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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 Love The Way You Lie - 05.09.1805

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Christopher Doblas
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Christopher Doblas


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MensagemAssunto: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeSeg Jul 23, 2012 10:43 am

RP FECHADA

- Love The Way You Lie -



Love The Way You Lie - 05.09.1805 55.Love The Way You Lie - 05.09.1805 Iconchris
Anne L. Marillier & Christopher Doblas


05 de Setembro de 1805, 10h30
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Christopher Doblas
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeSeg Jul 23, 2012 1:04 pm


Faltava agora menos de um mês pra o campeonato inglês de Qudribol começar, os treinos estavam sendo duros e a cada dia mais cansativo, entretanto ainda tinha outros compromissos. Além do compromisso de ter que estar em ótima forma física para o começo do campeonato tinha o compromisso fora dos campos. Por ser uma das principais estrelas de um esporte que ainda estava ganhando a sua grandeza ele era muito requisitado. Mas para sua sorte, ou até uma forma de estratégia, marcava seus compromissos extra campo sempre em finais de semana.

Era um domingo não muito quente, o sol fazia a sua parte, apenas uma pequena parte. Iluminava, mas não esquentava. E as ruas do Beco Diagonal estavam vazias na hora que chegou. Era por volta das nove horas da manhã, logo ele teria uma sessão de autógrafos com fãs. Tudo para não só divulgar a nova temporada, como também o lançamento do novo uniforme do Chudley Cannons, o time atual campeão europeu e nacional, e pelo qual era o capitão e goleiro.

Christopher chegou até a porta da loja Artigos de Qualidade para Quadribol e já se deparou com alguns pequenos bruxinhos e bruxinhas, aquele foi o primeiro momento para seu autógrafos. Apanhou a pena de um pequeno e colocou a assinatura em todos os cartazes. Naquela época as fotos ainda não existiam, então nos jornais apenas tinham matérias e desenhos cartoonizados, ou até mais fieis ao atleta. Não demorou muito pra ele estar rodeado por muitos e ele riu bobo com o assédio. E por mais que adorava aquele todo chamativo que as crianças faziam ele foi salvo pelo filho do dono da loja que o puxou e avisou a todos que logo a loja iria abrir e todos poderiam ter seu autógrafos.

- Calma, crianças! – acalmou o jogador adentrando a loja na companhia do filho do dono, Thomas. Assim que entrou na loja o dono, Sor Jonas McRoy e sua esposa Olivia McRoy, lhe deram um abraço caloroso. Era conhecido da família, foi por causa do casal que ele começou no esporte, o esporte que hoje ele vive e respira.

- Então lembrou-se dos velhos aqui? – indagou Jonas, e o jogador não pode deixar de sorri e dar mais um novo abraço no homem. – Oras, sabe que nunca me esqueci de vocês... Por isso mesmo faço sempre questão de vir aqui ter minhas sessões de autógrafos. – respondeu olhando para todos e observando o local. Como tudo havia mudado em dez anos no esporte, ele estava no time que seu pai havia montado e hoje era uma das maiores estrelas do esporte. Teve muita sorte, mas o talento nunca lhe faltou, como não faltava a Thomas McRoy. – E você Thomas? Quando poderemos jogar novamente? – indagou o famoso.

Percebeu que o garoto corou um pouco, parecia que a resposta não era muito agradável, então se adiantou. – Bem... Espero que breve! – virou-se para o casal. – Obrigado novamente por ceder o espaço, senhor e senhora McRoy. – insistiu o jogador – Doblas, o prazer é nosso! Espero que traga a taça mais uma vez este ano! – comentou o homem, e os olhos do rapaz passou pelo local mais uma vez. Cheio de vassouras, desenhos de pomo, e desenhos dele. O casal era fã dele, sentiu seu peito estufar de orgulho, o esporte ainda estava se tornando popular e eles já eram fã desde a criação.

- Sabe que esse ano está mais disputado. Tem ótimos jogadores aparecendo, principalmente vindos daquela escola nova... Hogwarts... Se não me engano. – comentou andando até a mesa onde eles haviam separado para ele sentar-se, como sempre faziam. Ao fundo camisas do Chudley Cannos, com o modelo novo, e o numero 1 com o seu nome nas costas.

- Se quiserem podem abrir já a loja! – sugeriu sentando-se a mesa e umedecendo a pena no tinteiro. E foi isso que os McRoy fizeram. Abriram a loja meia-hora antes e logo ela estava repleta de gente, adultos e crianças, comprando materiais esportivos e pegando seu autógrafo. Sempre que fazia aquilo, o enchia de orgulho, sempre lutou para estar ali e agora colhia os frutos de sua batalha.

Em meio a sua felicidade avistou por trás da vitrine a figura feminina que o parou por um instante. Ouvia gritos ao fundo das crianças ‘Nós Venceremos!’ Olhou de relance para o local e acompanhou o andar da mulher até ela sumir em meio à multidão. Sabia que a conhecia de algum lugar, se levantou da cadeira, e então s crianças o fez voltar para a realidade, e tornou a dar autógrafos e a sorrir. Para onde ela foi? Seu coração pulsava mais acelerado...
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Anne L. Marillier
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeSeg Jul 23, 2012 11:13 pm


Domingo finalmente chegara. Não estava muito quente, mas estava do jeito que eu gosto! Simplesmente não suporto calor e hoje meus cabelos até estavam com uma cor alegre, umas mexas azuis vivas quase preenchendo meu cabelo castanho e curtos. Normalmente gosto de usá-los mais longos, mas vá competir com o meu controle de metamorfomagia? As vezes, impossovel. Enfim, é meu dia de folga e reze a Merlin que o Departamento de Aurores não me chame para cuidar de alguma missão ou encontro que deu errado porque Jace Wayland, meu melhor amigo, meu irmão de coração, decidiu brincar um pouco. Ele é mais velho que eu, mas meio criança, e juro, eu adoro isso em Jace.

E isso me lembra o porquê de eu estar no Beco da Diagonal a essa hora da manha. Ajeitei minha boina preta e segui pelas lojas, até achar a que eu particularmente queria entrar hoje. Artigos de Qualidade para Quadribol. EU sei como crianças bruxas adoram quadribol, principalmente meninos e ao ver Adam tentar montar uma vassoura lá em casa, eu simplesmente tive essa brilhante ideia. Comprar uma vassoura de bebê! E eu tenho a certeza que o menino de dois aninhos iria adorar.

Bati o pé no chão, um pouco impaciente, ao ver que a loja ainda não estava aberta e virei minha atenção para a minha bolsinha de moedas, presa no meu vestido, não ligando para a multidão que se formava na entrada e nem olhei direito. Devia haver alguma promoção, ou até um artigo que sairia novo. E eu esperava conseguir um bom preço, quem sabe regatear um pouco. Aos poucos as pessoas foram entrando e eu juro que senti um apalpão ali e aqui! Que gente safada minha Morgana! E eu fui entrando, praticamente sendo arrastada pela multidão. Okay, confesso que sinto um pouco de curiosidade para saber o que fez essas pessoas estarem de pé a essa hora. Mas tenho negocios a tratar.

Começei a empurrar a multidão, até ter acesso aos corredores laterais e respirei fundo. Merlin, parecia que tinha usado um corpete apertado demais! Ofeguei um pouco e me recompus o melhor que pude, tentando não olhar para as manchetes referentes a Christopher que se encontravam na loja. Tudo ali, me lembrava o homem que eu amei um dia. Por isso eu evitava à cerca de um mês em entrar naquela loja. E hoje tinha ganhado coragem. Então vamos em frente! EU sentia meu coração acelerado e suspirei, pensando na minha missão.

Certo, foco. Me concentrei e começei a andar pelo corredor à procura da secção de crianças e bebês. E não foi dificil encontrar. Sorri, vendo as coisas minusculas e detalhadas e me aproximei das vassouras, vendo as mais apropriadas para crianças de dois anos e com um preço razoável.

Estava passando os dedos pela cauda de uma vassoura, quando senti alguém se aproximando. – Poderia me dizer as propriedades dessa vassoura? É segura? – soltei as minhas duvidas e depois arregalei os olhos quando o senti cada vez mais proximo. E aquele cheiro. Eu nunca o esqueceria… Ouvi-o sussurrar o meu nome e me voltei vendo-o. – Chris… -meu coração batia rapido e podia jurar que sairia do meu peito. Senti uma vontade de o abraçar, mas não podia. Há quantos anos não estava assim frente a frente com ele? Cinco, seis? O que eu falaria para ele? Agiria como a adulta agora que sou ou brigaria? – O que está fazendo aqui? – perguntei impulsiva como sempre e me amaldiçoei. Entrelaçei meus dedos, apertando-os em forma de nervosismo e fui me encostando contra a estante de vassouras. – Então por isso toda aquela confusão na entrada principal – reclamei um pouco e quase bati com a cabeça por não ter checado se aconteceria algo na loja antes. - Eu li algumas matérias sobre você, conquistou muito – comentei, tentando fazer pouco caso e me virei de novo para as vassouras tentando achar uma ‘ancora’ para o que estava sentindo. Como era possivel, depois de tantos anos, Chris ainda mexer comigo e me fazer sentir vontade de beija-lo?
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Christopher Doblas
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeTer Jul 24, 2012 1:14 pm

Cada vez que me llamas
Que no me puedo controlar
Quiero tenerte en mis brazos

Christopher ainda dava seus autógrafos e sorria para cada criança que ia até ele, tão timida e corada. Ele já passou por isso uma vez, quando estava começando a jogar e teve oportunidade de jogar um jogo contra os Ballycastle Bats, onde o goleiro da equipe era seu ídolo, claro que foi diferente no final ainda conseguiu a camisa do goleiro para levar para casa. Hoje em dia, os dois duelavam um contra o outro, entretanto o goleiro e ídolo seu já estava no fim da carreira e ele ainda tinha mais uns dez anos de disputas e troféus a ganhar.

Ver o sorriso em cada criança o fazia se encher, ele não era tão ruim assim, claro que sempre pensava na sua imagem, mas tentava ser um exemplo pra os garotos mais novos, tentava ajudar que em meio a tempos de guerra o esporte poderia ser uma saída, e você poderia ser feliz através dele. O filho do casal se aproximou do jogador e segredou-lhe que daria uma hora de descanso para depois voltar a poder dar autógrafos, e ele concordou, sua mão doía um pouco, mas não deixou transparecer o incomodo apenas se levantou da cadeira e pediu desculpas, e que logo poderia voltar aos autógrafos.

Aquele era seu momento de fuga, poderia procurar pela moça que antes estava do lado de fora da loja e agora estava em um dos corredores, a avistou na parte de crianças, na verdade de bebês. Aquela loja tinha de tudo, e até para os pais fanáticos, como era o dele, para tornar o filho fanático. E de longe a reconheceu, aquele seu jeito de ficar para com o vestido negro e a boina de lado. Nunca a esquecera.

- Anne... – sussurrou o nome dela a suas costas, tentou encostar uma mão nela, mas lembrou-se do que ela havia feito, sua mente dizia uma coisa, mas o seu coração dizia outra, estava confuso. Sentiu o desconforto o incomodar. – Bem, estou aqui para uma sessão de autógrafos... – comentou timidamente, e olhou para as prateleiras, lembrando-se do que ela havia perguntado antes de reconhecê-lo, e sorriu voltando a olhar par ela.

Se aproximou lentamente dela e então ela se virou, e pode sentir o doce perfume que ela usava, aquele seu cheiro, o aroma que sempre adorou, fechou os olhos quando as memórias vieram do seu coração. – Pena não poder saber dizer se conquistou muito ou não... – respondeu triste. – Será que terei de perguntar para saber as respostas? Quando não posso lê-las em um pedaço de papel... – sussurrou no ouvido dela e sentindo mais o seu perfume, aquele perfume que ele nunca esquecera a fragrância. Mordeu o próprio lábio inferior e se aproximou mais dela encostando o peito em suas costas e esticando o braço para apanhar uma vassoura da estante, tentando fugir das lembranças.

- Sugiro que leve essa... – comentou se afastando dela e mostrando a vassoura que havia pegado. – Não voa mais de dois metros de altura, e é para crianças até quatro anos. – sabia muito sobre vassouras, sobre goles, e sobre pomos. Sabia tudo sobre Quadribol. E se aproximou dela novamente para entregar a vassoura. – Desculpa minha curiosidade... – pensou um pouco – É para seu filho? – não sabia mais nada sobre ela, desde o momento que ele saiu de casa para seguir a carreira no Quadribol, e ela saiu para o Departamento de Recrutamento e Treinamento de Aurores. E por mais que a resposta fosse positiva ainda sentia algo por ela, ainda se sentia atraído e queria tocar em seus lábios.

Então seus olhos saíram dos dela quando ouviu seu nome. Era uma criança que vinha pelo outro lado do corredor, e pelo andar todo descontrolado dava a entender que ela aprendera a andar há pouco tempo. Sorriu e agachou, abriu os braços e deixou-a ir de encontro a ele, sorriu mais bobo e afagou o cabelo dela, e logo a mãe apareceu, e ele ficou todo sem graça, com o jeito como ela lhe tratou, ela parecia ter dado em cima de si. E corou um pouco quando voltou a ficar sozinho no corredor com Anne Marillier.
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Anne L. Marillier
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeTer Jul 31, 2012 8:26 pm


Sim, eu definitivamente me sentia uma idiota neste momento. Logo eu, que era a cabeça para o planejamento de missões e sempre atenta a todos os detalhes, tinha cometido uma falha dessas. Não ter checado que evento ocorreria na loja e agora estava cara-a-cara com Christopher e me sentia despreparada, como se estivesse lutando contra um Death Knight pela primeira vez. Só que era mil vezes pior, porque mexia com o meu interior. Meu coração palpitava tão depressa e sentia minhas mãos suadas de nervosismo. Não, eu não estava preparada para esse reencontro.

Tentei ser cortês, calma, comentando e perguntando o porquê de ele estar ali. E meu Merlin, eu só tinha duas vontades. Fugir dali a sete pés, como uma cobarde - que não sou -, ou brigar por ele me ter machucado tanto e por ainda o amar, após tantos anos… Foi quando me virei de costas e tentei respirar normalmente, sentindo ele próximo de mim. Próximo de mais, já que poderia sentir a sua respiração no meu ouvido. Era verdade, ele não poderia saber muito de mim, pelos jornais. Talvez uma matéria ou outra, e é claro, o que falavam pelo Ministério. – Eu também fui longe, consegui muito mais do que alguma vez sonhei… - era tudo o que eu conseguia dizer no momento, porque segundos depois senti o peito dele encostado contra as minhas costas. E meu corpo aqueceu, com as lembranças.

Christopher pegou numa vassoura e se afastou e eu consegui me virar um pouco mais recomposta. E é claro, tentando controlar minha magia de nascença que às vezes se mostrava nos momentos mais inoportunos. Vi a pequena vassoura na mão dele e a analisei. – Não poderia ter melhor vendedor que você, acho que só confiaria plenamente na sua palavra – comentei, soltando o primeiro sorriso desse encontro, pois sabia que essa era a sua paixão. E quanto a Quadribol, ele estava sempre certo. Chris se aproximou de novo e eu peguei na vassoura, ouvindo a pergunta que deveria estar nos lábios dele, desde que me tinha visto naquele corredor. Ele pensava que eu tinha um filho.

– É para… - mas não consegui terminar a frase, porque logo depois uma criança apareceu correndo e se jogou nos braços de Chris. Juro que senti meu coração apertar e até derreter um pouco. Sabia como ele adorava crianças, e esse era um dos seus sonhos comigo. Mas eu queria conquistar profissionalmente e ter estabilidade na minha vida antes de assentar e casar. Mas essa foi uma das coisas que o homem nunca tinha compreendido. Eu nunca pudera fazer nada por mim mesma. Sendo pobre, estive submetida as rigorosidades da minha familia e ouvindo eles dizer que meu casamento com Chris nunca deveria acontecer, por ele rico. Talvez esse fosse um dos factores que me fez ir em frente. Queria mostrar que eu também poderia ter dinheiro e conseguir ser digna para ele.

Foi só quando a mãe da criança apareceu que eu voltei a realidade. E confesso que tive que me controlar para não enlaçar a cintura do homem, como um sinal de ele ser meu. Aquela descarada estava dando em cima de Chris, com uma criança no local. Acho que ela notou meu olhar, porque logo tratou de ir embora. Mas o dano já estava feito. Eu estava com ciumes, e meu cabelo tinha ficado vermelho, assim como o meu rosto, corado. – Não têm noção do ridiculo?! –soltei irritada e cruzei os braços, vendo Chris rir de mim. – Do que está rindo? – comentei e levantei uma sobrancelham com a resposta. Ele parecia feliz. - Eu não estou com ciumes! De você? Nunca! – claro que eu estava! Mas nunca daria o braço a torcer. – Eu tenho coisas mais importantes para me preocupar do que com quantas mulheres você sai por dia! – ele se calou e olhou sério para mim. Acho que tinha tocado num ponto sensivel. Vá, eu não sou cega assim. É claro que Chris fazia furor com a população feminina, ainda mais sendo jogador de quadribol e rico. – Não, eu não quero saber. Não tenho nada haver com a sua vida – reclamei e me encostei na estante quando ele se aproximou mais de mim, com um olhar perigoso. Eu conhecia aquele olhar. E eu me daria mal. – E respondendo a sua pergunta anterior, eu não tenho filhos ainda. Apenas afilhados – os olhos de Chris brilharam mais e eu olhei para seus lábios, lembrando de como eu me entregava para eles. Mas tinha que ser forte e coloquei a vassoura entre mim e ele, como servindo de barreira.
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Christopher Doblas
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeSex Ago 03, 2012 10:52 am


Para Chris, o que você está fazendo..., pensou enquanto olhava para a garota com aquele olhar de a querer para sempre, como foi no passado, ela me deixou, ela não quis ficar ao meu lado é só isso que eu tenho dela, solidão e tristeza. E tudo aquilo veio a tona quando ela mostrou o seu lado, mostrou os sentimentos, muito mais do que estava escritos no olhar dela. Christopher já tinha acostumado com os ciúmes dela, mas naquele momento teve apenas vontade de rir, sim, era melhor rir do que chorar, chorar e cai aos pés dela e dizer que sempre a amou, e de que não suportou viver sem ela, mas cada um fez sua escolha.

- Está com ciúmes! – comentou entregando o que sabia dela. E era verdade, ele sabia muito sobre ela, e havia coisas que nem o tempo poderia deixar que a memória apagasse. Era como se o cérebro havia separado as memórias sobre ela, mas o simples toque, a simples fragrância, reviveram seus antigos sentimentos, seus antigos instintos. É mesmo, então por que está agindo assim, querida? Pensou observando os cabelos dela ficarem ruivos de uma hora para outra, ela sabia controlar muito bem esse seu dom de metamorfomaga, entretanto sempre tinha esse problema perto dele.

A boca de Christopher se torceu como a infelicidade do que a mulher havia lhe dito, não devia falar aquilo, principalmente a sua frente, era sim uma preocupação dela e via não só nos cabelos como em seu olhar furioso e questionador, mas guardou a resposta para si, não queria mais discussão com ela, pelo menos não naquele momento, não naquele local. Entretanto estava divertida aquela conversa. – Sabe... – começou, mas não chegou nem a terminar, só havia feito aquilo para perturbá-la. Pobre Anne, não sabe nem o começo e já tem medo do fim, pensou o loiro vendo ela se afastar. E a olhou de cima a baixo e deixou o sorriso aparecer entre os lábios. – Afilhados são sempre bem vindos... – sussurrou se aproximado da mulher. E ela se defendeu com a miniatura de vassoura, se o conhecesse bem era melhor não ter colocado aquele objeto entre eles. – E eu conheço os pais? – indagou. Sabia que a família de Anne era quase toda vassala de seus pais, e Anne vinha de uma família bem menos inferior, por isso trabalhou com a mãe no castelo de seus pais, mas nem isso a afastava de si, não se importava com sangue ou brasão, apenas com o amor que nutria por ela, e por mais que sofresse todos esses anos, ainda assim era mais forte do que ele.

Chris não chegou a ir adiante, percebia que pelo olhar ela queria uma coisa, mas pelas atitudes, outra. Não iria investir tanto assim, ainda mais em um local muito movimento como a loja Artigos de Qualidade para Quadribol. Sorriu insatisfeito, deveria também decidir, na verdade não deveria nem tentar. – Poderia entregar o presente pessoalmente ao seu afilhado? – indagou tirando a vassoura das mãos dela. A vassoura não era pequena, era do tamanho das pernas do rapaz, mas aquela desculpa era apenas uma iniciativa. – Pelo menos assim não precisaria me seguir... E teríamos um encontro tecnicamente mais agradável... – sugeriu sorrindo.

Saber um pouco mais sobre a vida dela, sobre o que ela havia feito nesse tempo em que estiveram separados era interessante, para saber se ela havia realmente esquecido dele, mas sua consciência ainda o mantinha na realidade. Alguns queria esquecer o passado, mas o que fazer quando o passado virava o presente, e o agora poderia ser mais forte do que qualquer amargura e tristeza que uma vez pudesse ter sentido. – Entretanto, você nunca me procurou... – e esticou uma das mãos até o rosto dela e ela desviou a cabeça. – Sempre soube onde morei, soube bem demais... Mas nunca foi atrás de mim. – comentou o que realmente havia pensando. – Então por que deveríamos nos encontrar? – a consciência começava a falar mais forte. E a coloração do cabelo dela começava a mudar, começava a voltar ao normal.

Na verdade quem queria sair era ele. E ela sabia disso. Ele também não havia ido procura-la, nunca moveu um dedo para saber como ela estava, até as noticias dela no Profeta Diário havia pulado. Procurou por ela durante um ano, e sabia onde ela estava, mas tinha o coração partido, ainda o tinha partido, mas a ver, estar perto dela, sentir seu perfume, ver seus olhos brilharem, o fez lutar contra a razão e deixar o coração seu unir.
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Anne L. Marillier
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeDom Ago 12, 2012 11:58 pm


Eu sempre tive muito orgulho do meu auto-controle, sendo capaz de esconder minhas emoções e até dominar meu dom de metamorfomagia. Afinal, eu sou uma auror e não poderia simplesmente ser desmascarada durante uma missão. Mas tinha algo em Chris, que simplesmente me fazia parecer uma menina de novo. Voltei a sentir todo aquele redomoinho que não devia, e o facto de que ele não deveria ter me abandonado e me deixado sozinha. Com 18 anos, eu era nova demais para enfrentar o mundo bruxo sozinha, e apesar de me ter fortalecido e me tornado na mulher que eu era agora, confesso que precisara e sentira muito a falta de Christopher. Mas foi como ele tinha escolhido.

Respirei fundo e tentei recuperar meu controle, minha sanidade e me focar no porquê eu estar naquela loja àquela hora. Eu devia isso a meu afilhado que sempre me fazia rir, mesmo nos dias em que eu estava mais cansada. E me fazia bem. Não lembrar que aquele homem ainda mexia comigo, após tantos anos. Eu teria que tomar cuidado para não reencontra-lo nas próximas décadas. Jace teria gargalhado se tivesse-me visto nesta situação. Totalmente emotiva e sem saber como agir pela primeira vez em anos. – Não, eu acho que não conhece… - como ele poderia? Não era ninguém da minha família. – O pai é um grande amigo meu, trabalha comigo. – comentei e nem sei porque disse isso. Não precisava dar tantos pormenores… Chris já não fazia parte da minha vida há tanto tempo…

Estava segurando a vassoura com força, entre mim e Christopher, e confesso que no fundo eu sabia que aquela pequena barreira não serviria de nada se algo tivesse que acontecer. Mas eu não podia. Ele tirou a vassoura das minhas mãos e eu olhei para ele, enquanto a avaliava. – Eu não sei… vai ter uma festinha de aniversário – comentei. Claro que a Adam conhecia Chris, apesar de ter três aninhos adorava quadribol e tudo o que era referente. Seria uma surpresa agradável para a criança ver seu ídolo, passando pela porta.

Mas eu deveria deixar? Com isso Chris entraria aos poucos na minha vida, iria conhecer onde eu vivia e com quem eu falava. Mas eu tinha que pensar na carinha de felicidade de Adam. – Sim, acho que não teria problema, ele gostará de te conhecer. – levantei o rosto olhando directamente para o homem e depois arqueei a sobrancelha. – Eu não estou lhe seguindo! – retorqui, mas Chris continuou não ligando. Ora essa, como ele insinuava algo assim? Eu estava descansadinha da vida até ele aparecer nas minhas costas como se fosse um vendedor da loja!

Eu não queria brigar, não onde tanta gente podia nos ouvir e quase podia sentir que os fãs de Chris se aproximavam tentando descobrir quem era a mulher que atraia tanto a atenção do jogador para demorar tanto tempo. E eu queria gritar para eles, e para todas aquelas galdérias que olhavam Chris como se ele fosse um pedaço de carne, que o homem era meu. Mas não é, já fora. Suspirei derrotada e me encostei contra o pilar – Não fui eu que quis terminar assim de repente, sem podermos tentar conciliar nossas vidas, com o rumo que tomaram no passado. – sussurrei o que estava preso há anos dentro de mim. E como eu o odiava por me ter abandonado. E me odiava por ainda sentir algo por Chris.

Não, eu nunca o procurara depois disso. – Você não pode me culpar, também nunca foi atrás de mim, nunca me procurou. – porque deveria ser eu a dar o braço a torcer? Desviei o rosto magoada quando ele levantou uma mão para me acariciar. Não fui eu que agira mal na época. Chris era egoista demais, mimado demais. E porque, depois de tantos anos eu ainda sentia vontade de chorar por o que aconteceu? – Você não se importava. Teria feito diferença se eu fosse atrás? Teria apoiado a minha decisão pela primeira vez na vida? – eu nunca desmotivara o facto de ele querer ser jogador de quadribol. Pelo contrário, apoiara bastante durante o nosso namoro.

Senti meu corpo finalmente responder às minhas ordens quando fui me acalmando. Mas eu queria sair dali o mais rápido possível. Não aguentava mais, me lembrava o quanto estava machucado. Tudo o que eu escondera, tentara esquecer durante anos, tinha vindo à tona. E a pergunta que Chris fez, ficou no ar. Eu não sabia o que responder. Afinal era ele que queria se encontrar comigo. Claro que no fundo, eu também queria. Mas me lembrava de tudo o que eu tinha sofrido, todo o preconceito, por ser mulher e auror e não ter o apoio de quem mais gostava ainda estava muito recente. Eu deveria me encontrar com Chris?

– Eu não sei se devemos. Ficou muita amargura entre nós – disse a verdade. - Acho que nunca mais conseguiríamos estar no mesmo lugar sem nos acusarmos mutuamente. – eu lembro de nossas brigas durante o namoro. – Nunca conseguimos ficar muito tempo sem brigar – apesar que sempre nos reconciliávamos. Até acontecer o que aconteceu. – Você me abandonou no momento mais difícil e importante da minha vida e eu não posso esquecer isso. – era difícil. Eu tinha ficado sozinha, sem o apoio de ninguém. Tinha lutado para ser o que sou hoje e ninguém estava lá para aplaudir os meus feitos ou me abraçar nas derrotas.

Senti as lágrimas quererem sair de meus olhos e fechei os com força. – Eu preciso ir – disse com urgência na voz, me voltando e dando passadas para longe do local, mas acho que Chris notou, pois segurou pelo braço. Senti a mão dele limpar minha bochecha molhada e o olhar dele de encontro com os meus olhos – Não vai dar certo… - desviei o olhar e vi que a vassoura estava ainda em uma das mãos dele e me lembrei do aniversário. Levei uma mão ao bolso do vestido e tirei um pergaminho e depois peguei na varinha e sussurrei um feitiço para gravar umas frases já que não tinha uma pena para escrever. Uma data e uma morada. – Entregue a vassoura neste dia, embrulhada… Adam adorará te conhecer – sussurrei, entregando o pedaço de pergaminho para ele e logo me soltei de seu abraço, correndo e tentando esconder meu rosto de alguns reporteres que tinham surgido. A ultima coisa que me faltava era que vissem as lágrimas escorrendo meu meu rosto.


.off: Acções da Anne finalizadas
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MensagemAssunto: Re: Love The Way You Lie - 05.09.1805   Love The Way You Lie - 05.09.1805 Icon_minitimeSeg Ago 13, 2012 12:51 pm


As coisas não tinham acabado bem, e agora ele tinha que responder sobre vassouras, crianças e até sobre como seria a nova temporada de Quadribol. Enquanto defrontava um batalhão de perguntas, vindas de repórteres, dava autógrafos, tudo ficou movimentado dentro daquele estabelecimento. Pelo menos os McRoy ficariam satisfeitos com a movimentação e exposição da loja. Mas na cabeça do jogador tinha a conversa de minutos atrás, e tinha que saber a diferença entre passado e presente.

Não conhecia o afilhado dela, e até sentia-se melhor por isso, mas queria realmente conhecer, queria saber mais sobre a sua vida. Como tudo passou de repente. Entretanto, a conversa mudou o rumo quando o jogador perguntou se seria correto se encontrarem. Depois de tanto tempo separados, tanto tempo distante. Quem fala o que quer, ouve o que não quer.

Não admitiria que foi um erro estar longe dela, mas ela também havia feito o mesmo, nenhum dos dois foi atrás do outro, e sua vida estava perfeitamente bem sem ela por perto. Não que os momentos ao seu lado não fosse perfeitos, mas esquecer e não ter ela foi muito bom. E agora reencontrar havia sido um erro. Você quem me abandonou primeiro... Pensou em dizer, mas manteve a língua contra os dentes, e o nervo de suas maças saltarem um pouco e algo lhe descer rasgando pela garganta. Eu iria lhe dar uma vida de rainha! Manteve os pensamentos dentro da cabeça enquanto discutiam, não era uma discussão fora do comum, até porque discutiam muito quando era mais jovens.

Nunca daria certo entre eles novamente. Então por que ainda a amo? Se perguntava o goleiro e enquanto o choro dela escorria pelos olhos, inconsciente sua mão foi direto a bochecha dela, e passou o polegar limpando o choro que descia. Sempre fazia a chora, e a partir dali sabia que aquele choro seria frequente, era mais forte que ele ter que jogar todas as verdades. O que mais magoava era ela o culpar e não enxergar que ele sempre quis dar uma vida melhor, coisas melhores. E que ao seu lado ela não precisava trabalhar, não precisava de preocupações. A viu apanhar algo no bolso e pensou que seria mais uma carta de adeus, seria até melhor, para todos se não manterem contato. Ela o entregou, era um pedaço de pergaminho com um convite, o convite para a festa de aniversário do afilhado dela, data, hora e local. Não sentia a mínima vontade de ir, só de imaginar que a mulher estará lá, lhe deva um vazio. Olhou pra a vassoura em suas mãos e lembrou-se de quem deveria visitar, lembrou-se de não saber também o nome da criança.

Quando levantou a cabeça estava sozinho no corredor, mas ouvia o burburinho que acontecia fora daquele espaço. E tentou tirar do rosto um pouco da tristeza que a garota havia lhe deixado, tinha mais tristeza do que raiva, evitou durante dez anos, e agora quando a viu tudo renasceu, mas tinha que evitar novamente, precisaria seguir outro rumo na sua vida.

Seus pés o levaram lentamente de volta a mesa onde distribuía autógrafos. Ainda pensava em Anne, mas havia um sorriso nos lábios, um sorriso de como se nada tivesse acontecido, tinha também a vassoura em suas mãos, iria ao aniversário, e não seria por ela. Iria evita-la ao máximo, se fosse possível.

FIM
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