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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 20.02.1806 - The murder - Ação da Trama

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MensagemAssunto: 20.02.1806 - The murder - Ação da Trama   20.02.1806 - The murder - Ação da Trama Icon_minitimeQui Nov 22, 2012 3:28 pm

The Murder - Ação da Trama

Dia da 2ª tarefa do Torneio - 20.02.1806
Hogsmeade - 23h 00min
Lua crescente e ventos frios


Joseph Hovers
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Joseph Hovers
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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The murder - Ação da Trama   20.02.1806 - The murder - Ação da Trama Icon_minitimeQui Nov 22, 2012 3:43 pm

Ainda acabaria a vida numa sarjeta.

O homem estava sentado a uma mesa no fundo do bar. Seu olhar era duro e seus movimentos cautelosos e cuidadosos. O copo a sua frente continha um líquido de tonalidade clara e transparente, com um odor frio e de menta. Licor. Aquela sempre fora a sua bebida favorita. Apanhou o copo e o girou, encarando o balanço da bebida e aspirando o odor alcoólico que tanto o satisfazia.

Perdera o poder, perdera a família, perdera a saúde, perdera o dinheiro, perdera tudo. Por causa daquela maldita escola. Hogwarts e os fundadores haviam sido sua derrocada. E quem estava no seu lugar agora? Um bastardo amaldiçoado! Uma criatura bestial que tampouco conseguia controlar sua gana por sangue nas noites de lua cheia. O mundo bruxo definitivamente devia ter perdido a cabeça de vez. Como se arrependia por ter confiado nele. Bastian Slater, um auror lobisomem, que agora o suplantara.

Devia ter sido mais rude e rigoroso. Deixar de lado o aspecto de bom governante e ter dado vazão aquilo que realmente sentia. Punir e exterminar gente como ele. O seu sucessor imediato até o fizera. Não fosse a idiotice de Cathal de ter deixado clara as suas intenções, impondo leis que o condenaram. Ele, ao contrário, ao menos tomara o cuidado de tornar suas atitudes concretas sem se expor ao povo. Um povo sem conhecimento é um povo dócil, era o seu lema.

Joseph Hovers bebeu toda porção do licor mentolado e colocou o copo novamente sobre a mesa. O gosto anestesiava sua boca, inebriava seus sentidos, mas clareava sua mente. Conseguia pensar melhor quando estava assim.

- O que eu devo fazer nessa espelunca pra conseguir mais um copo? – bateu a mão na mesa, e o balconista surgiu.

Outro copo lhe foi servido. E sua mente devaneou. Tudo por causa daquela maldita mulher, que o atormentara no passado e voltara para atazanar o seu presente. De um simples comerciante a Ministro da Magia. O nome das famílias Mullpeppers,de sua mãe, e Hovers, de seu pai, tinham se tornado grandes sob seu trabalho e agora novamente voltaram a lama. Até a Bótica no Beco Diagonal havia perdido para os malditos duendes do Gringotes.

A outra dose de licor lhe foi servida. Ele precisava daquilo. Tinha saído há dois dias do St. Mungus, envergonhado e esquecido, pela porta de trás do hospital. Tampouco lhe importava o que os curandeiros disseram. Para o inferno as recomendações! Sua vida já se afogara demais para se importar com o que os outros diziam. Quem se importava se alguém havia tentado envenená-lo enquanto estava internado? Quem se importava se colocaram escorpiões e filhotes de acromântula em seu quarto enquanto estava em coma? Se seus presentes de natal no hospital eram poções explosivas, joias azaradas para matá-lo, visgo do diabo e livros com conjurações e selos amaldiçoados? O que importava se alguém o queria morto? Ele tinha sido esquecido pelo tempo e pelo destino!

- Godric. Salazar. Rowena. Helga. Mortymer. Bridget. Slater. Blake. Magnolia. Wanda e seu filho. – repetiu baixinho o nome de seus inimigos, como tantas vezes fizera, inútil e imobilizado em cima de sua maca. Aquela oração macabra o tornara lúcido. Era por eles que ainda estava vivo. Ainda os veria mortos. Não apenas alguns deles, mas todos eles.

Se levantou da mesa e jogou dois sicles no chão, aos pés do taberneiro. Saiu do boteco cambaleando, com o ódio corroendo sua garganta. A cabeça de javali balançou quando bateu a porta. O castelo de Hogwarts assomava ao fundo do vilarejo de Hogmeade. Eles comemoravam o tal torneio. Torcia em seu íntimo para que cada um daqueles pequenos bastardos competidores acabassem mortos. Pelo menos para isso o tal diretor Brier poderia servir. Sua excêntrica incapacidade talvez fosse útil... E os fundadores engoliriam a dor do fracasso com uma espinha atravessada na garganta.

Andou trôpego pelas ruas do vilarejo, vazias aquela hora da noite. Hogsmeade estava deserta. Os moradores tinham recebido autorização para assistir a tarefa que ocorrera naquela tarde. Algo com castelos voadores e demônios aéreos... Mas ele não. Estava proibido de se aproximar da escola. Não podia ser preso ali. Ainda tinha o maldito direito de frequentar a vila de Hogsmeade, mesmo que jamais pudesse pisar novamente em Hogwarts.

Um vento frio correu pelas ruas da vila. Olhou para trás e não viu nada. Exceto um corvo crocitando em cima de uma árvore na praça. Se afastou para uma rua lateral. Mas o crocitar do corvo o seguiu. “Maldita ave!” Quanto mais andava, mais próximo o corvo parecia. Alguém costumava dizer que aquele animal era o mensageiro da morte “Asas escuras, palavras escuras.”, era esse o ditado. Se afastou mais rápido ainda, andando sem sentido e orientação. Deu por si perdido, em um beco escuro. “Droga!” praguejou. E então escutou os passos.

- Quem é o demônio...? – ralhou rouco para xingar o maldito que o seguira. Seus olhos bócios analisaram a figura quando se virou. Um vulto contra a escuridão da noite. – Você. – o ódio novamente corroeu sua garganta. – VOCÊ!!! – a sombra levantou uma varinha.

- Avada Kedavra! - e o homem caiu morto no chão de pedra batida do vilarejo de Hogsmeade. O cabelo branco estava manchado pelo sangue que escorria do ferimento feito quando o crânio colidiu contra o chão.

O Ex-Ministro da Magia estava morto.
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