Ficha do personagem Agilidade: 4 Ataque: 3 Defesa: 3
Assunto: 05 de setembro - Ação do dado. Sáb Ago 04, 2012 11:27 pm
EMILLY S. MORTYMER ESMERALDA GONZALEZ MARCELINE F. LA RUE MILE DAVIES
Dia 5 de setembro de mil oitocentos e cinco Às 18 horas - No término das aulas. Outono - Ventos frios.
Esmeralda Gonzalez Aluno(a) Grifinória
Mensagens : 14 Data de inscrição : 01/02/2012
Ficha do personagem Agilidade: 4 Ataque: 3 Defesa: 3
Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Dom Ago 05, 2012 10:46 pm
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'Cause I'm a gypsy...
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Broke my heart on the road spent the weekend, sewing the pieces back on. Crayons and dolls pass me by Walking gets too boring When you learn how to fly. Not the homecoming kind, Take the top off And who knows what you might find. Won't confess all my sins You can bet i'll try it, But you can't always win.
... Are you coming with me?
Caminhava meio sem rumo tentando voltar pro meu comunal. As minhas férias foram ótimas, ótimas quando Estevan não tentava me agarrar. Cada vez que ele bebia, tinha um ataque diferente, dizia que minhas roupas isso, meu cabelo aquilo, que meu pai devia ficar de olho em mim, que eu andava saindo escondida com Paco e bla bla bla.
Eu saio com Paco sim, somos amigos. Eu danço e uso o cabelo do mesmo jeito de sempre, até papai tem estranhado essa marcação dele, e isso me deixa triste, por que Estevan é meu irmão e tem tido um comportamento muito estranho. A ultima coisa que desejo, é ficar com medo de ir pra casa.
Deslizei os dedos pela minha franja e a joguei de lado, sentindo um vento forte adentrar pela janela e fazer com que me arrependesse de usar a barriga de fora, às vezes me esqueço que a Inglaterra é tããão fria. Quando olhei pra frente, percebi que não sabia em que corredor estava. - Hei Bell, como consegui me perder aqui? – Perguntei a pequena fadinha, que fazia cara de dúvida. Soltei uma risada baixa e estendi a mão pra ela, que pousou na minha palma e me encarou preocupada.
- Eu vou ficar bem... Que tal procurarmos uma sala, pra podermos fazer uma fogueira, heim? – Completei tentando parecer mais animada, talvez se eu tivesse um lugar em que pudesse fazer uma fogueira e ninguém me denunciasse, eu me sentiria mais em casa. Dei a volta no corredor seguindo de volta pelo caminho que fazia, ouvi dizer que tem uma sala em Hogwarts que te dá o que você está precisando... Agora tudo o que tenho que fazer, é encontra-la. O som de uma coruja soou alto e ela avançou pela janela, pousando na mesma e me encarando. Eu conhecia aquela coruja de penas negras, era a coruja maluca da minha avó. Retirei do bico dela a carta e desembrulhei bem rápido, lendo o seu conteúdo.
- A vovó é mesmo maluca. – Resmunguei baixo dobrando a carta e colocando ela em um dos bolsos escondidos da minha saia, as férias mal haviam acabado e ela já estava querendo me encontrar, iria aproveitar e pedir pra ela trazer o presente de Julliet quando viesse me encontrar, tenho certeza que iria deixa-la bem alegre. Ouvi o som doce de Bell sobrevoando perto da minha cabeça, minha irmã simplesmente adorou a fadinha e por pouco eu quase não fico sem ela. - Eu tive um sonho estranho, sabe? Sonhei que estava em um poço com algumas pessoas e dentre elas um dos tarados desse castelo. Desde que voltei a Hogwarts felizmente não encontrei aquele texugo maluco e muito menos o corvo picareta... Pra sorte deles, dessa vez eu prometo que arranco a mão do Tristan fora, sele ele tentar me roubar de novo. – Fiz uma pequena pausa e olhei em volta.
- Acho que já passei aqui antes, lembro que prometi que não viria aqui. Enfim, no meu sonho o poço começava a encher de água. É meio engraçado né? Onde iria ter um poço... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA... – Como andava olhando a fada, que sobrevoava perto da minha cabeça, não percebi que havia um buraco bem na minha frente. Quando cheguei o fundo do tal buraco, bati a bunda no chão de pedra fria e apenas ouvi o som do teto se fechando.
- ¿Pero qué demonios está pasando aquí?* Bell? BEEELL?– Chamei a fada, mas pelo visto ela havia ficado lá em cima. Com o teto fechado não podia enxergar a minha volta e tudo o que fiz foi apalpar a parede úmida, sentindo meus dedos em contato com musgo. Por que estava tão úmido ali embaixo? De qualquer forma, tinha que arrumar um jeito de sair dali, mas tudo que precisava fazer era encontrar a minha varinha primeiro.
Foi acompanhando a extensão da parede, tendo ela como apoio. Com o pé, tocava o chão sutilmente tentando encontrar a minha varinha, mas acabei tendo certeza de que ou a havia esqueci da sala, ou a perdi antes de eu cair nesse buraco. Depois de rodar todo o poço – na verdade eu não tinha certeza, mas acreditava ter dado apenas uma volta e ele parecia bem grande – desisti daquela procurar inútil e resolvi apelar pro grito.
- Alguém me ajudaaaaa! Tem alguém aíííí? – Berrei o mais alto que consegui, mas não havia nada em resposta. - Desde quando comecei a sonhar com o futuro também? – Eu não costumava ter visões dessa forma, por isso acreditei ser um sonho. Mas se o meu “sonho” estava certo, esse meu pequeno pesadelo no poço estava só começando. Deslizei pela parede e me sentei, ficar sem fazer nada da um sono. Depois de mais ou menos meia hora mofando ali, ouvi uns passos bem longínquos. Não era difícil isso acontecer, já que estava silêncio demais. Mesmo não tendo certeza de onde vinha o som, fiquei de pé mais uma vez e voltei a gritar.
Post: 001 ~ Roupas: clique aqui ~ Tags: - ~ Extras: * Mas que diabos está acontecendo aqui? Alguém? = Google tradutor ♥ HUAHAUHAUA Gente, qualquer coisa me gritem e eu edito u.u
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Marceline F. La Rue Aluno(a) Sonserina
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Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Seg Ago 06, 2012 8:16 pm
Troublesome
Taggeds: Esmeralda Gonzalez Clothes:Here Notes: Como sempre péssimo post >_< Lyrics: Alice - Avril Lavigne
Tudo bem, aquela escola era bem assustadora de vez em quando... Não que eu não esteja acostumada a coisas estranhas, fala sério a mansão Phantomhive é uma das mais estranhas da Inglaterra, se eu não tivesse acostumada com coisas estranhas teria fugido de casa. O castelo era bem grande e eu estava me perdendo com facilidade, ah eu realmente puxei para Maylene, a empregada, ela cuidou bastante de mim quando eu era criança então eu acabei ficando desastrada igual. - Então é por aqui que... não! Ali! Pera, pera, Kyuubi, você lembra? O raposo fez que não com a cabeça, droga! Eu teria problemas para conseguir voltar para a Comunal, aliás, Sonserina, alguém poderia me dizer o que astúcia e esperteza tem a ver comigo?! Anda pra lá, anda pra cá... AAAH QUE LUGAR CONFUSO! - Kyuubi, eu continuo sozinha, eu sei que você consegue se achar se eu não atrapalhaaaAAAAAAAAAAAAAAAAAAR! Um buraco se materializou do nada ou eu sou mesmo desatenta?! Ok, eu sou mesmo desatenta! Estava tudo muito escuro, eu não conseguia encontrar minha varinha, droga! Se eu perdesse a varinha da família, papai me matava... Falando em família... apalpei meu dedo polegar direito procurando saber se o anel da família Phantomhive ainda estava nele, eu e meu irmão temos uma cópia cada do anel original que pertence ao meu pai, mesmo não sendo o original é de extrema importância que eu o mantenha seguro. Me levantei um pouquinho e tentei andar mas bati a cabeça em alguma coisa, ou melhor, em alguém - Ai me desculpe por tudo que é mais sagrado nesse mundo! Me desculpe! Me desculpe! - disse gaguejando em cada palavra... estava mesmo muito complicado.
Última edição por Marceline F. La Rue em Ter Set 11, 2012 8:59 pm, editado 1 vez(es)
Mile Davies Aluno(a) Lufa-Lufa
Mensagens : 1149 Data de inscrição : 28/07/2010 Idade : 33
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Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Ter Ago 07, 2012 12:26 am
On the bottom
Three girls, no one solution!
Vamos lá. Minhas matérias novas: Aritmancia, é até interessante e eu nunca pensei que fosse me dar tão bem com números, principalmente quando eles saem do papel e começam a dançar na frente dos meus olhos indecifravelmente. Perfeita a matéria para alguém com dislexia como eu, não acham? Depois tinha Runas Antigas, e nada contra a matéria, mas tudo contra o professor. E acreditem, quando eu acho alguém pra ter mais medo do que do Sr. Slytherin, é porque a coisa tá preta. E por fim... mas não menos importante, eu estava tendo Advinhação. Que nada mais era do que a santa arte da charlatanice!
A maior parte do tempo eu ficava inventando histórias miraculosas sobre o futuro, enquanto tinha crises de riso com o Brandon, passávamos a maior parte do tempo encontrando maneiras trágicas de acabar com a nossa semana e ter mortes lentas e dolorosas. E acreditem, a professora não ficava feliz se não tivéssemos visto ao menos um degolamento matinal ou um trágico atropelamento por hipogrifos desembestados na bola de cristal.
Hoje, em especial, eu já tinha ido a aula de Advinhação, porém, como sempre tem que acontecer comigo, eu tinha esquecido minha pasta de pergaminhos na torre onde tínhamos aula. O que é bem curioso, já que parece que eu não tenho o talento da minha família para achar coisas, estava mais tentado a perdê-las. Neste exato momento eu estava voltando lá para apanhá-la.
Subi as escadas e dei a volta no corredor sul. Olhei pelas janelas e o sol já estava se pondo, sorri de esguelha. Embora eu preferisse a masmorra perto das cozinhas onde ficava o meu comunal (por causa do cheiro de pudim de caramelo das cozinhas! Mian!), de vez em quando eu curtia subir as torres para ver o pôr do sol, como costumava fazer quando Anny estava por aqui...
- Oi? – falei subitamente, quando escutei vozes. – Tem alguém aqui? Pirraça é você? – me virei, olhei ao redor e continuei escutando vozes distantes. – Se for você, seu poltergeist infernal, eu juro que toco fogo sem pensar duas vezes! – mas nenhum lustre se desprendeu em cima de mim, nem bolinhas de papel ou bombas de bosta me atingiram. – Eu hein... Esses fantasmas.
Puxei a mochila as minhas costas e continuei andando. Mas os sons continuaram, como se estivessem me chamando. Tá certo, acho que isso não é normal e não faz bem, arregalei os olhos e apressei o passo. Ué? Eu não desejo ter contatos com o Além. Embora tia Frida jurasse de pé junto que eu já vira uma alma penada quando era criança, e o meu cérebro vazou pela orelha devido o choque... Louca! Comecei a correr rapidinho, e me deparei de repente com uma armadura velha de cobalto que rangia e soava como um riso estranho. O barulho parecia que vinha de dentro dela.
- Ah, então é você! – coloquei a mão no bolso e apanhei a varinha de sabugueiro. – Sabe, não é muito educado assustar os outros. – a armadura rangeu novamente. Olhei para os lados, vendo se a zeladora ajudante de papai Noel não aparecia. – Dá pra você parar de rir? – mas não eram bem risos, eram mais gritos de socorro. – Incendio talvez? – ameacei a armadura com ironia, e sim, cheguei a conclusão de que estou enlouquecendo lentamente. Falar com estátuas não era prova de uma mente saudável. O.o A estátua deu um tapa na cara do perigo e riu, zombando de mim. – Fica quieta desgraçada! Silencio! – agitei a varinha e a apontei para a armadura.
E tudo aconteceu muito rapidamente, num instante o jorro de luz voou de encontro a armadura, o cobalto reluziu, e com uma última gargalhada, o chão se abriu e eu cai... Bem, cair não define bem, eu escorreguei por um vão em uma rampa que parecia circular e concêntrica. E embora curioso com aquele estranho mecanismo, eu temia chegar ao fundo. Coisas assim geralmente não acabavam bem, e contando-se a minha propensão a desastres, no mínimo encontraria uma mortalha viva ou um dementador no fundo... O fato é que aquele não era o caminho para a torre de Advinhação.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!! – não vou frisar o tom do grito de pânico, porque isso não seria nada digno para minha integridade de lufano. – AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!! – continuei girando loucamente no escorregador “HÁ! Pegadinha da armadura!” e finalmente fui desembocar em uma abertura circular cerca de 5 metros acima do que pareci o chão. – SAI DE BAIXO!
Não deu tempo, e subitamente me senti embolado numa massa de corpos. Me levantei ainda zonzo e desorientado, tentando encarar as coisas. O fato era que eu estava encharcado e tinha alguma coisa macia por baixo de mim. Aliás duas coisas, que gemiam e se contorciam.
- SENHOR MERLIN! SAI DAQUI BICHO PAPÃO! – gritei em pânico, me jogando contra a parede quando um ser com cabelos revoltos e olhos sanguinolentos, de capa verde me encarou. – Eu juro que não fui eu! Foi a armadura, ela que me jogou na sua toca e da senhora sua esposa... – e então encarei a segunda figura de vermelho se levantando, e me toquei que não era nenhum monstro do lago Ness... – VOCÊ!!! – me espremi contra a parede aterrorizado, quando vi Esmeralda, a charlatã máster que não gostava de ser cantada. E isso é uma reação perfeitamente normal, ok? Ela me assaltou quando tentei ser sexy para ela no ano passado! Fiquei traumatizado e tenho pesadelos até hoje, sentado embaixo da cama, balançando sobre os calcanhares, com os olhos arregalados e escutando gritos latinos fantasmagóricos de “¡Vete al coño, hijo de mujer de la vida!” – Certo, que brincadeira é essa aqui? – encarei a grifinória e depois a sonserina, que tinha arrumado o cabelo e não parecia mais um bicho da aula de DCAT. Uma dupla bem... diferente do tradicional. – Eu estou bem sim, só me arranhei... Vocês estão machucadas? – perguntei, ajudando a sonserina nova, Marceline, a se levantar. – Desculpa, eu não quis cair em cima de você, estava indo para a torre de Advinhação e poff, a armadura abriu o buraco e eu caí... – não fazia o mínimo sentido quando eu dizia. – Vocês estão aqui há muito tempo? – a grifinória continuava me olhando pronta para ceifar minha pobre vida texuga, e eu confesso que tremi.
- Oh really? Eu juro que não tinha reparado que era um poço abandonado! – respondi sarcástico para Esmeralda. – Eu... eu não sei! Eu não quero morrer aqui, abandonado, esquecido pelo mundo, molhado até a alma e encontrado como um esqueleto de defunto! – soei desesperado sim, confesso. – Eu vim por aquele buraco ali de cima, era um escorregador, talvez dê pra voltar escalando... Me ajudem. – me apoiei nos ombros das meninas e pulei tentando alcançar o buraco do escorregador. Mas outro grito em pânico vinha surgindo, e quando menos esperei, tomei uma voadora de dois pés no peito para ficar feliz, e cai no fundo do poço novamente, com uma menina de azul montada em cima do meu peito; rapidamente desacordei.
Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Sex Ago 17, 2012 1:27 am
Era muito estranho em um momento eu era a estagiaria feliz e saltitante, e no outro eu estava enfiada em um uniforme azul da casa dos corvos revoltos, sendo aluna. Sério minha vida dava mais voltas que uma roda. E pra completar tudo, ainda tinha umas meninas malucas me seguindo pra todos os cantos, algo como eu ter de tirar fotos do meu pai tomando banho. E elas não entendem que o Maximo que ocorre é ele levar o Duck com ele o patinho de borracha amarelo. Não que eu tenha visto meu pai tomando banho, mas já observei que o pato sempre some quando ele ta no banho.
Pra fechar bem tudo eu havia decidido entender a respeito de upas, afinal meu pai tinha crises nervosas cada vez que eu falava em tais coisas, logo eu precisava entender que tipo de trauma e medo ele tinha, por isso fui a biblioteca. E no meio do caminho encontrei uma menina chamada Arya que me disse que Upas são coisas muito feias e que devemos fazer só depois do casamento, logo eu fiz algo feio com o Jeremy?! Depois dentro da biblioteca eu encontrei a Catherine junto com a Katherine, era uma união de Cathes vai entender. E uma delas a com K me disse que o pai dela explicava bem a respeito disso. E sei lá imaginar o Sr Thomas me explicando isso, me é estranho. Já a com C, me disse que haviam vários tipos de Upas, isso me causou confusão, mas no final ela concordou que o Upa principal envolvia pino e concha. E finalmente achei um bom livro a respeito.
-Nossa os meus melões não são tão grandes assim...-Murmurei olhando a imagem do livro, enquanto caminhava e depois olhando pra dentro da minha blusa. Virando o livro de cabeça pra baixo pra ver melhor as imagens. -É bem que parece uma conchinha... Mas olhando assim... me lembra um hambúrguer... -Comentei pensativa. Tropeçando em um bombom que deixaram pelo caminho. E o chutei pro cantinho, eu havia aprendido que bombons solitários ou eram macumba, ou armadilha, afinal nunca deixavam um bombom perdido por ai.
-Porque chamam de pino... Parece mais uma minhoca... Ou serpente... JÁ SEI UM CHURROS! -Berrei quando finalmente defini aquilo que os meninos tinham. Logo todos os garotos e homens tinham um churros entre as pernas. Era fácil. Agora vinha a parte interessante como era um upa e arregalei os olhos ao ver a imagem. Virando o livro de varias formas diferentes. -Nossa como conseguem ficar nessa posição de Cisne....-Murmurei olhando pra ela assustada, tentando entender onde foi parar o churros. Até aproximar bem meus olhos e dar um berro.
-Santa mãe Morgana e seus 10 filhos o hambúrguer come o churros! -Berrei em choque e vi um menino passando do meu lado e o segurei, pela sua mão o olhando aflita. Eu precisava alertar ele, eu sabia que ele tava namorando a Gloria da Lufa Lufa, e em breve poderia o Hambúrguer dela comer o churros dele! -Não faça upa até seu casamento, ou o Hamburger da Gloria vai comer seu churros e não sei se devolve depois!-Falei o alertando e ele ficou me olhando assustado, pobre menino acho que tirei ele dos sonhos em que nos faziam acreditar em hipogrifos rosas e aboboras. Pera... era assim que vinha os bebes... Logo, Minha mãe comeu o churros do meu pai... Logo....
-Pobre Professora Bridget, não vai ter mais churros pra upar.... -E lá se vai minha esperanças de um casamento, uma mãe, irmãos, que não fossem parecidos com a Eibhlin, podiam falar o que for, ela tinha olho junto. E ela tava sendo agradável demais comigo, eu acho que ela quer me matar! Continuei andando, olhando as figuras, até parar perto da armadura estranha e começar a tentar imitar uma das posições e cair sentada ,acho que minha coluna estalou. Logo pra eu fazer upa depois de casada eu deveria ter mais elasticidade. Logo eu deveria me alongar mais pelos jardins. Virei algumas paginas e olhei uma cena estranha, grotesca, que me fez olhar pra minha pequena concha não que eu tenha arrancado minhas roupas, mas olhei de forma por cima das roupas. E calculei mais o menos o tamanho de uma cabeça, e fechei as pernas literalmente.
-Não posso parir nao! -Berrei assustada, logo eu acho que jamais vou fazer upa e deixar meu hamburguer comer o churros alheio. Foi quando ouvi uns berros, sons estranhos, parecia uma agonia, será que alguém tava morrendo? Ou eram os fantasmas me irritando de novo. Dei um chute na armadura. -PARA DE ME ASSUSTAR!. -Berrei e bem, em um instante eu sentia o chão sob a minha bunda, no outro nada mais. E eu caia, sim caia literalmente, de forma alucinada, escorregando sabe-se La Deus por onde.
-SOCORROOOOOOOOO!!! -Berrei e sabe quando falam que no fim do tunel tem a luz? Bem eu vi dentes, um olho e mãos. e berrei mais ainda, era satanás querendo me pegar, eu sabia que não devia ler sobre upas, ta ai o pecado que meu pai sempre fala. Eu ia morrer!!!! Berrei mais ainda soquei o ar e me encaixei em algo. Olhando pra baixo e vendo um ser que eu conhecia. -Mile.. você é o satanás? -Questionei lhe dando um tapa na cara, pra ele acordar, e como não consegui tirei do bolsinho a mini jarra de suco de pêssego e taquei na cara dele vendo ele tossir.
-Tudo bom Mile? Hey Olá Esmeralda, Oi você eu não conheço... Ahhh Marceline, prazer sou a Emilly... É filha do Darius.. e não, não tenho fotos dele pelado e.. Mile to conversando espera…. Pois é todo mundo me pede isso... Não sei, você acha que meu pai tem bumbum grande Esmeralda... Ler minha mão? Que divertido... Mile seja educado estamos falando aqui....Nossa que legal, Ela já leu sua mão Marceline? Você gosta da Sonserina? Sei lá acho o povo de lá meio louco.... Mile EU TO CONVERSANDO E... Ahn? Ih.. desculpa. -Falei vermelha saindo de cima dele. O que posso fazer? Me distrai.
-Na verdade eu tava lendo... É esse livro mesmo Mile... como assim tarada? Eu so estava tentando entender sobre UPAS, papai sempre que falo que fiz upa com o Jeremy ele fica doido. Ai entendi, é que tem vários tipos de Upa... Ahh sim interessante essas posições NE? Gostei da Arraia encantada...-Comentei pensativa andando pelo poço.
-Como vamos sair daqui? É escalando não dá, e daquilo a pouco a lotação fica esgotada NE... Ahh Mile você já fez upa? Se não fez, não faça, calma irei explicar: você tem um churros entre as pernas, meninas tem um hamburguer, e de acordo coma imagem da pagina 25 do livro, seu churros é comido pelo hamburguer que nos meninas temos... E não fala ai no livro se ele é devolvido.... -Expliquei com um sorriso, foi quando tropecei em algo e começou a vazar um pouco de água.
-Olha gente, ao menos não vamos passar cede... Mile eu não acho boa ideia cutucar isso daí.... Porque oras, pode dar algo errado... E pra que haveria outra passagem secreta pra baixo? Só se fosse pra nos chegarmos no inferno NE... E se gritarmos todos juntos? Ai a água ta geladinha posso senti nos meus pés já.... Ué, lógico que eu to calma... O que pior pode ocorrer? -Perguntei dando os ombros. Foi quando ouvi um berro do Mile e ele sendo quase jogado longe por um jato ainda pequena de água.
-Sabe vocês texugos gostam de cavar, mas entendam NEM SEMPRE CAVAR É SAUDAVEL! NÓS VAMOS MORRER!!!!!!!!!!!! -Berrei erguendo meus braços. -Eu nem beijei alguém, nem vi um churros de perto, nem dancei em cima da mesa, nem bebi algo que tenha álcool, que vida ingrata e... Como assim pode ajudar? MILE SEU TARADO EU NÃO QUERO VER TEU CHURROS! -Berrei tacando o livro na cabeça dele. Onde já se viu! Sentindo a Marceline berrar algo e eu cair em cima dela depois da Esmeralda ter um ataque pois algo subia nela sabe-se lá o que, foi quando eu vi algo se mover na água... coisas boiando na água....
-Olha gente... baratinhas.... -Falei e eu acho que não devia ter falado isso, sabe o caos? Então eu vi isso em câmera lenta, quase como um exorcismo.
OFF GENTE DESCULPA A DEMORA =)
Esmeralda Gonzalez Aluno(a) Grifinória
Mensagens : 14 Data de inscrição : 01/02/2012
Ficha do personagem Agilidade: 4 Ataque: 3 Defesa: 3
Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Qui Ago 23, 2012 3:25 pm
'Cause I'm a gypsy...
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Broke my heart on the road spent the weekend, sewing the pieces back on. Crayons and dolls pass me by Walking gets too boring When you learn how to fly. Not the homecoming kind, Take the top off And who knows what you might find. Won't confess all my sins You can bet i'll try it, But you can't always win.
... Are you coming with me?
Uma pessoa não era bem o que eu esperava, digo, era totalmente o que esperava. Só não esperava que ela fosse despencar no mesmo buraco que eu. Estava bem escuro ali e sou bem ruim enxergando em lugares escuros, talvez por isso não tenha reconhecido logo de cara de quem se tratava, mas sabia que era uma garota por causa do grito. Tentei me aproximar um pouco, e foi quando ela ergue-se e acertou a cabeça bem na minha testa, me fazendo cambalear para trás. - Outch... Mais cuidado! – Resmunguei levando a mão onde estava dolorido e demorei um pouco pra perceber que a pessoa que estava me pedindo desculpas era uma sonserina. Arqueei uma de minhas sobrancelhas e cruzei os braços, dando um passo pra trás. - Tudo bem! Não se preocupe, você se machucou? Pelo menos não estou mais sozinha. Sua varinha está contigo? Não sei onde a minha caiu. Já procurei em cada canto. – Bufei baixo e cruzei os braços, geralmente os caras de verde são bem antipáticos, mas ela não parecia assim.
- Sou esmeralda, não me lembro do seu nome... Sou ruim com essas coisas. – Antes que a menina pudesse me responder, ouvi outro grito e dei um passo pra trás, me afastando de onde vinha o som. Juro que pensei e puxar a menina e salva-la de uma morte lenta, mas o infeliz a atingiu. A paz foi embora, o escandaloso texugo – que conhecia bem – começou a gritar coisas sem nexo, me fazendo ficar parada e encara-lo com a boca meio aberta, me perguntando: De onde saiu tal criatura? Depois que ele parou de se atracar com a parede, soltei uma gargalhada alta e ofeguei baixo, enxugando a lágrima que escorreu dos meus olhos. - Você poderia ser menos apavorado? Não, Mile. Nós não colocamos um buraco no seu caminho, pra que pudéssemos de encurralar e abusar do seu corpo, antes que você dê uma de corvo doido. – Soltei uma risada baixa e dei de ombros, me recompondo.
- Brincadeira. Não deveria ser gentil com um tarado como você, mas se machucou? – Perguntei rindo novamente, era melhor parar de chamá-lo de tarado antes que ele virasse um e abusasse da gente ali. - Eu estou bem, acho que só me ralei um pouco, mas perdi a minha varinha na queda. – Suspirei e cruzei os braços, onde será que estaria a minha pequena fada agora? Espero que ela não fique muito assustada e fuja.
- Pelas minhas contas, estou aqui aproximadamente há uma hora. É um poço abandonado. – Fiz uma pequena pausa e voltei a olhar pra cima, toda vez que alguém caía à luz vinha de um lugar diferente e eu não sabia ao certo dizer se era um poço comum. - Vai mesmo falar comigo assim, texugo? – Perguntei entre os dentes, enquanto fechava a mão direita em punho, pronta pra acertar aquela cabeça oca dele. - Certo, não faça essa cara. Temos que pensar como vamos sair daqui, alguma ideia? – Perguntei olhando para os dois até ouvi a ideia do garoto. Assumo que não gostei muito dele se pendurar em mim, mas não tinha jeito. - Okay, eu ajudo. – Acenei com a cabeça pra sonserina e ela também pareceu a disposta a ajudar, se estivesse no meu melhor humor talvez estaria mais sorridente, só que as férias me deixaram assim, esperava não descontar neles.
Mile estava quase totalmente dentro do buraco, quando outro grito encheu o lugar e antes que pudesse descer, uma garota atingiu o texugo em cheio. Consequentemente, eu e a garota sonserina fomos direto para o chão, pelo menos não tivemos um fim tão desastroso como o do Mile, mortalmente esmagado. Me ergui e arrumei os cabelos, sentando ao lado e percebendo que aquela garota tagarela era a novidade do momento, a filha do senhor Darius.
- Olá Emilly... – Mas antes de eu falar outra coisa, ela disparou a falar. Acho que todas as corvinas são tagarelas. Ao prestar atenção no que ela dizia, percebi do que se tratava... Como esse assunto chegou ali? Não faço ideia, mas com certeza eu fiquei corada ao ouvir “bumbum”. Quem não apreciava muito a parte traseira do senhor Darius? Era impossível não apreciar. Sei que é realmente feio pensar assim de um mestre, não mesmo, não devo lembrar-me de como sou afortunada quando ele anda em minha direção, ou vai embora, do seu cheiro, da sua barbinha e do seu sorriso compreensivo quando a gente faz algo bobo... ... (Esmeralda em transe) ...
- Água? De onde tá vindo essa água? – Despertei ainda sentindo as minhas bochechas queimando. Enfim, estava realmente ficando molhado ali e não estava fazendo xixi nas calças, parei aos 4 anos. Fiquei de pé e segurei a saia, torcendo a ponta. - Mile, também não acho possível isso ser um botão que abre uma passagem secreta, melhor deixar quieto, não né? – Por que se as coisas estão ruins, elas podem ficar muito pior quando se trata de algum acontecimento que estou envolvida.
- Onde foi que eu errei? – Perguntei baixo e então dei um passo para o lado, desviando do jato de água que jorrou do lugar onde Mile miseravelmente cutucava. - MILE O QUE VOCÊ FEZ? – Gritei acertando um tapa na cabeça dele e me aproximando do buraco, onde a água começava a escorrer.. - Ótimo, tudo o que eu queria era morrer afogada em um poço abandonado. – Enfiei o rosto contra as mãos e respirei fundo, enquanto tentava me lembrar de alguma prece. - Chega de escândalo, nosso maior problema não são as “baratinhas”, Alguém tá com a varinha? – Todos me olharam de forma estranha e a água começou a subir, mesmo que devagar era bem mais água do que antes;
- Não faça essa cara Mile, eu não quero ESSA varinha. Tanto faz se você pensou besteira ou não, já estou esclarecendo. – Cruzei os braços e fiz bico. Afinal EU era tida como a meliante de Hogwarts, depois de tentar ajudar aquele maldito urubu desalmado. - O que podemos fazer é esperar a água nos levar até em cima e rezar pra que consigamos empurrar a portinha. – Dei de ombros e me apoiei contra a parede, aquela água estava MESMO muito gelada. - Isso se a gente não morrer congelado antes, ou não aparecer uma cobra a matar a gente ou qualquer criatura bizarra. Afinal estamos em Hogwarts e quem faz a porra de um buraco no meio do corredor? – Eu estava mesmo ficando muito irritada, não era bem esse o fim que planejava ter.
A água estava escorrendo bem fraca e levaria muito tempo pra poder encher o poço, talvez fosse o tempo suficiente pra gente implorar por ajuda, mas já comentei que as coisas não costumam ser tão fáceis pra mim? Pois é, um som estranho e alto veio da parede, que começou a tremer. Encaramo-nos e eu puxei Marceline pra longe de onde a água estava jorrando, bem a tempo. De repente um jato de água realmente forte jorrou do buraco e acertou Emily bem em cheio, que falou qualquer coisa que não entendi bem. Agora não era só um buraquinho que estava escorrendo água, o buraquinho se tornou uma cratera e só MERLIN pode saber de onde vinha aquela água, que jorrava feito uma cachoeira, que pelo menos não fedia. - Nós definitivamente vamos morrer, mas antes de morrer EU TE ESGANO. – Gritei partindo pra cima de Mile, com a intenção se espremer seu pescoço texugo entre os meus dedos, tropecei na saia e cai por cima dele... ÓTIMO, ele vai ser o primeiro a ser afogado.
Post: 002 ~ Roupas: clique aqui ~ Tags: Marceline, Emily e Mile. ~ Extras: DESCULPA a minha demora, mas não sabia muito o que fazer no final. Não revisei direito, askposkoaks enfim... Desculpem qualquer coisa. :*
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Marceline F. La Rue Aluno(a) Sonserina
Mensagens : 7 Data de inscrição : 02/08/2012
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Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Qua Out 03, 2012 2:22 pm
Troublesome
Taggeds: Esmeralda Gonzalez Mile Davies Emily S. Mortymer Clothes:Here Notes: Mil desculpas a demora T^T Lyrics: Alice - Avril Lavigne
A garota despejou algumas perguntas assim que se levantou, infelizmente eu não tinha nada para ajudar, tinha perdido a varinha no caminho e não sabia o que faria. Ela se apresentou como Esmeralda, percebi logo que era da Grifinória, aquela casa dos leões que as pessoas viviam falando mal no Salão Comunal, estranho, ela não parecia ridícula como me disseram que os leões eram... – Sou Marceline... – disse, mas acho que ela não ouviu, pois junto com a minha voz veio um grito e mais alguém caiu, bem em cima de nós! Era um garoto da Lufa-Lufa, os texugos não? Ele começou a falar muitas coisas sem nexo, e do nada fez uma pausa e gritou "VOCÊ!" tão alto que me assustou. Meu cabelo estava a maior desordem por causa dele então dei um jeito rápido para não ficar com o cabelo gigante, perguntou se estávamos machucadas e tudo mais depois, até me ajudou a levantar, texugo cavalheiro, pelo menos até onde conheci. Eu permaneci calada ouvindo Esmeralda e Mile, o texugo, discutirem, não pareciam realmente duas pessoas com uma ótima convivência... Mile tentou se apoiar em nós para subir, mas antes que pudesse fazer algo, uma garota caiu ali também, derrubando Mile e o deixando desmaiado, é aí que o desespero começa! Uma garota com roupas azuis, devia ser da Corvinal, ouvi dizer que os corvos são bem estudiosos, além de alguns comentários sobre os garotos dessa casa serem bem bonitos, gente pervertida! Ela tacou algo no Mile para ele acordar, aquilo era suco de abóbora? O que importa é que funcionou, ele começou a tossir loucamente. Se apresentou como Emily, aaah sim! – Ah claro, você é filha do professor de poções não é? - perguntei apenas isso, mas ela soltou uma grande resposta do tipo: não tenho fotos dele pelado... Estou realmente traumatizada, arranquem meus olhos agora. Não que o professor Darius não fosse bonito mas, argh! Era estranho pensar isso de um professor! – Como assim fotos dele pelado? O que?! Pedem?! Sério?! Santo Merlin... – acho que estava sentindo um cutucão na minha inocência... – Não Emily, não que eu saiba. Ah, a Sonserina? É legal, depois de um tempo acostuma com o jeito maldoso de certos seres, mas é, sim, são meio loucos. Então eles começaram a falar sobre Upa, o que era Upa?! Estava a ponto de perguntar, mas pretendo permanecer inocente por mais um tempo. Emily começou a falar algo sobre meninos e churros e meninas e hambúrgueres, posso dizer que estou com mais medo daqui do que de casa?! Ela tropeçou, tava saindo água... TAVA. SAINDO. ÁGUA. NÃO QUERO MORRER AFOGADA! MÃEEEEEEEEEEEEEE ME TIRA DAQUI! Mile foi jogado longe por um jato de água... MÃEEEEEEEEEEEEE ME SALVAAAAA, NÃO QUERO SER A PRÓXIMA! Olhei para o chão, tinham alguns bichinhos, o que era aquilo?! Baratinhas?! AAAAAAAAAAAAAAH NÃO! – AH MERLIN BARATAS! MATA! MATA! MATA! – só morro de medo né?! Esmeralda disse que aquele não era o problema maior, reparei num barulho, fiquei procurando para saber de onde ele vinha, tão distraída... Fui puxada logo por Esmeralda quando um jato bem forte de água iria me atingir, mas aquele jato atingiu Emily, pobre corva... Tão jovem... A leoa iria estrangular o texugo, eu tava sentindo isso, mas ela caiu por cima dele, aah não, isso não tava nada bom, nada bom... – VAMOS NOS CONCENTRAR AQUI! – aquele caos estava começando a me irritar, ótimo, consegui a atenção de todos, mas e agora?! – Olha, não tenho a mínima ideia do que fazer, mas se dependermos da água chegamos no topo só no final do mês e olha lá! O mais correto seria procurar as varinhas, mas também uma grande perda de tempo já que tem tanta água aqui... Droga! Vamos morrer, ok, esqueçam a atenção, podem entrar em desespero! Adeus, mundo cruel...
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Assunto: Re: 05 de setembro - Ação do dado. Ter Out 09, 2012 10:44 pm
On the bottom
Three girls, no one solution!
Tudo bem você estar andando pela escola e cair num buraco que brotou do além. Tá certo, estamos numa escola de magia e coisas assim acontecem com uma frequência bem acima do normal. Sinal de que tá fazendo falta uma reforma por aqui, viu produção? Agora cair num buraco onde estão uma leoa e uma escamosa, para em seguida ser esmagado por uma corva da torre, cá entre nós, me parece mais um covil maligno para um pobre e inocente texugo como eu.
- Glub! Glub! – sim, isso era tudo o que eu conseguia falar, me debatendo embaixo da água sob as nádegas da garota corvina que caíra. Mas é claro que bater papo e conhecer gente nova é mais importante do que matar seu colega de turma afogado. – EMILY, SAI DE CIMA DE MIM! – gritei desesperado, depois de ter engolido litros de água.
Mas ela parece que entendeu errado e ainda me socou suco de abóbora na cara. Tá, eu já tive uma queda por uma corva tempos passados, mas cá entre nós... Aquilo já era piada. Como eu não reparara antes que elas eram tão tagarelas? Tipo, a língua da corva filha do professor de Poções era frenética, incontrolável, a menina não parava de falar e eu não entendia nada, ela estava assustada, nervosa, se divertindo, possuída pelo ritmo ragatanga ou o que?
- Não eu nunca fiz upa, nem sei o que vem a ser isso. – falei rápido, me levantando e tentando torcer a roupa molhada, e tentando, por tudo que é mais sagrado no mundo, não entender a relação entre churros e hambúrgueres. Minha sanidade e meu estômago agradecem. Obrigado! – Eu não sei se esta água é exatamente para matar a sede, Emily... – fui investigar melhor a parede. Bati em um dos blocos perto do vazamento. – É oco, acho que deve ser um botão... Talvez pare se apertar. – não que eu fosse o maior engenheiro ou encanador do mundo, mas tipo, botões servem para serem apertados, correto? – Relaxa moça das bolas de cristal, já fiz isso milhões de vezes antes. – ou não...
Juntei as duas mãos e com força pressionei o bloco solto e oco... E aí a coisa ferrou de vez. O que antes era um esguicho de água virou um jato, que abriu uma cratera, que pareceu virar uma cachoeira e...
- Eu juro que não fiz isso! – levantei as mãos assustado, indo para a direção oposta do vazamento. – Claro, agora fui eu que destampei o lago, né!? Que tal me culpar pela extinção dos dinossauros também? – mas aí o desespero tomou conta, e o inferno tomou forma naquele posso. Marceline gritando em pânico por causa de baratas d’água, Emily se lamentando pela vida trágica me berrando e Esmeralda Sangre Caliente... Bem... EStava sendo indecente e pedindo pra pegar a minha varinha. – CÉUS, leoa! Isso é hora de me assediar??? – voz afinou no momento errado, maldita troca de vozes e hormônios vazando pelos ouvidos. x.x
Fui fuzilado pelo olhar da menina espanhola, tentei me concentrar. “Foco Mile! Foco!” O tenso é tentar fazer isso quando você tem TDAH em estágio avançado, em meio ao pânico generalizado. Um jato d’água irrompeu contra a corvina, e ela finalmente ficou quieta (se afogando, mas enfim).
- Esperar a água subir? OH TIA! ALÔ!!!! EU NÃO SEI NADAR!!! – protestei contra a sugestão. Não, precisávamos de medidas rápidas e urgentes. – Vira essa boca pra lá Esmeralda, tudo o que menos precisamos agora é de alguma aberração caindo aqui no meio. – fato que eu já estava no covil da leoa charlatã, e talvez até uma acromântula fosse mais simpática... – E você bem podia ter adivinhado que não deveríamos ter empurrado a pedra, Sra. Trombadinha Eu Vejo o Seu Futuro por Cinco Galeões. – olhei para a sonserina, que por incrível que pareça, parecia a mais controlada ali e acrescentei. – Essa daí diz que vê o futuro, mas é só uma armação pra caçar garotos desprecavidos. – cruzei os braços nervoso.
A água estava subindo. Uma massa morena e vermelha caiu por cima de mim. E flashes da minha vida passaram pelos meus olhos, enquanto as garras da grifinória vinham lentamente em direção ao meu pescoço. Só peço aos presentes que por favor, coloquem uma placa de “Nesse poço jaz um texugo inocente, trabalhador, de família e com amor no coração, que morreu vitimado por afogamento e estrangulamento de uma cigana louca”. “Eu to vendo a luz! EU TO VENDO A LUZ!” mas não nadei em direção a ela, pelo contrário parecia a ponta de uma var...
Mas Merlin estava de zoação com a minha cara e decidiu não me levar desse mundo trágico e cruel, e você percebe toda a ironia da vida quando uma sonserina, sim, repito, uma escamosa das masmorras, cria de Satã Slytherin, salva sua pele. “A menina tem pulmões potentes... O.O” Até em baixo da água ouvi o grito de Marceline. Emily agarrou Esmeralda e a arrastou se debatendo de voar novamente no meu pobre pescoço lufano.
- Depois que eu digo que precisamos de uma lei João da Penha por aqui, sou exagerado. – resmunguei baixinho, encharcado, tremendo acocorado e fragilizado pela agressão contra a parede do poço, já quase submerso. – CALMA, não entremos em pânico! Acho que a tentativa de homicídio que acabei de sofrer me fez ver uma coisa... – e não era uma epifania de uma vida passada ou futura, ou além túmulo. – SEGURA ESSA LOUCA EMILY! Não, obrigado, eu não quero morrer hoje, moça. – resmunguei para Esmeralda. E sob o olhar perdido das meninas, mergulhei novamente, tentando discernir a luz que eu vira sob as águas.
E a encontrei... Era exatamente a minha varinha. De sabugueiro e com os nós da empunhadura. Estava perto da cratera. Ainda debaixo da água, caminhei em direção a ela. Escutei os gritos das meninas, que achavam que eu estava tentando me afogar suicidamente. Apanhei o item, e voltei a emergir, com o cabelo grudado na testa e a capa pesando toneladas pela água que a encharcara.
- Eu achei a minha! – a água começou a cair mais forte. – Accio varinhas! – e três varinhas saíram do fundo da água e pularam para a minha mão. – Sem Avada Kedavras dessa vez! – cerrei os olhos quando passei a varinha da grifinória. – Certo, agora um obrigado iria bem. – mas isso era pedir demais. Podíamos usar magia agora, mas o que podia ser? Eu não conhecia nenhum feitiço estancador pra parar o vazamento, nem nada para sair voando por aí, talvez flutuar corpos, mas o poço era alto demais... A opção era subir... – Meninas, acho que só vamos conseguir subir pelo escorregador... Levicorpus! – brandi a varinha antes que as meninas pensasem melhor, Emily foi flutuada aos gritos para dentro do escorregador. – Certo, quem é a próxima? – má ideia, antes que eu pudesse falar algo, Esmeralda me azarou e me levitou, fazendo questão de quicar minha cabeça trocentas vezes na parede até me botar do lado de Emily. – Não precisava de tudo isso!!! – ralhei de dor, tentando verificar se não sofrera nenhum traumatismo craniano. E rapidamente as outras duas menina estavam lá também. – Agora é escalando... Carpe retractum! - uma corda de energia laranja se desprendeu da minha varinha e se firmou em um ponto acima do escorregador.
Me ergui com dificuldade e fui subindo pela parede inclinada, como o primeiro texugo alpinista de Hogwarts o/. Com as meninas me seguindo com o mesmo feitiço as costas, seguidos pela água, que parou de subir pela metade do caminho. Finalmente consegui chegar até a boca do escorregador e ajudei as meninas a chegarem lá também, após séculos de escalada e meus braços terem virado gelatina, capotei no chão frio de pedra, perto da armadura que rangia.
- Eu... Nunca... Mais... Passo... Nesse... Corredor... Na.... Vida! – e só então reparei na minha mochila molhada as costas. Meus olhos se arregalaram. – NÃO!!! – as meninas me encararam, quando tirei um bolo de pergaminho molhado. – Meu diário de sonhos!!!! Estragou!!! x.x – droga, como eu ia prever minha morte dolorosa e matinal pra orca da torre agora? Chatiado, não se pode mais nem cair numa armadilha sem perde o dever de casa! =(