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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 10 de Setembro de 1805 - RP fechada

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Nathalie Blake
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MensagemAssunto: 10 de Setembro de 1805 - RP fechada   10 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Ago 26, 2012 3:25 pm

10 de Setembro de 1805 -

Horário: depois da Meia Noite.
--- Estufas ---

RP fechada


Última edição por Nathalie Blake em Dom Ago 26, 2012 7:55 pm, editado 1 vez(es)
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Nathalie Blake
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MensagemAssunto: Re: 10 de Setembro de 1805 - RP fechada   10 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Ago 26, 2012 7:54 pm

Não era como se eu continuasse aquela menina assustada e ao mesmo tempo sonhadora demais. Na verdade eu havia crescido de certa forma e mudado lentamente, mas eu nunca saberia dizer com certeza se para o bem ou não, assim como nunca teria certeza realmente do que eu sentia tanta saudade se do passado ou de um futuro jamais conquistado. Insônia era um novo passatempo, a mudança de ares parecia fazer bem a Henry, mas não a mim. Aqueles corredores longos, aquelas paredes de pedra geladas. Quadros falantes demais. Tudo aquilo era novo, e de repente esse novo me apavorava, mesmo que eu jamais demonstrasse tal coisa.

-Alecrim…-Murmurei curiosa ao tirar um galho e cheirar, teoricamente ele não deveria nascer ali, aquela parte da estufa era destinada as flores. E peguei o cesto o cortando com cuidado, ao mesmo eu poderia usar em algo depois, e voltei a ajeitar as novas flores. Algo que eu poderia fazer pela manhã, mas de alguma forma eu só tinha vontade à noite. Me ergui caminhando pra outra estufa, e ao entrar me deparei com um vulto, alguém que eu bem conhecia e o fitei preocupada.

–Blake?-Murmurei me aproximando dele lentamente, notando uma parte de sua blusa meio rasgada e algumas marcas avermelhadas no tecido. –Você está ferido?! -Perguntei me aproximando deixando a cesta com as plantas no chão. Ignorando o seu dizer de que tudo estava bem.

-Eu sabia que devia ter ido com você... Logico, muito saudável a forma como você voltou.... E já disse que não é pra por a erva em cima dos machucados, tem de preparar ela antes!-Falei preocupada com ele, tirando a erva de seu ombro e olhando o machucado. Eu não gostava de saber que de alguma forma ele se feriu, droga eu o amava mais do que deveria e que os Deuses um dia tivessem piedade de mim.

-Vai me contar o que houve?-Perguntei mais baixo em um tom brando e suave, passando um pano no local de forma delicada. Eu sabia que ele não devia sair, quando ele avisou que ia dar uma volta, eu disse, eu avisei. Mas Henry as vezes não me ouvia, e eu me sentia estranha em insistir. De repente com o passar do tempo talvez eu tenha sim crescido, mas mudado de uma forma que eu não queria realmente.

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Henry Blake
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MensagemAssunto: Re: 10 de Setembro de 1805 - RP fechada   10 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeSex Ago 31, 2012 11:46 pm

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Como eu conseguira voltar para o castelo eu não saberia dizer. Tudo o que vinha a minha cabeça enquanto eu caminhava pelos jardins de Hogwarts era o que tinha acontecido. Tudo muito rápido e apenas flashs e imagens vinham a minha cabeça. O pub em Hogsmeade... O whisky de fogo... A menina fugindo de lobisomens... Um jogador de quadribol... O lobisomem no meu ombro... Dor e sangue... Um feitiço voando perto da minha cabeça... E agora Hogwarts. Não, eu não estava bêbado nem estava confundindo as ideias. A sequência era exatamente essa.

Dei um muxoxo de dor e continuei caminhando. As estufas era onde eu precisava chegar. Eu combinara com Nathalie de encontrá-la e ajudá-la com as plantas. Os pestes dos alunos podiam fazer a diabrura que quisessem, mas eu torceria o pescoço de cada um deles se aprontassem na aula dela ou se de alguma forma a incomodassem. A lua cheia brilhava no céu, e ao fundo eu escutava ainda os uivos na vila.

- Só mais um pouco... – ralhei comigo mesmo. – Só mais um pouco... – outro passo e vi as casas de vidro ao fundo dos terrenos.

As estufas de Hogwarts eram muito maiores do que as que possuíamos na mansão Blake. Nathalie deveria estar feliz por aquilo, mas eu conseguia ver ainda a tristeza em seus olhos. Fugir fora uma decisão nossa, comum e silenciosa, mas ainda assim eu sabia que aquilo a atormentava. A mim também, mas não podia fazer nada melhor para nos defender. Hogwarts fora o lugar ideal tanto para nos proteger deles quanto dele...

- Menta! – falei surpreso, quando encarei a erva perto do chão de uma estufa. Era exatamente o que eu precisava.

Me encostei na parede de vidro, sentei no chão de terra batida e arranquei umas folhas da erva. Mastiguei avidamente, formando uma pasta com a saliva. O arranhão no meu braço doía, parecia queimar. Enquanto mastigava as folhas, reparei que o ferimento do ombro estava rubro de sangue, mas minha cara estava mais pálida do que eu imaginara.

- Não... Seria impossível. Aquele filho da puta não me mordeu. – repassei mentalmente. Disso eu tinha certeza, o lobisomem não me mordera, só me arranhara. Mas será que isso já configurava uma contaminhação? – Ótimo, tudo o que eu precisava!

Eu não saberia dizer se fora ou não contaminado. Cuspi a massa de menta na minha mão e a depositei sobre a ferida. Um frescor se irradiou pela área machucada. Suspirei aliviado, e meu tórax se elevou com a inspiração a seguir. Pelo menos do básico eu não me esquecera... Escutei passos se aproximando e apertei a mão sobre a varinha no bolso. Mas a figura que surgiu não era nenhum outro perigo ou lobisomem. Mas ainda assim eu não queria encontrá-la, não daquela forma.

- Nathalie... – tentei articular, mas minha voz fraquejou, era difícil falar sem exprimir um mínimo de dor. – Acho que aprendi bem. Não é que seus matinhos são realmente poderosos? – tentei falar no tom brincalhão que sempre tinha com ela. – Fica tranquila, está tudo bem. Eu vou ficar bem... É só um arranhão.

Ela deixou cair a cesta que carregava e se colocou do meu lado, parecendo apavorada com a cena. Tão apavorada que nem reparou no outro arranhão maior que eu tinha as costas.

- Aconteceu de novo. – olhei para os olhos dela, enquanto trocava as minhas ervas e ralhava com o fato de eu nunca lavá-las antes de usar. – Aconteceu de novo. Agora de noite, na vila. – ela me olhou assustada. – Eu vi uma menina. Eu vi a capa vermelha nela, que ela não estava usando. Uma amaldiçoada de Licaão...

Podia parecer até meio febril. Mas as palavras que eu articulava faziam sentido para minha irmã, e eu sabia disso. Ela era a única pessoa que acreditava realmente na minha capacidade, no meu dom, ou, segundo alguns, na minha maldição... Ver auras era um segredo que minha família se esforçara para que eu escondesse dos outros.

- Eu estava no bar. Tomando uma dose... AU!!! – gemi de dor quando ela tentou me levantar. – Você sabe que não resisto a um bom trago de Whisky de fogo... Daí a tal menina chegou, achei que ela estava querendo se vender para mim. – tomei um olhar arregalado da minha irmã, que me arrastava para dentro da estufa. – Claro que não era nenhuma garota de programa, embora a saia e o batom dissessem outra coisa... E o jogador de quadribol também tava a fim de pagar a noite com ela. Enfim, a menina tava mais para uma fugitiva. E aí aconteceu. Eu vi ela. E na hora entendi... – fechei os olhos e me sentei em uma banqueta de madeira. – Fazia tempo que não voltava a ver as coisas daquela forma. A pressão caiu. - realmente fazia muito tempo desde que eu enxergara auras pela última vez. - Dois lobisomens na vila. Eu tentei ajudar a menina a fugir, e o carinha do quadribol também. Eles conseguiram dar conta dos lobisomens, mas eu bem... Nunca gostei de criaturas mágicas. – e apontei para o arranhão. - Principalmente quando eles desejam tão avidamente meu corpo.

- Eu não fui mordido, se é isso que você quer saber. Só fui arranhado. – a lua cheia se filtrava pelo vidro do teto da estufa. Nathalie sempre ficava tão bonita sob a luz prateada da noite. – Mas vamos resolver logo essas plantas? – olhei ao redor, e minha vista escureceu um pouco, devido o esforço de me levantar. – Ainda tenho que separar os alfabetos gregos e latinos para a aula de amanhã... E pode ficar tranquila. Eu estou bem mesmo...

Eu dizia aquilo tentando parecer seguro, mas no fundo era mais um “Puta merda! Que dor do cão!”. Mas para minha irmã Nathalie eu nunca tivera objeções, e a dor iria passar...


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NOTE: Yey! Terceiro post da noite! o/ Eyma é foda!
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MensagemAssunto: Re: 10 de Setembro de 1805 - RP fechada   10 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeQui Set 13, 2012 10:39 pm

Não era raro ver Henry machucado, ele parecia ter o dom de se meter em encrencas, e principalmente de se machucar. Na verdade eu já havia perdido a conta de quantas vezes eu o vi sangrando e pior na maioria ele sempre falava a mesma coisa: não se preocupe. E na verdade era o contrario daquilo, eu deveria me preocupar e muito.

–Você prometeu não mais se meter nessas encrencas, Henry!Falei baixo olhando o machucado dele. Eu sabia de seu dom que para muito era uma loucura ou insanidade. Mas eu acreditava nele. Eu sempre acreditei. Mas ao mesmo tempo eu tinha medo, muito medo do que aquilo poderia causar, o ou o quanto poderia modificar meu Henry. E logo ele começou a explicar toda a situação, me fazendo o encarar surpreso e tentei de alguma forma ignorar a parte de uma menina que parecia estar tentando se vender a ele.

–Não acho que se meter com meretrizes seja bom... Você agora é professor de Hogwarts.-Eu realmente tentei, mas eu não conseguia disfarçar assim tão bem o que eu sentia. Eu não gostava daquilo, mas eu deveria gostar, era o certo eu desejar que ele fosse feliz da forma dele, mesmo que isso me fizesse infeliz. -Eu sei que você tem sua vida, e que é bom sair sozinho, eu mesma saio, mas por favor Henry, se ver isso de novo, não fique perto, você pode se ferir de verdade, e eu não quero perder você, entende isso!-Falei rapidamente olhando mais de perto seu ferimento, sentindo meu coração falhar uma batida, ao imaginar se ele foi contaminado ou não.

-Tem certeza? Você disse estar com a pressão baixa... Não, eu não estou com medo de você virar um lobo aqui, eu estou com medo de você sentir mais dor. -Falei como se fosse o obvio, pois para mim era. -Plantas? Eu lá estou pensando em plantas? Você vai comigo pros dormitórios, tomará banho, eu irei por ervas na banheira, e depois farei feitiços e um bom curativo ai... onde já se viu.. Plantas… -Murmurei ajudando ele a andar. Notando a forma como ele se movia e suspirei.

–Um dia você vai entender Henry, que não importa o que você demonstra as pessoas, eu sempre vou te entender, e saber quando você mente. E eu sei que sente dor, e eu não sou mais uma menina a segurar um coelho de pelúcia que você tem de tentar enganar pra ela não ter medo... E hoje sou eu quem vou cuidar de você.-Falei o encarando de forma séria. Eu não ia sequer admitir que ele me dissesse não. Aquilo não estava em votação ou eu lhe dava uma chance de escolha. Seria aquilo por bem ou por mal e eu esperava que ele não quisesse sentir minha varinha a bater no bumbum dele...

–Pare de resmungar... -Murmurei levitando minha cesta de plantas e a segurando na outra mão, colocando o braço dele em torno de meu pescoço pra ele se apoiar pra andar melhor. –Fica tranquilo, não deixarei sua fama de mal ser arruinada, amanhã podemos falar que fui carregada por vós, e fiquei de castigo... -Murmurei revirando os olhos, e tentando descontrair o que sentia com sua aproximação, sabendo o quão errado aquilo era, e ao mesmo tempo tão certo e concreto. Ao menos nos meus sonhos. –E então, dando muitas detenções já? -Perguntei sorrindo. Tentando o manter acordado enquanto caminhávamos.



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MensagemAssunto: Re: 10 de Setembro de 1805 - RP fechada   10 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Set 16, 2012 10:44 pm

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Pouco me importava que me vissem machucado. Pelo contrário, se algum aluno me visse por aí sangrando, podia até fazer uma carranca e falar que foi o resultado de um estrangulamento de um pestinha desses daí. Mas o que realmente me incomodava naquela noite, além da dor lacinante no meu ombro, era o olhar preocupado de Nathalie. Ela era minha irmã, e aquilo de certa maneira tornava tudo mais difícil, desde a preocupação até lidar com o que eu sentia por ela. Era estranho... E errado.

- Te juro, não é minha fama de malvado que está em risco... O que me assusta é se os fundadores ficarem sabendo do que aconteceu. – minha voz falhou um pouco enquanto eu me levantava e me apoiava em torno do braço de Nathalie. – Ou pior... Se ficarem sabendo sobre mim. - olhei para ela. - Você sabe, eles não iriam querer alguém como eu por aqui.

E com isso eu queria dizer muito mais do que apenas um ataque de lobisomem. A capacidade de enxergar e desvelar auras podia ser muito... Problemática, se não fosse bem entendida. E pra ser sincero, nem eu mesmo ainda tinha tudo sob controle. E além de tudo tinha a questão do clã de feiticeiros negros na minha cola... Não, aquele era assunto para manter escondido.

- Detenções? Vejamos... Até agora só mandei o Davies e o Leobald removerem vermes abissais das abóboras do Guarda-Caças, por conversarem na minha aula. – fechei a cara, e olhei de relance para Nathalie, enquanto subíamos a escada para o castelo. – Ah, eles mereceram. Pouco me importa a badalada vida sentimental desses muleques. Eu estava tentando enfiar algo de útil nos miolos deles.

Escutei passos descendo as escadas de frente para o Átrio e parei estático, resistindo ao empurrão de Nathalie. Alguém estava descendo as escadas no meio da noite. “Bosta, que não sejam os fundadores... Que sejam alunos!” torci mentalmente. Eu não queria dar explicações pra os chefes ali. O que eles pensariam de um funcionário recém contratado que se machucara? Não, Sr. Slytherin não era parecia o tipo tolerante e muito menos compreensível. Exigiria explicações.

- Passos. – murmurei ao ouvido de Nathalie. – Eu não posso ser visto assim. Me escond...

Mas não fui rápido o suficiente. E a figura emergiu da escadaria. Era uma mulher fenomenal no sentido corpóreo da coisa. Com echarpes coloridas e um jogo de joias chamativas demais para se andar de noite pelas escadarias do castelo. “Menos mal...” Revirei os olhos para Nathalie que encarava a mulher, tentando sorrir.

- Blakes! Que surpresa agradável! É claro que eu sabia que iria encontrá-los nesta noite tão auspiciosa! Só não imaginava assim...

- Pensei que não gostasse de sair da sua torre... Muito menos para passeios noturnos. – tentei articular, ainda sentindo a dor se estender para todo o meu braço. – Boa noite para você também, Adelaide. – Nathalie me cutucou discretamente para que eu fosse mais tratável.

Não, eu não sabia fingir simpatia nem pelos outros professores. Ué? Vivemos em um mundo de gente intrigueira, e eu particularmente não confiava o suficiente em ninguém. Ela bem podia ser uma puxa-saco qualquer que fosse correndo aos fundadores contar que o novo professor recém contratado estava se envolvendo em confusões com lobisomens em Hogsmeade. A mulher sorriu para Nathalie e se aproximou um pouco mais. Recuei, tentando ocultar o ferimento.

- O que fazem andando por aí a essa hora? Não os vi no jantar... – Nathalie tentou arrumar alguma desculpa, mas a mestra de Advinhação reparou no meu braço, e ficou espantada ao se aproximar mais. – Santa mãe Morgana! O que aconteceu Henry? Se machucou?

- Você não leu os augúrios na sua bola de cristal? Que pena, você bem podia ter me avisado antes, não é? – arqueei a sobrancelha irônico. Nathalie novamente me cutucou. – Foi só um acidente. Cai nos jardins, em cima de um freesbee dentado de algum dos muleques do castelo. – tentei arrumar a desculpa mais esfarrapada possível. – Garanto que não corro risco de nenhuma morte prevista pela minha conjunção astrológica. Agora, precisamos cuidar disso. Licenç...

- Um momento Blakes! – ela interrompeu uma última vez. Virei pronto para soltar maldições rúnicas contra aquela mulher. – Sinto uma energia malévola em torno de vocês... – e começou a estalar os dedos ao redor de nós, com os olhos fechados. “Ótimo! Um despacho em plena escadaria! Cadê a galinha morta, gente? Por favor, não esqueçam o vinho e as velas pretas... ¬¬”VOCÊ! – e apontou para uma Nathalie assustada. – Prevejo uma escolha difícil nos próximos dias! Cuidado com homens morenos de barba bífida, querida. E você Henry... – a mulher entrefechou os olhos e me examinou. – Seus chacras estão desequilibrados, por acaso teve contato com entidades de outro mundo?

- Futuramente talvez vou conhecer o pós vida, devido uma septicemia por um ferimento não tratado e infeccionado. – murmurei entre dentes.

- Não, não... – estalou os dedos novamente. – Seus chacras visuais... Não sei... – e então focou meus olhos e de deu um grito. – OS OLHOS DO DEMÔNIO! VOCÊ VÊ! - "Essa é nova pra mim... O.O" a voz gultural da criatura me assustou. - A VISÃO MALDITA! AQUELE QUE VÊ, ENXERGARÁ O TERROR! AQUELE QUE SE ESCONDE SERÁ ENCONTRADO! A MALDIÇÃO NAS TREVAS O PRENDERÁ E AO ABISMO TE ARRASTARÁÁÁÁÁÁ....!!! - a professora estava fora de si, mas depois teve uma crise de tosse e se recuperou novamente. – Perdão... De que falávamos? Ah, sim... Como sua aura é carregada filho, tome um banho de sal grosso e talvez um amuleto com pata de coelho... – ponderou por um instante, enrolando um cachinho com os dedos. – A sua semana promete riscos com objetos pontiagudos. Cautela! – e se afastou como se nada tivesse acontecido, em direção ao subsolo.

Olhei estático para a figura se afastar. Ainda pronto para cuspir fogo nela ou praguejar uma praga futhark contra a desgraçada. “Olhos do demônio, é Free Willy? ¬¬”. Já falei como odeio gente metida a saber do futuro? Sim, em Runas até temos um pouco disso. Mas são premissas gerais. Não saímos predizendo seu destino a cada esquina. O nome disso pra mim é apenas um: invencionisse.

- Vamos logo, tá começando a arder. – apontei para o ferimento no braço. – Não precisa se desesperar, é só passar essência de menta e desinfetar. Pra onde ela estava indo? Pouco me importa, talvez as cozinhas. É o único caminho para fora da torre que ela sabe. – sugeri enquanto subíamos as escadas em direção ao dormitório de Nathalie, para que me tratasse. – Não ligue pra ela. Você sabe que não acredito nisso de profecias Nath... Adelaide só enxerga um futuro certo: qual das prateleiras da dispensa dos elfos assaltar de noite. – e subimos para o quarto para tratar das feridas. – Olhos do demônio... É a vó! – resmunguei ao passar pela porta.

Uma noite bem agitada: uma louca fazendo profecias, um ataque de lobisomens, um ombro dilacerado, um encontro com uma amaldiçoada de Licaão e um copo de Whisky com um astro do quadribol. Ótima maneira de começar o ano. Qual seria a minha próxima grande aventura espetacular?


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NOTE: Uou! o/ Dei uma inventada cogumela, pra coisa andar e dar uma divertida. Joguei a cannon de Advinhação pra coisa funcionar melhor. Qlqr coisa me grita que edito. =) Por hora, ações finalizadas!
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