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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 Chalé Mortymer

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Darius Mortymer
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MensagemAssunto: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQua Jul 18, 2012 6:23 pm

Chalé Mortymer Housemort
:: Chalé Mortymer ::


Os sussurros das árvores pode ser escutado quando um vento ou uma brisa brinca com as folhas da floresta em volta. Há quem diga que a casa é amaldiçoada e poucos são os trouxas que dela se aproximam.

Mas o receio que ronda o chalé é puramente um encantamento resultante um segredo botânico. E os habitantes do chalé nem de longe são pessoas de má índole... São bruxos, mas não comem criancinhas e nem sacrificam animais em noite de lua cheia (exceto se isso for necessário para alguma poção). É a residência dos Mortymer! O jovem Darius e sua filha Emily.

A casa é de madeira, aconchegante e com lareira. Com dois quartos, uma cozinha, uma sala e um porão por sobre a colina. Visitas são bem vindas... Quando avisadas com antecedência.

A casa é cercada por um jardim e um bosque com plantas... temperamentais. Os carvalhos podem atirar bolotas, os pinheiros se movem e agarram os visistantes indesejados e as raízes de bétulas podem fazer tropeçar. Para entrar nos terrenos sem ser incomodado, reverencie as plantas. E cuidado com o caldeirão na porta da casa... Ele morde!
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Emilly S. Mortymer
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MensagemAssunto: Re: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQua Jul 18, 2012 9:24 pm

29 de Julho de 1805
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Emilly S. Mortymer
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MensagemAssunto: Re: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQua Jul 18, 2012 9:27 pm

Chalé Mortymer Tumblr_lxq2u3cKjC1qa7enqo1_250
-.Ai… -Murmurei ao tropeçar de novo na mesma pedra. E ri, sentindo o gatinho que eu segurava se segurar mais firme em mim com suas garras. E olhei pro chalé com um sorriso, minha mãe provavelmente iria gostar de morar ali. Eu tinha quase certeza. E caminhei por entre as plantas, rindo do balançar das arvores. E não conseguindo desviar o caldeirão que mordia. Eu ia um dia ser devorada por ele, mas meu pai não me ouvia.

Sim pai, eu havia ganho um pai, a verdade ele sempre foi meu pai, mas nós dois não sabíamos. Estávamos nos acostumando aquilo, na primeira noite foi muito estranho, tipo eu ali e ele, que no meio da noite lá estávamos nos dois a fazer cupcakes e chocolate quente., rindo de algo tolo e ficando em silencio enquanto comiamos. Tínhamos isso de bom, respeitávamos o silencio um do outro.

-Viu Stellar, é aqui que você vai morar... -Murmurei a gatinha, sorrindo com seu ronronar. E subi correndo as escadas, entrando em casa e sentindo o cheiro de nada mais e nada menos que sopa de abobora e pão com queijo assando. Eu amava aquele cheiro. E saltitei até a cozinha pigarreando de forma engraçada. -Testando seus dotes culinários Sr. Darius... Vai tentar trazer alguma futura Sra pra cá? –Brinquei indo até ele e lhe dando um beijo na bochecha, desde que eu fiquei doente na ala hospitalar, e soube que na verdade eu não tinha a idade que eu pensei que tinha, que a mulher teoricamente morta dele tinha me torturado. Bem tudo foi mudando. Era bom ter alguém que se preocupava comigo...

Era incomodo ficar ali, tomar aquelas poções, era como se minha mente fosse explodir a qualquer momento. Havia uma dor anormal, nela e em mim. Não era por causa do crucio que eu havia descoberto terem dado em mim, era algo além, desde o momento em que eu ali acordei. Tudo doía em mim. E senti alguém passar a mão na minha cabeça e me virei vendo ali o homem que até então eu somente tratava como Sr Darius o mestre em poções... Mas agora.. Meu pai.
-Sim ainda doi... o.. Sr.. digo você tá melhor? -Perguntei baixinho, eu não confiava muito em o encarar. Eu não sabia até que ponto ele ficou feliz com aquilo ou não. E se ele não me quisesse? Eu teria de ir embora dali depois de saber a verdade? -Só pensando...-Murmurei sentindo ele se sentar ali na cama e me virei o encarando, havia tanta coisa que eu queria dizer, saber, perguntar. E de repente eu apenas me via querendo ficar em silencio, e quando eu me vi, estava no colo dele, abraçada a ele apertado.
Eu sempre quis saber como era ter um pai, como era abraçar. Saber que alguém além de mim mesma atualmente se importava comigo. E ele estava ali, ele era real. O apertei mais, sentindo ele retribuir e pouco me importei com as perguntas, com minhas duvidas. Ou a dor que ainda não me permitia raciocinar direito.
-Não me deixe, papai. -Murmurei baixinho, não sabendo se ele ouvira ou não e não sei quando adormeci, se foi no começo da musica que ele cantava baixinho ou co cafuné que eu recebia. Mas quando acordei no dia seguinte, estava eu e ele tortos na cama, e o Sir Thomas enfermeiro, nos encarando e murmurando que éramos uma família que dava trabalho, e eu ri, sim ri, notando seu olhar sem entender, e vendo meu pai acordar, e eu falar, que éramos uma família que dava trabalho e de repente ele também ria comigo. A tempestade parecia ter ido embora...


-Ahh você sempre desvia do assunto.. e sim é uma Gata... Stellar, esse é seu avô Darius. –Falei segurando a gatinha na altura do rosto dele. Vendo esta simplesmente lamber seu nariz e ri animada a abraçando junto de mim. -Se foi cara? Ahn? Ahhhh não eu ganhei!!! Do Jimmy de quem mais? Ahn?-E arregalei meus olhos ao ver ele se queimar e praguejar, péssimo sinal.

-Sim Jimmy, estagiário e MEU amigo... E daí que ele é mais velho, ele ainda é meu amigo... Pai passei um ano com ele, e ele não fez nada de errado comigo....-Falei dando os ombros, eu não entendia o motivo dele ficar sempre assim, até que a Senhorita Bridget e Helga me explicaram ser ciúme. Bem eu havia ganho um papai ciumento. - Não, eu o vi no Beco... E sim já encomendei meus uniformes, vai ser tão estranho usar um uniforme, mas ficaram bonitinhos...-Comentei coçando minha bochecha e soltando Stellar pra ela conhecer a casa Nova. E me sentei na mesa da cozinha balançando minhas pernas.

-Pai… -Chamei olhando pra ele e quando ele se virou sorri. -Como sabemos que gostamos de alguem? -Perguntei o encarando. Eu nunca havia podido conversar isso com minha mãe ela morreu e eu era novinha demais, e minha avó nunca sequer conversou comigo realmente.


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Darius Mortymer
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MensagemAssunto: Re: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQua Jul 18, 2012 11:22 pm

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Tinha sido difícil, mas finalmente eu conseguira. Um lugar calmo e tranquilo para começar a vida! Tudo de novo... E agora eu não estava sozinho. Tinha uma filha. Eu sei que a casa não era exatamente o melhor que os galeões podiam comprar, mas com as minhas economias aquela cabana fora a única opção. Não importava o luxo, mas só o fato de estar ali, com a minha garota, em paz e protegido era ótimo.

Nos dois últimos meses tanta coisa tinha acontecido... Eu quase fora envenenado pela minha ex-mulher louca que eu julgava ser uma defunta, e só fui salvo graças ao maldito estagiário do Damian que me encontrara e por acaso conseguiu localizar um bezoar antes de eu sufocar. No mesmo dia, eu tinha descoberto que Emily era minha filha. E em menos de três semanas depois, estava eu participando de uma revolução em pleno Ministério da Magia e lutando contra uma bruxa sanguinária. Era um milagre eu estar vivo...

- Aught! – gemi de dor com o calor da bandeja. Eu acabara de queimar a mão dos pães de queijo, quando a menina chegou. – Ah é você, Emily... Não me diga que o caldeirão te mordeu de novo? – sim, tínhamos um caldeirão adestrado de estimação que eu enfeitiçara. – Sim, to fazendo umas coisinhas pra janta... – e quase derrubei o caldeirão de sopa de abóbora quando ouvi o comentário seguinte. – Senhora? Que senhora? – senti minhas bochechas corarem um pouco. Esse não é o tipo de assunto que pais tem com filhas, certo?

Coloquei o caldeirão de sopa na mesa e os pães de queijo em um cesto. Tirei o avental, enquanto a garota se sentava, perdida em seus devaneios... Uma senhora Mortymer. Não sei... Depois de tudo o que eu passara com Claire, e ainda mais sabendo que ela talvez ainda não tivesse batido as botas definitivamente, eu não conseguia me imaginar casando novamente. Quer dizer... Havia a Bridget. Mas éramos só amigos e ela me fazia rir as vezes, quando tropeçava ou ficava sem jeito quando se aproximava de mim.

- Mas não é hora de falarmos da minha vida particular, e você não deveria estar com animais na mesa. É hora de comer! – falei, colocando os pratos sobre a mesa. – E esse bichano, que tá fazendo aqui? – é claro que era uma gata como verifiquei, passei a mão nela. – Tá, não precisa esfregar ela na minha cara também... – afastei o gato rindo. – Quanto custou? Parece ser de raça... – analisei, mas com o comentário de quem dera, virei os olhos. – É uma vira-lata. – e fechei a cara ao tentar colocar uma travessa de sopa. – Aught!

Droga, essa era a segunda queimadura da noite. Tô me sentindo meio lesado... Eu preparo poções há séculos; mexo com ingredientes perigosos e explosivos, raramente tenho acidentes e uma simples janta me faz me queimar novamente. “Ótimo, Darius!” pensei com raiva.

- Esse Jimmy viu... Eu não estou com ciúmes, só que ele é mais velho! – escutei os argumentos dela e desisti. – Quando você o encontrou pra ele te dar essa bola de pelos? E já viu o seu material pra esse ano mocinha?

Ah, tinha essa novidade também. Esse ano ela seria aluna de Hogwarts. Bem... era o certo a fazer. Pelo que eu tinha entendido, esse era o plano de Amanda desde o começo: mandá-la para Hogwarts. Mas sua morte e a avó de Emily meio que impossibilitaram isso, seguido da louca obsessiva da Claire... Mas eu queria que ela estudasse, embora ficasse meio curioso pra saber como seria dar aula pra minha filha. Peguei uma colher e levei a boca para um longo gole de sopa. Mas a pergunta a seguir me fez engasgar e tomar creme de abóbora pelo nariz.

- Gostar de alguém? O.O – peguei um guardanapo, e me limpei. – Bem... Você simplesmente começa a gostar da pessoa. – era tão óbvio não? Quer dizer, é complicado de dizer, mas fácil de entender... Ou não? – Você meio que se aproxima da pessoa aos poucos... E aí as coisas vão acontecendo naturalmente. Começa a sentir que quer a pessoa como algo além de um amigo. Sente calafrios ou borboletas na barriga. O coração palpita mais forte... E meio que você fica com vergonha de parecer um hipogrifo desajeitado pra ela... – certo, acho que a mulher ruiva não deveria aparecer na minha mente nesse momento. – E de repente, se a pessoa sentir o mesmo por você, você sabe... – não, ela não sabia. Céus, como explicar pra ela?

Corei um pouco com a pergunta seguinte dela. É nessas horas que eu me sinto sem mãos tentando segurar um caldeirão.

- Por Merlin, acho que realmente preciso achar uma Sra. Mortymer pra te ajudar... – disse rindo. – Mas você não está gostando de ninguém não é mesmo? – ri nervoso. Não era uma pergunta, era mais uma... Afirmação com a qual ela tinha que concordar.

- Mas você ainda não me disse o que achou da nossa casa... – perguntei rindo. – Sei, o caldeirão... – ri dela resmungando sobre o item que eu encantara. – As árvores? Ah, não foi nada demais... Eu conhecia uma poção fertilizante bem útil; usei um encantamento de animação e proteção e acho que tivemos um bom resultado. – tá certo que o pinheiro ter segurado a Emily de cabeça pra baixo enquanto o carvalho atirava bolotas na barriga dela já no primeiro dia causara uma má impressão. Mas fazer o que? – E O QUE ESSE GATO TÁ FAZENDO DENTRO DA MINHA SOPA? – falei assustado, quando Stellar simplesmente mergulhara no meu prato.

Adeus Merlin! Acho que essa filha finalmente vai me fazer ter rugas de velhice... x.x


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NOTES Primeiro post do Darius oficialmente sendo pai... haha Melhora com o tempo, mas curti... XD
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MensagemAssunto: Re: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQua Jul 25, 2012 3:20 pm

Não que eu estivesse totalmente acostumada a ter alguem cuidado de mim, e eu cuidando de alguem. No caso meu pai. Mas acho que eu e ele, estávamos nos adaptado bem a essa rotina, eu acordava fazia café pra gente, ele fazia almoço, eu colhia verduras na pequena hortinha que montei, ele plantas para poções, eu lia, ele lia. Era tranquilo viver com ele. E de noite ficávamos sentados na varanda quando o céu tava estrelado ou dentro de casa comendo algum doce que eu tenha feito.

Eu não tinha do que reclamar. Não tinha mesmo, era como um sonho realizado. E havia tantas coisas e duvidas, na verdade uma delas surgiu depois de passear com Jimmy quando ele me disse, que a avó dele havia avisado que ele deveria me respeitar e ficar longe de mim por eu ser aluna e ele estagiário. E eu não entendi bem, e prometi a ele que nada mudaria, afinal ele me devia ainda algumas jogadas que havíamos empatado em pontuação. Mas havia uma duvida, que estava comigo a mais de um mês, e decidi fazer a pergunta ao meu pai e sua reação? Bem foi pior do que no dia em que eu disse que dormi abraçada ao Jimmy.

-Pai, o sr tá bem?-Perguntei ao ver sua reação. Ouvindo a explicação dele. E não fazia muito sentido, como eu poderia sentir borboletas dentro de mim? O.O apesar de eu estar inovando em receitas, ainda não comia borboletas vivas O.O. -.Acho.. que entendi.. e não.. Não gosto de ninguem. Quero dizer.. nunca senti nada se mexer dentro de mim... -Murmurei dando os ombros e começando a tomar a sopa que ele tinha preparado. Tava boa!!!

-Eu gostei da casa, é bonita e muito confortável. Só aquele caldeirão.. Ele me morde! -Falei me defendendo e acabei rindo, okay eu assumia, adorava provocar o caldeirão e depois sair correndo. Mas nem sempre corria rápido e pimba, dentada no bumbum, perna. Era uma sina aquilo. -E as arvores? Achei tão divertido, outro dia fiquei pendurada em outra de novo. -Falei as gargalhadas, eu achei bem legal tudo ali ser mágico. Era tão bonitinho ai lembrei o que eu queria perguntar. -Posso fazer um jardim de florzinhas em frente a nossa casa pai? -Questionei animada, tínhamos plantas sim, mas não flores. Eu achava legal ter flores, vovó odiava...

-Que gat? AHHH STELLAR!!!! -Berrei tirando a gata suja de sopa do prato do meu pai e peguei minha varinha a limpando rapidamente. -É que sua sopa tá tão gostosa, que ela não resistiu pai... –Murmurei rindo da expressão dele e limpei a mesa rapidamente, colocando leite pra ela no chão em um potinho. E limpei seu prato e coloquei mais sopa. Fazendo minha expressão de: ai desculpa.

-Prometo educar bem ela... Posso ficar com a gatinha não posso? Posso? -Perguntei sorrindo. Eu havia pedido tanto ao Jimmy, agora que ele tinha me dado, poxa eu queria ficar com ela. Imagine em Hogwarts, ia ser tão divertido ter um bichinho de estimação. -Ahh pai vou fazer hoje, flan de baunilha com chocolate.. Sim aquele…Nossa que ave bonita! -Falei vendo um falcão bonito entrar com uma carta e piar a jogando em cima de mim e indo embora. -Podemos ter um falcão? -Perguntei rindo vendo de quem era a carta e sorri. -Professora McNach…. Ahhh que bonitinha ela mandou biscoitos pra mim... Ahh essa é sua pai. -Falei tacando o outro envelope dela pra ele, e gargalhei dela falando que Sunny quase explodiu a cozinha fazendo minha receita, e que aquilo era o que tinha sobrado e se salvado.

-Pena que a Sunny não é aluna... seria legal ter ela como colega de classe, eu me sentiria menos desastrada... –Murmurei pensativa tomando minha sopa e olhando meu pai sorrindo que nem um bobo. -Pai… tem borboletas no seu estomago? -Questionei sorrindo, e comecei a rir da expressão dele.

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MensagemAssunto: Re: Chalé Mortymer   Chalé Mortymer Icon_minitimeQui Jul 26, 2012 11:06 pm

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Na vida a gente cresce. Estuda. Trabalha... Começa até a se relacionar com outras pessoas. Prepara poções e ocasionalmente até explode algumas. Daí você casa, e descobre que sua esposa é uma louca maníaca galinha que te bota chifres e com sérias tendências a assassina em série. Vai preso em Azkaban por ter tentando matá-la... E de repente você descobre que tem uma filha adolescente. E todo o sentido da sua vida perde a lógica quando você vê o gato dela dentro do seu prato de janta, e se pergunta: Onde foi que eu errei?

- A sopa é gostosa, mas que eu saiba gatos comem ratos, filha. – resmunguei, enquanto Emily ia me servir um novo prato. O gato tomava leite num pires e olhei pra ele ronronando nervosamente de volta. – Oi? Ah não! Só estava olhando pra ela... – ri sem jeito quando a menina me pegou imitando um gato nervoso. – Você pode ficar com ela sim, desde que cuide dela e eduque. Não quero ver ela fazendo as necessidades por aí e você precisa estabelecer pra ela os limites entre a minha comida e a comida dela, ok?

Voltei a atacar a minha sopa desgatificada, pensando em como seria aquele novo ano em Hogwarts. Emily teria que aprender a lidar com uma nova realidade, e isso me assustava um pouco. Seria um choque de realidades, pra ela que fora estagiária até o ano passado e subitamente se descobrira aluna... E ainda havia o caso de Claire. Ela havia morrido segundo a última edição do Profeta Diário, e pelo que eu soubera tentando matar Agatha Mitchell. E ela seria colega de Emily...

- Flan de Baunilha??? HUN! Você sabe que eu adoro esses doces... – mas fui interrompido de falar em como estava sendo mal acostumado e com chances de desenvolver diabetes, quando uma ave entrou em voo rasante pela janela da cozinha. – Um falcão? – estranhei. - Definitivamente essa é a noite das criaturas estranhas dentro de casa... - mas eu conhecia ele de algum lugar. Olhei de relance pra ele, e vi Emily começar a rir quando eu soltava a carta que viera para mim.

Analisei o pergaminho quando Emily me passou a carta; a caligrafia fina em roxo não me era estranha... Caprichosa e com voltas e traços concisos. Mas não foi a letra que me fez identificar quem me enviara a carta. O falcão não me era tão estranho quanto o odor do perfume da carta... Algo que eu já sentira em Hogwarts.

- É da Bridget... – falei sem pensar, sem dar ouvidos para o comentário de Emily. Logo depois fingindo uma tosse pra disfarça como ficara sem jeito.

Eu obviamente não a abriria ali, a mesa. Quer dizer, pelas minhas experiências prévias, uma mulher não mandaria cartas perfumadas pra dar um "Oi colega de trabalho, minhas férias em Cancun estão ótimas! Aliás, tome biscoitos pra sua nova filha!".

- Sunny explodiu a cozinha? – eu ri da expressão da minha filha, pensando na reação de Bridget aquele 'acontecimento bombástico'. – Merlin nos salve de saber o que aconteceria nas minhas masmorras se vocês duas estudassem juntas. – virei a carta nas minhas mãos, um pouco mais ansioso. – Borboletas no estômago? É claro que não menina, que pergunta boba... – eu contradisse um pouco sem jeito.

Mas não posso mentir, eu estava ansioso e um pouco temeroso mesmo. A última carta de mulher que eu recebera assim... Bem, fora uma anônima que me fez descobrir que eu tinha levado um par de chifres há cinco anos atrás. Essa seria o que? Que eu tinha adotado a filha de outro? Virei a sopa rapidamente e engoli dois pãos de queijo rapidamente...

- Vou subir para o meu quarto. – anunciei finalmente, após terminar de comer. – E não deixe seus vegetais de lado mocinha... – apanhei a varinha e movi, fazendo dois pedaços de brócolis e uma cenoura flutuarem do pires de leite da mascote para o prato dela de novo. – Que eu saiba gatos, como Stellar, não apreciam sabores clorofilianos e não precisam de fibras e sais minerais como você. – tá foi um pouco nojento isso, quando paro pra pensar agora. Mas um pouco de imunidade a toxoplasmose não vai fazer mal a Emily... (E que a Assistência social não leia isso...) – Boa noite filha! – beijei a testa dela e subi apressado, com a carta na minha mão, escutando os risos dela. – Borboletas no estômago... Cada uma! – era exatamente o que eu sentia, mas ela não precisava ficar sabendo.


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NOTES Ações Finalizadas! Espero que curta cogumela...
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