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 12 de Setembro de 1805 - RP fechada

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Bridget McNach
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MensagemAssunto: 12 de Setembro de 1805 - RP fechada   12 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Ago 26, 2012 4:23 pm

Dia 12 de Setembro de 1805
Horário: 2 da Madrugada

RP Fechada

Darius & Bridget


Com base nos acontecimentos deste tópico:
https://fidelius-rpg.forumeiros.com/t1881-2-de-agosto-de-1805-noite
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Bridget McNach
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MensagemAssunto: Re: 12 de Setembro de 1805 - RP fechada   12 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Ago 26, 2012 4:25 pm

"... When it feels like my dreams are so far
Sing to me of the plans that you have for me over again...."




Pequenos momentos, seria assim de fato que a vida deveria ser feita. Mas em partes até quando, por qual razão? Andou pelos corredores vazios de Hogwarts por um bom tempo, tempo suficiente até notar que passara pelo mesmo quadro três vezes e este novamente elogiar seu vestido. E desistiu de ficar ali, saindo do castelo pra respirar o ar puro, andando por seus terrenos irregulares, observando gnomos a pular e se esconderem. E nem mesmo o som da tempestade a fez recuar, indo as estufas e colhendo ali o que iria precisar.

FLASHBACK
–Logicamente, eu não tenho toque de recolher....-Brincou rindo aceitando seu braço e caminhando com ele pra fora do estabelecimento. Caminhando em silencio até ficarmos próximo de um pequeno jardim botânico, e este pedir que olhasse o céu e suas constelações ao que parece, até identificar uma mais especificamente. Olhou esta com cuidado a identificando como Orion. Mas ouvindo o que este contava.

Parecia apenas uma historia um conto, um fragmento de algo. Até sentir que algo era diferente, poderia ser o coração mais acelerado ainda mais com a pergunta feita, pra qual não poderia emitir uma resposta, não confiava muito em si mesma para isso. O que dizer, o que demonstrar? Nunca fora seu forte, sempre havia um medo estranho e violento dentro de si, que mantinhas escondido, reservado, enterrado mas que sempre de alguma forma revivia em momentos assim.

Sentiu este se aproximar mais, o cheiro amadeirado a se misturar com o das flores noturnas. Porque o calor surgia lentamente e inconstante. O toque suave em sua cintura, e o não desviar de olhos, e sutilmente, o toque em sua face, o conhecimento do que viria a seguir e de repente, era morno, o toque dos lábios, e quando não soube ao certo sua mão tocou a face e a barba por fazer dele, e apenas se permitiu retribuir e teria o feito por mais tempo provavelmente, mas sentiu algo puxar suas saias. A fazendo pular e olhar pro lado vendo o homem que os atendera na taberna a reclamar. E ficou rubra, mais do que imaginou um dia ficar...

-Pelos Deuses…-Murmurou baixo ao ver Darius tentar de forma sutil ao menos ela achava isso jogar um feitiço na criatura. E de repente ria da cena, mesmo vermelha, e depois se despediram de forma estranha, na verdade sendo interrompidos de novo mas por uma carta de Emilly que perguntava porque o chá de hortelã que ela fazia estava roxo e borbulhando demais. Pra desespero do professor de poções. -Depois nos falamos…. -Murmurou sorrindo vermelha e aparatando rapidamente. Tentando não pensar exatamente no que havia ocorrido, mesmo que chegando no dia seguinte encontrasse uma carta em sua janela que a fez rir baixo com a trágica historia do chá de hortelã....

FIM DO FLASHBACK

-Devias estar a aproveitar a noite, Bóreas. -Murmurara baixo ao sentir este pousar em som ombro. Erguendo a mão e acariciando suas penas com carinho ouvindo seu piar alto. E apenas voltando a colher o que desejava, guardando estes em um saquinho se erguendo a limpar sua saia.

-Se você colocar outro rato morto na minha cama, teremos uma boa conversa...-Avisou, ouvindo ele piar e lhe bicar de leve a orelha, rindo e caminhando com este, até sentir ele voar em direção a uma das torres, e entrou novamente no castelo, caminhando por seus corredores já desertos, e nem mesmo fantasmas eram encontrados, e atoches já apagados. O que na verdade agradeceu, desde que voltara aquele castelo, evitava encontrar com um certo professor de poções, não por nada em particular, apenas por não saber como agir. Caminhando em meio a penumbra em direção ao único local que poderia fazer em segurança o que precisava.

A porta rangera gravemente quando abriu esta e a fechou. Acendendo os atoches da sala e observando o local que tinha algumas teias em cima das ultimas prateleiras, pelo visto os alunos esse ano pararam com as experiências catastróficas na sala de poções. Colocou o que colhera sobre a mesa, começando a partir, cortar, tirar o sumo do que precisava pra sua poção do sono sem sonhos, pela primeira vez esquecera de fazer um estoque maior, e deu boa parte deste pra Eibhlin. Logo precisava fazer mais.

O silencio do local que acalmava, apenas o pingar de algum vazamento, o som do borbulhar da água até começar a adicionar os ingredientes, mexendo sutilmente esta, lentamente nos dois sentidos, vendo a mesma mudar de cor. Como deveria ser. Poucos sabiam que usava tal poção toda noite e preferia manter assim. Continuou o preparo da mesma, indo pegar os vidros para a guardar, movendo a mão e os trazendo até si, escrevendo nas etiquetas o que era e a data do preparo. E voltando a olhar a poção, notando que naquela pequena brincadeira noturna já se passaram quase 1 hora. A madrugada avançava lentamente enquanto a poção borbulhava e sua fumaça se espalhava pelo ambiente assim como seu cheiro adocicado, característico da poção do sono sem sonhos.

- Mais 40 minutos eu acho...-Murmurou erguendo a colher e aspirando esta e vendo sua consistência.

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Darius Mortymer
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MensagemAssunto: Re: 12 de Setembro de 1805 - RP fechada   12 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeSex Ago 31, 2012 10:48 pm

Best of you
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- Droga! – praguejei acordando com o sinal sonoro agudo ressoando no meu ouvido. – Droga, droga, droga!

Dormir. Era tudo o que eu precisava! E acho que qualquer bruxo trabalhador, batalhador pelo pão de cada dia, necessitava. Mas nem isso eu podia, porque o sinal tocara... Aquele ano definitivamente estava começando muito complicado. Os sextanistas para os quais estava dando aulas definitivamente não eram a turma mais tranquila para se lidar. Poções de cura era o que estava lecionando neste ano, mas isso não significava que para testá-las era preciso se machucarem. Uma confusão em especial por causa de um time de quadribol durante uma das minhas aulas resultara em um lufano com uma luxação no tornozelo, dois grifinórios com olho roxo, um sonserino vomitando pela orelha (!) e uma menina da corvinal com cabelos em chamas.

Mas fora isso, o castelo estava tranquilo. Exceto pela última novidade. Eu descobrira que estava sendo assaltado. Bem, não eu exatamente, mas o meu estoque de ingredientes. Encontrei a Bótica há três dias com a porta arrombada e alguns ingredientes sumidos. Asfódelo, artemísia, pó de chifre de iaque... Esses eram tranquilos, agora ararambóia, hemeróbios e descuraínia... Bom, alguém estava fazendo ou um veneno muito potente ou usando Poção Polissuco ilegalmente.

É claro que eu já comunicara aos fundadores e ao diretor Sir Brier, que parecera particularmente interessado, colocamos até um feitiço de alarme nas masmorras. E era exatamente esse o alarme que estava soando no meu quarto naquele momento. Me levantei e me arrumei, ainda xingando baixinho.

- Mas hoje você não me escapa... – ralhei mentalmente, pensando no aluno que eu apanharia. – Eviscerar uma barrica de salamandras e extrair um balde de fígado de sapos. Ah se vai! – repassei mentalmente a detenção que iria aplicar. – É hoje! - esfreguei as mãos animado.

Amarrei o roupão, por cima do pijama e sai do meu quarto, com a varinha em punho. Desci rapidamente as escadarias e o mais silenciosamente que podia, até as masmorras. Olhei de relance e vi uma luz bruxuleante dentro da masmorra de treino. Alguém realmente estava preparando poções aquela hora da madrugada. Brandi a varinha contra o topo da minha cabeça e o feitiço desilusório se espalhou a partir dos meus cabelos, como um cobertor de água gelada que se derramava por cima de mim.

Não estava invisível exatamente, eu mais parecia um camaleão mimetizando o ambiente. Mas a escuridão me escondia completamente. Me aproximei silenciosamente da porta da masmorra e entrei, quando vi a figura mexendo o caldeirão, fiquei sem ar e apenas observei... O vapor azulado, com estrelas e o odor adocicado me indicavam que ali não tínhamos uma Poção Polissuco.

Ela mexia o caldeirão com cuidado, e atenciosa ao trabalho de corte e maceração dos ingredientes. “Bridget...” Meus lábios se moveram, como se pronunciassem o nome dela, mas sem produzir som. Ela estava fazendo uma Poção do Sono. Me permiti apenas observar... Ela não me procurara mais após a noite do jantar, mesmo quando eu mandara a carta no dia seguinte, com outra rosa. Mas eu também me sentia constrangido em procurá-la pela escola, mesmo que eu tivesse vontade de abraçá-la ou apenas dar um Olá, para saber como estava.

Bom, eu não podia culpá-la. Estávamos em ambiente de trabalho, e se começássemos a conversar, andar muito juntos ou fossemos vistos de mãos dadas seria realmente um motivo para mais rumores correrem... E aquele jornal decididamente já inventara coisas o suficiente de mim. E se pensarmos que ela já fora casada com o Sr. Griffyndor... Bem.... Eu não sabia qual seria a reação e opinião popular se soubessem que nós... Tínhamos saído e eu estava começando a gostar da ex-mulher do patrão.

- Eu não colocaria tanta papoula se fosse você... – me aproximei finalmente, saindo das sombras e arrancando um grito assustado dela. – Desculpa, não queria assustá-la. – sorri com o canto dos lábios. – Ah sim, ainda estou meio transparente... Um segundo. – movi a varinha novamente, e recobrei o estado normal. – Sabe como é, coisas estranhas acontecem pelas masmorras. Ingredientes sumindo, alunos passeando de noite... Abri um pouco mais os olhos esse ano. Não quero ninguém se envenenado... – olhei para ela que ainda estava com o frasco de leite de papoula na mão. – Ou dormindo para sempre.

O riso dela me acalmou ainda mais e por um momento esqueci o sono que estava sentindo. A poção borbulhava as costas dela. Escutei os protestos dela e fingi inocência, levantando as mãos.

- Bom, se você precisava de poção do sono era só me pedir Bridget... Tenho no meu estoque particular. Ou podia preparar para você. – a voz dela parecia tão distante. – Embora eu não consiga entender porque alguém como você precise de poções para dormir sem sonhar...

Não era uma pergunta. Mas mesmo assim obtive uma resposta e o que ela falou em seguida me deixou pensativo. Quais horrores alguém podia ter vivido para chegar a tal ponto? Eu até entendia que em alguns casos as pessoas que passavam por algo difícil ficavam em choque e preferiam ‘apagar’ por um tempo, mas geralmente voltavam ao normal.

- Entendo... – anui, balançando a cabeça e me sentando de frente para o caldeirão. Encarando a mulher através do vapor. – Confesso que quando te vi agora pouco imaginei que Olivia estivesse certa com os rumores de poção de beleza, anti-rugas e todas aquelas coisas que ela vivia se arrastando para eu arrumar para vocês. – ri do comentário da ruiva. – Um pouco menos de papoula... – repeti a sugestão, quando ela decidiu colocar o ingrediente novamente. – Então, o que te atormenta essa noite? – perguntei finalmente. Bem, preparar poções de madrugada quando períodos lunares favoreciam era comum, mas nunca era algo a se deixar passar. Principalmente quando era uma poção para dormir sem sonhar... E ainda mais para Bridget, que eu parecia pouco entender quanto mais a conhecia. Isso me fascinava nela.


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[i]NOTES Não tem como perder a mão com o Darius! haha Ele é dos meus persons preferidos. ^^ E desculpa o atraso cogumela! Música da vez >>> Best of you.
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Bridget McNach
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MensagemAssunto: Re: 12 de Setembro de 1805 - RP fechada   12 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeQui Set 13, 2012 9:37 pm

"... If I fell in love with you
Would you promise to be true
And help me understand...."


O borbulhar do caldeirão era o som que ecoava pelo local. Olhou para este notando a coloração da poção que fazia, uma das que poderia realmente terminar de olhos fechados. Fora uma das que primeiro aprendeu, tirando é claro as de veneno. Sorriu ao se lembrar de como Molly ficou ao ver ela e o marido da mesma a fazer poções juntos, enquanto ela fugia é claro das aulas de dança e costura para pequenas damas. Nunca gostou desse tipo de coisas, o que causava um certo desespero em sua 2º Mãe. Um suspiro pesado escapou por seus lábios ao se lembrar da mesma ameaçando ir lhe visitar em Hogwarts, aquilo era tudo que não precisava no momento provavelmente.

-Acho que dará mais de 30 vidrinhos...-Murmurou olhando a quantidade de poção que fez dessa vez. Mas não foi o pensamento sobre a quantidade que ocupou sua mente e sim ao notar um certo livro próximo, escondido em meio a outros ali esquecidos, o pegando e vendo o nome do professor de Poções, sorrindo ao abrir este, e ver as anotações do mesmo que incluíam até carinhas engraçadas desenhadas em pequenas riscas de pena. -“Deixar um aluno fazer a evisceração sempre.” Que gentil...-Murmurou rindo, mas o riso morreu ao ouvir uma voz enquanto pegava um vidro de papoula, e um grito escapou por seus lábios a fazendo virar e ver o nada, mas reconhecendo aquela voz. Ela não poderia estar louca ou com saudade ao ponto de ouvir a voz que sentia saudade correto?

-Darius? Não me assustou, apenas me fez quase jogar o caldeirão longe... -Respondeu passando a mão no nada, sorrindo ao se lembrar do feitiço que ele usava no momento. Na verdade em outro momento, estaria mais atenta, mas não naquele dia e horário.-Nada contra ficar transparente, mas eu gosto de ver quem eu falo... Me faz parecer menos louca eu acho.-Brincou esperando ele surgir e o encarou, sentindo as bochechas mais quentes e voltou a olhar pra poção. Era melhor assim. -E desde quando ingredientes não somem?-Perguntou sorrindo e deu uma risada com o dormir pra sempre dele. -Fique tranquilo passei da fase de pensamentos suicidas.-Respondeu de forma tranquila, o que não deixava de ser verdade.

-Agora o Sr fica a perambular e vigiar as masmorras, bom saber. -Murmurou em tom fingido de protesto. Vendo este erguer as mãos, fingindo uma inocência. Falando que poderia ter preparado pra mim, na verdade desde que entrou em Hogwarts, preferia ela própria as preparar, afinal Thomas nunca concordou com o uso que ela fazia daquilo. -Acredite, sei preparar ela de olhos fechados, aprendi com 10 anos e com 11 a preparava sozinha... E depois meu estoque é grande como pode ver.-Respondeu se permitindo lembrar por poucos segundos de como foi apresentada aquela poção. E de como a mesma lhe permitia ter paz. Algo que sempre fez falta em sua vida.

-Parece estranho não? Mas há coisas que são difíceis de se apagar ou esquecer, eu posso esquecer tudo ou as afastar enquanto estou acordada, mas ao dormir a mente sempre se torna fraca demais, Darius... E no fundo eu nunca fui de sonhar, acho... Não me recordo a ultima vez que o fiz.... A uso desde os 6 anos de idade.-Completou diante da pergunta dele. -Contar historias? E onde vou achar uma alma pra me contar historias pra dormir?-Perguntou rindo da sugestão dele, sabia que a Maria das pessoas não achava aceitável o uso dessa poção por muito tempo. Mas ela fazia parte do grupo que a usava e achava ser esta a melhor saída. E apenas deu um sorriso voltando a olhar a poção, observando ele. Que parecia entender um pouco o que ela quis dizer.

-Creme de beleza? Olivia vivia querendo isso realmente, mas não eu. Meu nome sempre surgia nisso, porque ela queria um estoque maior...-Falou sorrindo ao se recordar da amiga que a muito sequer lhe escrevia. -Não sou adepta a essas coisas, na verdade nunca usei poção de beleza assim. De acordo com Molly, minha 2º mãe...-Explicou ao notar a expressão de, quem é Molly?! –Eu vou me arrepender disso aos 40 anos, me desesperar aos 50, desejar uma plástica bruxa aos 55, e uma fonte da juventude aos 60.-Comentou, rindo, se lembrando de como esta usava sim cremes de beleza, e adorava estar arrumada, e ser ótima em assuntos domésticos.

–Meu tormento essa noite, é a falta de minha poção.-Murmurou com um sorriso pequeno colocando apenas mais um pouco de papoula e dando o vidro ao mestre de poções, antes que causasse a ele um ataque cardíaco. -Calma homem, já disse não irei dormir pra sempre, veja assim, eu uso isso desde os 6 anos, logo ao longo dos anos o nível de papoula é aumentado um pouco, senão o efeito se torna pequeno entende?-Explicou com calma. Notando o borbulhar dessa e aspirando o cheiro da mesma. -E você, estava realmente dormindo e eu lhe acordei ao entrar na toca da poção ou também sem dormir?-Questionou o encarando e apagando o fogo do caldeirão. Esperando agora a poção esfriar um pouco.

-A proposito, Emilly lhe procurou? Ela veio me perguntar sobre churros e hambúrguer... No começo sugeri a ela ir pegar a receita com os elfos, até entender do que ela falava... E disse pra ela procurar você... -Completou com um riso preso, principalmente ao ver a expressão de desespero do homem e começou a rir. –E é agora que vejo o velho pirata, que enfrentou tempestades em alto mar, com medo de uma adolescente que deseja saber de onde vem os bebes?-Perguntou rindo. E movendo a varinha pra por um feitiço silenciador na porta, continuando a rir. -Ela não vai ser uma menininha pra sempre, Darius... Porque eu não expliquei? Porque ela é sua filha... Eu já tive de passar por isso com Seth... E Eibhlin muito pouco... E acho que não fiz corretamente, pois um ao que consigo ver fica com todas as meninas de Hogwarts e Minha menina acho que somente agora está entrando nos eixos...-Murmurou sorrindo, começando a distribuir a poção dos vidrinhos. Dando risada dos lamentos do professor.

-Me desculpe não ter lhe respondido a carta... Eu pretendia falar com você no banquete, mas sentamos longe demais.-Falou justificando o que fizera. Dizendo a verdade sobre o assunto, afinal não sabia muito o que por na carta, e imaginou que uma conversa informal enquanto comiam no banquete fosse uma boa solução, mas nada saira como o planejado no dia realmente. -Mas conte-me, como foi o chá de hortelã que sua filha fez no dia em que saímos? Muitos danos causados a sua casa?-Perguntou sorrindo coma s bochechas rosadas. -Por falar nisso lhe devo uma receita... Lembra prometi ano passado após comer o ultimo pedaço de sufle que faria um pra você, prometo em breve fazer. Não… Na verdade preciso fazer com que os elfos me liberem a cozinha... Eles são bem ciumentos com suas panelas. -Respondi sorrindo. Afinal promessa era divida. –E como está a vida de volta a Hogwarts? Outro dia passei em sua sala, mas havia um bilhete seu na porta, algo como: “Estou salvando uma menina com cabelos em chamas e verdes...”-Comentou prendendo um riso, com a cara de lamento dele. -Na minha aula um aluno, abraçou uma aranha venenosa e a chamou de Julieta... Esta na ala hospitalar a 3 dias... E na outra uma aluna se jogou no lago, dizendo querer conversar com um sereiano gatinho....-Contou como se falasse do dia.

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Darius Mortymer
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MensagemAssunto: Re: 12 de Setembro de 1805 - RP fechada   12 de Setembro de 1805 - RP fechada Icon_minitimeDom Set 16, 2012 11:24 am

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Olha, quando me falaram pela primeira vez que alguns bruxos podiam se tornar susceptíveis ao uso prolongado de poções eu sempre imaginei aquelas megeras obsessivas por poções de beleza, ou aqueles marginais da Travessa do Tranco viciados em Pó de Flu. Mas nenhuma dessas figuras batia com Bridget e seu “gosto” por poções do sono. Mordi o lábio estranhando a situação.

- Não é porque você precisa de efeitos maiores que tem que usar doses cavalares. Substituir papoula por essência de maracujá também tem o mesmo efeito e é uma opção muito mais saudável. – garanti, como se ela fosse apenas mais uma aluna, enquanto ela aspirava o cheiro da poção. – Confesso que estava deitado, quase pegando no sono quando o feitiço de alarme soou. Sabe como é, depois do acidente com o Davies e o Mayfair no ano passado, tenho tomado minhas precauções para que ninguém perca o corpo por aí novamente...

E como aquilo me rendera confusões! Como eu conseguira explicar para os fundadores que o causo fora apenas um acidente devido a imprudência dos alunos ainda era um mistério. Mas o fato é que agora não teríamos mais desses imprevistos.

- Emilly novamente, o que ela fez, Melin? – perguntei a Bridget quando ela fez menção ao nome da minha filha. – Churros e hamburguer? Do que você está falando? – cocei a cabeça espantado. E quando Bridget falou, eu fiquei assustado. – Mas... Mas... Quer dizer, eu nunca tive A conversa com ela. É tudo culpa daquela garota Beauregard, eu sabia que ela não seria um boa influência para Emilly. Preciso falar com a Sra. Ravenclaw... Não é possível. – a corvina má influência em questão já até me apalpara. E agora até a minha filha queria levar para o mau caminho? – Não que eu espere que ela seja para sempre uma menina, Bridget. Mas... Ela é inocente. Eu nunca tive a chance de vê-la crescer, ainda estou descobrindo ela aos poucos. Por exemplo, eu sei que ela gosta que eu faça sopa de abóbora para ela. E até aquele bichano pulguento pula dentro da tigela, e as vezes eu cubro ela quando está dormindo de noite no sofá. Sei que preciso deixar espaço para ela crescer, mas é difícil... Agora que descobri tudo o que Claire fez, a vejo apenas como minha garota, quero protegê-la.

Bridget concluira sua poção (com doses de papoula quinze vezes aumentada, além do recomendável, diga-se de passagem!) e as distribuía entre os frascos. Observei, ainda com o punho fechado sobre o queixo. Encarei Bridget com um pouco mais de cuidado. Ela fora mãe adotiva de Eibhlín, cuidara de Seth no último ano, e até aconselhara a jovem Sunny. Algo nela podia fazer bem a Emilly...

- Você não me respondeu a carta no dia após o jantar... – acrescentei, sem parecer cobrá-la. – Sim, sentamos longe. E aquele diretor com toda certeza não fez nada para tornar o ambiente mais agradável. Se ele nos visse conversando com certeza já estaríamos estampados na capa daquela revista de fococas. - vou confessar que o diretor Brier era meio estranho e eu não simpatizara nenhum pouco com a nova figura. – Ah sim, quando voltei ela estava me esperando acordada. Ela confundiu o nosso pé de urtiga com o de hortelã, e colocou tanto açúcar que virou um melado meio estranho. Descobri o veneno antes de beber... – completei rindo. Sim, eu tinha uma filha meio propensa a desastres, mas fazer o que? – Claro que não me esqueci. Ainda não tive experiência com os seus dotes culinários. Mal posso esperar... – todo mundo sabia das experiências culinárias daquela professora nas cozinhas.

Agora a vida de professor... Como eu poderia explicar ou sintetizar o que já acontecera desde que começara o ano há 10 dias? Duas evacuações em massa da masmorra com o primeiro ano. Uma explosão de caldeirão de um grifinório quartanista. Uma lufana com a capa incendiada e intestinos de salmão no teto da masmorra. Não me admirava que muitos professores de Poções aí da vida fossem carrascos, as vezes eu mesmo chegava a pensar que botar um terror nos alunos podia dar melhores resultados. Mas fazer isso não seria eu.

- Acredite, você não gostaria de saber da história. Envolvia uma Poção Wiggenweld, uma aluna metamorfomaga e folhas de aliquente em excesso. Mas a menina está se recuperando na Ala Hospitalar ainda... Ela vai ficar bem.

Eu sabia que pelo menos as minhas aulas só não eram menos trágicas que as de DCAT e as de TCM, onde o risco de ser trucidado por criaturas mágicas era muito maior. E tive que rir do causo da garota apaixonada por sereianos.

- Mas vamos mudar de assunto... Os acidentes dos alunos ainda vão continuar acontecendo. – encarei ela melhor e tentei sorrir. – Deixa que eu te ajudo. – estendi a mão e apanhei o caldeirão usado. – Não me importo, de verdade. Não quero acordar os elfos para limparem apenas mais um caldeirão... – fui em direção ao fundo da masmorra e me pus a lavá-lo, enquanto Bridget me encarava. – Eu sou um bruxo com dotes ué. Também tenho que saber me virar sem magia. – e então ela comentou algo que me fez rir. – A fofoca do jornal? Idiotice dos alunos... Nem ligo. – me virei novamente, com o caldeirão limpo e desmontado e voltei para a bancada. – Acho que você me conhece já há tempo demais pra saber que não jogo no time do Aaron. – comentei rindo. Aliás, aquele era um eterno mistério: como aquele professor ainda continuava na escola, mesmo com os fundadores sabendo que ele era um espião declarado de Cathal. – São rumores bobos. Emilly me contou que algumas colegas dela estão um pouco revoltadas por ela não arranjar fotos minhas tomando banho... Imagino que seja daí que venham as fofocas. – Bridget deu risada. – Você fala isso, mas é porque ainda não surpreendeu vultos espionando pelo vitror do seu banheiro.

- Já está indo? Ainda está cedo... – perguntei espantado, quando a mulher fez questão de se levantar com os frascos de poções. – E sem nem me dar uma resposta? – a mulher me encarou espantada. – Ué... Estamos sozinhos agora. E você ainda não me deu uma resposta sobre a carta... – encarei ela se afastar em direção a porta. Me levantei e também caminhei em sua direção. – Bom, se você precisa de mais tempo, eu posso esperar. Mas acho que isso já diz um pouco do que penso e do que sinto. – me aproximei lentamente dela, toquei sua cintura com as mãos e encostei meus lábios nos seus. Fechei os olhos apenas por um instante e senti seu perfume. Mesclado a papoula de suas poções, compunham uma fragância atraente, como um sonho bom... Mas me afastei. Eu não queria forçá-la a nada. – Apareça para andar furtivamente pela masmorra mais vezes... E vou esperar pelo suflê. Boa noite. – pisquei para ela e me afastei em direção ao meu quarto. Notei que minhas mãos suavam... E meu coração palpitava.


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NOTES E lá vamos nós... Cogumela, tô fechando a ação do Darius pra conseguir abrir mais algumas rp's e não me atrasar. Música da vez >>> Best of you Ações finalizadas
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