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 Residência Germanotta

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Stefani Germanotta
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MensagemAssunto: Residência Germanotta   Residência Germanotta Icon_minitimeSex Jul 29, 2011 12:53 am


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Distante da cidade trouxa, o vilarejo onde os Germanotta reside é cercado por bruxos. Os trouxas Nova Yorkinos chamam o local de ‘Vila de pessoas com poder’, mas o que não imaginam é que a palavra “poder” realmente tem o sentido literário.

Talvez a maior casa daquele vasto lugar seja o condomínio que pertence aos Germanotta. Com um imenso jardim e uma enorme piscina, os moradores dali mostram o que é vaidade já na porta de casa.

Um lugar tão amplo que, nos fundos, há um viveiro de Erumpentes. São, no mínimo, doze. Mas há a costumeira agitação da batalha de machos pelas fêmeas, o que diminui esse número em toda estação que resolvem se procriar. Aos trouxas a visão é de uma vasta plantação de milho.

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Stefani Germanotta
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MensagemAssunto: Re: Residência Germanotta   Residência Germanotta Icon_minitimeSex Jul 29, 2011 3:07 am




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NOTHING ELSE I CAN SAY

- tags: cynthia germanotta, joseph germanotta




A lua minguante no céu negro, sem estrelas, parecia mais branca do que nunca estivera. Um vento frio passava pelo grama verde levantando poeira. Ali era o único lugar que havia terra. Não por menos: doze Erumpentes estavam presos em um cercado de madeira branca com falhas na proteção, talvez por aguentar tanta explosão ali dentro, onde habitavam as criaturas. Mas os enormes animais ainda estavam ali. E em uma das cercas, usada como banco no momento, encontrava-se a figura de Stefani Germanotta, com seus cabelos curtos e com poucas cores – alterado na manhã com seu dom de metamorfomaga –, sentindo o ar gélido deixar marca em seu rosto liso.

Os pequenos olhos verdes da mulher estavam fechados. Parecia aspirar uma quantidade de ar que não era necessário, talvez quisesse registrar aquele cheiro da grama ou apenas tentava – de forma que ela já sabia que era impossível – entender o barulho que as criaturas emitiam.

Quando seus olhos se abriram conseguiu avistar uma pequena borboleta que voava ao longe. Era tão carregada de cores que Stefani fixou aquela cena em seu íntimo, mal sabia que para sempre; e que aquela simples imagem cortaria seu coração toda vez que sentisse falta de casa.

Ouvia um barulho de grama sendo amassada pelas costas, mas não se virou. Abaixou a cabeça para olhar suas botas e sorriu quando um Erumpente filhote se aproximou com seu chifre minúsculo tentando perfurar a cerca que sustentava o corpo de Stefani.

– Seu chifre é tão pequenino que sinto em te dizer que não há o veneno necessário para poder explodir a fibra de metal dentro dessa madeira fraca, querido.

Um perfume de frutas cítricas preencheu todo o ambiente quando o vento resolveu mudar de direção.

– Não se engane, querida. Quantas vezes lhe devo lembrar que é perigoso demais esse ambiente para uma pequena como você? – A voz mansa e o sotaque italiano fizeram alguns Erumpentes se moverem mais ao fundo.

– Papai, estou indo para Hogwarts. Lá terei de lidar com coisas que serão mais perigosas do que o chifre desses dozes Erumpentes... juntos. – Terminou a frase com um sorriso bobo, que abriu outro no homem ao seu lado.

Joseph Germanotta é um homem gordo, com cicatrizes no pescoço pelo desajeito com materiais trouxas para fazer a barba. Tem os cabelos curtos, pretos, mas com pequenos fios acinzentados em destaque. Seus olhos representava felicidade pertos de Stefani, mas, longe da filha, alguns podiam jurar que Joseph fosse incapaz de sorrir.

Joseph, de pé, cruzava os braços sobre a cerca que sua filha estava sentada. Ele admirava os Erumpentes mais a frente, todos tão separados. Stefani mantinha os olhos na mesma imagem do pai, mas sua mão agora não mais tampada pela coberta azul de estrelinhas vermelhas e pequenas miniaturas de saturno verde, segurava uma das mãos gordinhas do pai.

Ficaram ali admirando o silêncio por longos minutos. Aquela cena sem voz humana parecia dizer tanto entre os dois que quando o homem recuou a mão, Stefani entendeu tudo o que era pra ser feito. Virou as pernas e desceu para a grama verde escurecida pela noite.

– Vou sentir muita saudade de tudo isso, sabe? Por mais que mamãe diga que não, eu sei que vou.

– Sei que vai, eu sei que vai. Suas malas já estão prontas? Sei que será amanhã bem cedo que partirá.

Stefani assentiu e sorriu. Os dois pararam de caminhar já de frente pra porta. Ela o abraçou com força. E quando se separaram o silêncio parecia novamente ter dito tudo por eles.

– Quantas malas dessa vez? Oito? – Girou a maçaneta e entraram.

– Claro que não, pai! – Sorriu desajeitada e fechou a porta com o pé. – Oito malas foi para uma viagem a trabalho de cinco dias. Pretendo levar vinte e duas malas dessa vez. E claro que vou pedir pra mamãe mandar mais depois.

Os dois começaram a rir... só que Stefani não era normal nem nas risadas. Sua elevação do tom começou a ficar mais alto. Ela jogou a coberta que estava usando como refugio no enorme sofá de canto branco e deitou no chão, no tapete felpudo. Esticou os braços enquanto via seu pai caminhar para a cozinha pedindo silêncio com o dedo nos lábios.

Não demorou muito pra crise de riso acordar mais uma habitante na casa: Cynthia Germanotta, descia a escada que levava ao segundo andar com um roupão azul celeste apoiada no corrimão, com sua cara de sono.

– Pelo amor a Merlim, Stefani! Resolveu acordar a vizinhança inteira? – A voz suave da mãe da garota a vez rir mais, fosse pelo exagero na frase ou pelo olhar azul penetrante dela parecer sonolento demais.

Joseph voltava a sala em seu roupão igual ao da mulher trazendo três taças de vidro e uma garrafa de licor. Ele sorriu e sentou ao sofá, colocou os pés com pantufas sobre a barriga da filha carinhosamente e começou a rir como se fosse contagioso as gargalhadas de Stefani.

– Do que vocês estão rindo? – Perguntou Cynthia descendo os restantes dos degraus. – Lady Gaga, você sabia que amanhã você acorda cedo e que já são mais de quatro horas da madrugada?

A mulher loira aproximou-se do marido pegando uma das taças que ele sugeria e puxou a parte do roupão com a mão livre para tampar suas vestes intimas.

Stefani finalmente parara de gargalhar. Tirou os pés do pai com cuidado de cima do seu corpo e sentou-se no tapete. Deu um último olhar pro pai e esboçou um pequeno sorriso. Limpou as lágrimas no canto dos olhos e também pegou a taça que o pai oferecia, já carregada de líquido. Os três brindaram e o silêncio, novamente, parecia fazer os três brindarem a mesma coisa.

O sutien preto e ao mesmo tempo tão colorido em detalhes de Stefani ficou mais visível quando ela estava daquele jeito: sentada e bebendo uma porção do licor.

– Mãe, eu perdi o sono. Desculpe-me. Mas eu prometo ser uma boa menina dentro de Hogwarts!

– Não me lembre dessa viagem que parece me cortar!

– Foi você quem lembrou todos, Cynthia.

E agora os três riam juntos. Stefani se levantou, abraçou os dois despediu dando um beijo rápido nos lábios de cada um deles. Com os olhos carregados de lágrimas o pai acenou para a filha que subiu a escada lentamente.

– Ela está grande, não? – Joseph puxava Cynthia para seu colo.

– Interiormente? Ah sim. – E um beijo se formou entre sorrisos.

O 1m55cm de Stefani sempre fora motivo de risadas na família. Até a própria brincava com sua altura dizendo ser adotada e que fazia parte da família de gnomos no jardim.

Ali dentro do quarto da mais nova dos Germanotta, Stefani se observava no espelho. Seus olhos pareciam sorrir. Ela caminhou até a enorme cama e se jogou nos lençóis. Abraçou-se com um unicórnio de pelúcia e antes de fechar os olhos para se embarcar em um mundo de sonhos, ela acenou para uma cobra colorida num enorme aquário ao lado de sua cama. Deu um ‘boa noite’ na língua das cobras e depois de receber o mesmo desejo, fechou os olhos.

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