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 PARTY - 02 de Agosto de 1805

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Adam L. Michael

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MensagemAssunto: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeSáb Jul 07, 2012 10:40 pm

Dia 2 de agosto de 1805
RP FECHADA

Participantes:
Arya / Alice / Adam

A.A.A
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Adam L. Michael

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MensagemAssunto: Re: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeSáb Jul 07, 2012 11:06 pm

Após minha conversa com Arya, se é que podemos assim a classificar. Esta ao menos saiu do meu caminho. Não mais me irritava com sua presença, ou atrapalhava meu namoro com Alice, algo que eu agradecia e muito. Porém tudo foi por água abaixo quando vi minha noiva chegando acompanhada daquele traste de olhos puxado na festa que meus amigos estavam dando.

-Olá minha menina...-Falei carinhoso beijando Alice, sentindo ela me afastar envergonhada. Eu achava isso cativante, e ao mesmo tempo irritante. -Casais se beijam... Que publico estamos entre amigos aqui, não é olho puxado?-Perguntei a encarando sério, vendo esta me olhar e sorri. Levando uma cutucada de Alice. -Não estou sendo rude, ela tem olhos puxados... Certo... Certo não vamos brigar hoje, seja bem vinda a festa Arya...-Falei acenando discretamente pra um amigo, afinal agora eu precisava de alguém pra entreter aquela maldita garota de olho puxado.

-Vamos dançar? Ahhh que isso Arya já tá até se dando bem... Fica tranquila, Lucius é um otimo rapaz...-Completei beijando o pescoço dela rindo de seu jeito atrapalhado e sem jeito. Maldição aquela garota seria minha ruína....

Encarava Alice sentada perto de Arya, rindo, conversando, rindo de novo. E eu ali cercado por bebidas. Os meus planos foram cortados quando a infeliz da coreana caiu no meio do ponche, e o que aconteceu? Lá foi minha noiva consolar a amiga, ficar perto. E eu me recusava a participar daquilo, problema dela se ela era uma anta desastrada que nem beijar sabia. E isso eu tinha provas! Eu estava em irritando a cada musica tocada. Eu sentia mais ódio daquela garota. E até mesmo da garota que eu gostava. E foi após beber a ultima garrafa que tinha nas mãos, que me ergui caminhando na direção delas. Puxando Alice contra mim e a beijando sem pudor, foda-se.

-Pare com isso, você age como se não fossemos noivos... Vamos casar sabia? -Resmunguei, estreitando os olhos pro comentário da coreana. Eu ia matar ela. Em breve eu iria. E sorri apenas. -Certo, você tem hora pra ir, mas antes, você vem comigo Milady... Não faça essa cara Alice, quero te mostrar algo... E não você não foi convidada Arya.-Falei entre os dentes, beijando a face de minha noiva, murmurando em seu ouvindo um : confie em mim. E vi esta beijar a face de Arya prometendo voltar logo, e pensei sorrindo enquanto subia, que não tão logo ela voltaria...

-Gostou?-Perguntei fechando a porta do quarto, vendo esta parecer encantada com a cama dossel e seus panos. E sorri me aproximando lhe abraçando. -Os pais do Michael estão vendendo essa casa... Pensei de a comprar pra nós dois...-Falei baixo beijando o ombro dela. Rindo do comentário inocente dela. A pegando no colo, e a colocando sob a cama, sorrindo com a risada dela. -Logicamente eles podem levar os moveis, mas podemos comprar iguais... Gostou da cama?-Questionei baixo, beijando a face dela, nem sequer prestando atenção no discurso dela, sobre decoração e como ficaria bonito, eu estava ocupado tentando abrir o vestido dela. Até ela me empurrar.

-Como assim? Não estou fazendo nada demais... Ainda… Ah por favor Alice para com isso, qual parte do vamos nos casar que você na entendeu? –Questionei irritado não deixando ela se levantar. Notando a expressão dela e aquilo me irritou. -Te machucando? Eu nem encostei em você, não fale algo que não conhece... Eu poderia mesmo te machucar se eu quisesse. Mas no momento eu só queria ter um momento com você...-Falei irritado a beijando. Não dessa vez, eu não aceitaria um não como resposta, ignorei os socos dela e empurrões. Ela era minha e isso era tudo.

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Alice McHugh
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MensagemAssunto: Re: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeSáb Jul 07, 2012 11:41 pm

-Eu não queria ir, e não me olhe assim. Não sei Adam tem andando estranho... Um dia você vai me contar porque não gosta dele?-Perguntei a Arya enquanto caminhávamos em meio a um caminho de terra batido, cercado por arvores, era bonito de fato. E ajeitei meu vestido, que ele mesmo havia me dado, decotado demais pro meu gosto, eu não gostava daquilo.

-Eu fiquei contente de você vir... Eu gosto quando você tá perto...-Falei sorrindo abraçando minha amiga, e gargalhando da falta de modéstia dela. Até entrarmos na casa, onde ela começou a resmungar coisas que eu não conseguia entender. Outra coisa que eu não compreendia era a forma como Adam cismava de me tratar em publico, todos sabiam que estávamos comprometidos, ele fazia questão de falar isso a todos. Mas eu não gostava de beijos tão íntimos em publico, não me sentia bem. Mas ele nunca entendia aquilo.

-Para…. Adam, tem pessoas aqui...-Murmurei o empurrando da forma mais gentil que eu consegui, vendo a troca de gentilezas entre ele e Arya, que até nos últimos dias havia parado de implicar com ele. Não como antes o que eu estranhava. -Você está sendo rude...-Falei baixo chateada. Eu não havia chamado a Arya pra ela ser humilhada ou qualquer coisa do tipo, apenas queria me divertir com ela também. -Mas a Arya.. e… Ahn? Ahh mas ele é legal? Eu me preocupo ela é minha melhor amiga... Adam.. Para isso faz cosquinha...-Falei rindo sentindo ele beijar meu pescoço enquanto dançávamos. E ri mais ainda com a forma que ele me segurava segurando sua mão varias vezes.

Foi quando ele desceu de novo sua mão que ouvi um estrondo me afastando dele e vendo Arya literalmente dentro do ponche e arregalei meus olhos, correndo até ela, ajudando ela a se secar e se limpar com acenos da minha varinha. E logicamente eu fiquei do lado de minha amiga que estava um pouco envergonhada.

-Não foi algo grave assim.. Claro que não foi, você impediu muitos de entrar em coma alcoólico, afinal devia ta batizado isso... Ahhh não seja boba... Mao boba? Ah… Eu não sei amiga, não entendo porque ele tá dessa forma... Eu sei que… bem devíamos ter mais intimidade e... Não grite!!-Berrei de volta com o NÃO dela me assustando e gargalhei com ela ouvindo suas dicas e explicações e ri mais ainda. -Eu disse que deveríamos... Não que eu queria.-Completei piscando pra ela.

-Hey Ada…-A frase morreu quando ele me puxou e começou a me beijar de forma mais afoita eu até retribui até o empurrar completamente vermelha e sem graça. -Pare com isso…-Falei entre os dentes, ouvindo a reclamação dele e troquei um olhar com Arya, nas ultimas semanas havia sido um inferno quando essa frase: vamos nos casar, era citada. -Sim como disse a Arya, nós temos que ir, meu pai não permitiu eu ficar aqui, e já vai dar 20 horas Adam... -Falei o encarando. Ouvindo ele falar em me mostrar algo e sorri, vendo minha amiga se erguer. E a resposta de Adam e suspirei. -Eu volto logo tá, em 10 minutos no Maximo...-Falei beijando a face dela. E seguindo Adam pro andar superior.

Andamos por um corredor muito bem decorado, até ele abrir a porta de um aposento, que tinha uma varanda bonita, e o quarto todo muito delicado e clássico. Era lindo eu não podia negar, e quando vi andava por este tocando os tecidos da cama dossel grande, na verdade enorme, dava pra várias pessoas pularem nela. E ri do meu pensamento de eu e Arya quicando ali e fazendo guerra de travesseiros. Foi quando senti ele me abraçar. E sorri colocando minha mão sobre a dele.

-Sim é linda... Mas você comprando não vem com essa decoração... Então porque estamos vendo ela? -Questionei ficando vermelha com os beijos dele. E dando um gritinho e risada ao sentir ele me pegar no colo e me por na cama tentando me sentar, mas ele foi mais rápido em me empurrar de volta. Eu não me sentia bem em deitar na cama de um casal, que nem sabia que eu ali estava!

-A cama é linda, adorei os tecidos e como eles se entrelaçam... Adam pera... E as cortinas da varanda são tão delicadas de bonitas, e tem um cheiro bom de flores aqui dentro, deve ser as da varanda...-Murmurei sentindo ele me beijar, até sentir a mão dele tentando abrir meu vestido e o empurrei. -Pare com isso… Eu não quero isso... Qual parte do eu não quero, você não entendeu?-Falei irritada tentando sair da cama, e sentindo ele me empurrar e prender nessa. Certo, eu não estava gostando daquilo, muito menos da forma como ele me olhava, eu não gostava daquilo.

-Você tá me machucando.-Falei tentando o empurrar, e fazer ele me soltar. -Você quer me machucar?-Perguntei com medo, eu não conhecia aquele olhar dele, mas eu tinha medo dele. Era como se fosse um aviso, eu queria correr dali, fugir e nunca mais ficar perto dele. E foi quando eu o empurrava que ele me empurrou, e senti minha cabeça bater na cabeceira da cama, e gemi de dor, sentindo ele beijar meus lábios, e o soquei de todas as formas que eu podia, tentando gritar sem conseguir eu não queria ele, eu nunca quis aquilo, e agora ali eu tinha essa total certeza!

-Pára! Pára Adam!-Falei já gritando e ele novamente me calou, senti meus olhos marejarem, eu nunca senti tanto medo de algo como naquele momento. E foi quando senti sua mão por baixo de minha saia que gritei mesmo o beijando e mordi seus lábios e língua com toda força que eu podia ouvindo ele gritar e peguei o objeto mais próximo batendo nele, ouvindo o som do cristal quebrar e ele berrar, me puxando e batendo no meu rosto e o soquei, simples eu o soquei eu sequer me lembrei da varinha que eu havia deixado com Arya. E sorri, desci as escadas correndo, me deparando com vários casais, dançando e se beijando e passei por eles os empurrando, Vendo Arya parada na varanda e só peguei em sua mão a forçando a correr comigo, precisávamos sair dali.

Consegui ouvir ainda um berro de Adam, me xingando os piores nomes e acelerei maus passos, ignorando os berros de Arya tentando saber o que houve e somente quando chegamos longe o suficiente daquela casa eu parei, me sentando num tronco e comecei a chorar.

-Ele tentou… ele tentou... eu o odeio, que nojo.. que nojo. -Murmurei limpando meus olhos. Passando a mão na minha bochecha, ardia, eu jamais havia apanhado, de ninguém. Nem mesmo de meus pais. Ele não tinha aquele direito, ele não tinha. -Não, não… só fica aqui, Sim.. Bateu… -Falei sentindo meus olhos novamente me trairem e chorei. Eu não podia me casar com ele, eu não podia voltar a ficar perto dele, porque ele me fez sentir medo, como os trouxas a alguns anos atrás fizeram. Ele quebrou sua promessa e me machucou.


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Yoon Arya Hoo
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MensagemAssunto: Re: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeDom Jul 08, 2012 11:51 pm

"Sometimes i don't wanna feel...

Por mais que a possibilidade de encontrar com Adão novamente me arrepiasse os cabelinhos da nuca, eu não consegui negar o pedido da minha amiga, ainda mais com aquele olhar que ela fazia de: Me salve, por favor. Eu estava de castigo, por ter saído do palácio sem avisar... Como se alguém se importasse mesmo e fosse capaz de me deixar presa em algum lugar, mesmo se descobrissem que eu saí essa noite, eu não iria me
importar... Um castigo a mais, um castigo a menos, não faria diferença.

- Então por que vai? Quantas vezes tenho que repetir que ele é um lacaio patife? - Quando ela perguntou sobre o motivo de eu odiá-lo, apenas empinei o nariz e apertei o passo, os motivos haviam só aumentado e não eram coisas que eu conseguia contar pra ela, e olha que tentei mil vezes... Mas tinha medo, muito medo.
- Pois é, eu vim justamente por que sei que a minha presença é a coisa mais importante aqui. – E pra te proteger do seu noivo sanguessuga, mas essa segunda parte eu não falei e apenas sorri, piscando os olhinhos. Entrei com a minha amiga naquele ambiente empesteado de demônios e o capetão loiro estava lá, até conseguia sentir o cheiro de enxofre no lugar. Franzi o nariz e coloquei a mão sobre a barriga, ele me dava nojo e só de lembrar que passei mais de cinco horas escovando os dentes e tomando banho depois do acontecido lastimável, me dava vontade de espanca-lo.

- Rá...- Sorri de forma debochada e cruzei os braços, desviando o olhar. Encarar aquela cara azeda dele me dava nos nervos. Antes que eu pudesse pensar em uma boa resposta pra ele, um brutamonte com cara de paspalho me puxou pelo braço me arrastando pra longe de onde Alice estava com o patife, como era de se esperar... Ele não tinha boas intenções nessa festa, claro que não.
- O que você tá olhando? – Perguntei enfezada pro garoto, que riu e apertou a minha bochecha, levando um belo de um tapa na mão. Quem ele pensa que é pra me tocar? Não sabe respeitar o limite de segurança das pessoas? Respirei fundo, não queria ter um acesso de raiva hoje, eu estava há tanto tempo com meu autocontrole... Não queria que isso mudasse por causa de um amigo idiota do Adão.

Depois de se apresentar como Lucius o idiota com bafo de cachaça ficou tentando dançar comigo, eu dei um belo pisão no pé dele e me afastei, mas quando virei mergulhei dentro do ponche que fedia mais do que o bafo do Lucius. Era só o que faltava pra melhorar a minha noite, suspirei pesadamente e me senti mais aliviada quando Alice se aproximou, as gargalhadas eu já nem escutava mais.

- Quando eu farei algo certo? Não diga isso, como não foi grave? – Resmunguei mais envergonhada do que irritada, eu queria muito ir embora daquele lugar. Com a ajuda dela me limpei e suspirei, prestando atenção no que ela dizia.
- E Adão com essa mão boba? Você não pode deixar isso amiga, as meninas ficam mal faladas... Já te disse que ele não presga*, você não pode confinar* nele. – Cruzei os braços deixando meu bico e a minha expressão indignada bem clara na minha face.

- NÃÃOOOO! – Gritei quando ela falou de ter mais intimidade com ele, nem pensar, nem sonhando, nem maluca ela deveria fazer uma besteira dessas, por que era tudo o que ele queria.
- Uma moça não devia ficar intima de um menino, na verdade vocês já são mais do que íntimos. Nos meu país vocês já estariam casados pra ficar se agarrando dessa forma ou presos, ele devia te respeitar mais. – Falei disparadamente quase ficando sem ar, mas fiquei mais tranquila ao ouvir ela terminar a frase, talvez estivesse vendo quem ele é.
- Que bom e...- Lá veio aquele infeliz demônio loiro possuído pelo tarado da empadinha, atrapalhar nossa conversa. Cruzei os braços e quando ela me lançou aquele olhar de: “Me salva” do qual eu não consigo fugir, suspirei.
- Está na hora da gente ir Alice, prometemos não chegar tarde. – Sim, eu iria dormir na casa dela hoje e nem que as muralhas do castelo ruíssem eu iria voltar pra casa, não enquanto meu pai continuasse a não falar comigo, talvez assim ele prestasse atenção em mim.

- Okay então... - Já ia acompanhar eles, quando aquele verme me mandou ficar. É CLARO que ele não ia me querer, olhei pra Alice implorando com os olhos, pra que ela NÃO fosse, mas tudo que ela fez foi beijar a minha face e subir, suspirei e cruzei os braços com um pressentimento de que isso não daria certo. Saí andando do meio daquele bando de bêbados e de pessoas se agarrando constrangedoramente, e fiquei na varanda. Pressionei o casaco contra o meu corpo, fechando os botões e encarando as estrelas, tentando pensar que nada ruim aconteceria.

O tempo passava e nada dela voltar, mas já havia cansado de avisar e de pedir, não que eu acreditasse que ela fosse fazer algo errado, mas e ele? Não confiava nele. Suspirei, se ela demorasse mais iria atrás, não quero nem saber. Com esse pensamento fiquei mais alguns minutos ali, até ouvir a porta abrir com um estrondo e alguém segurar a minha mão, demorei um tempo pra analisar o que estava acontecendo e ao ver Alice me arrastando, comecei a correr junto com ela.

- O QUE FOI? ALICE! O QUE ACONTECEU? – Mas ela não parava, ouvi o demo praguejar atrás de nós. Alice foi se embrenhando no meio de uma mata e corremos, corremos em silêncio por muito tempo, na verdade eu podia ouvir o choro dela e podia imaginar o que estava acontecendo.
Quando paramos, eu apoiei as mãos sobre o joelho e ofeguei baixo tentando retomar o ar enquanto a escutava. Eu temia isso, o tempo todo era isso do que eu mais tinha medo, que ela descobrisse dessa forma quem ele é, eu tentei tanto avisar. Imaginei como ela se sentia, envergonhada, chateada e traída . Quando ela soubesse do que ele fez comigo, será que me odiaria também?

- Quer... Quer que eu me vá? – Perguntei tentando segurar o choro, vê-la chorar e não fazer o mesmo era muito difícil. A loira pediu que eu ficasse e então tirei a varinha do bolso, não sou a melhor com feitiços, mas nas minhas fugas eu sempre precisei de feitiços de proteção e sussurrei baixinho criando um campo de proteção pra gente, temia que o tinhoso nos encontrasse e isso iria nos acobertar caso ele se aproximasse. Me movi sem jeito e sentei ao lado dela, com as mãos fechadas em punho sobre as minhas pernas e a cabeça abaixada.
- Eu te disse que ele não presta, ele me disse que queria você na cama dele... Eu tentei tanto avisar. – Quando percebi já havia falado, congelei no lugar e observei Alice me olhar com uma expressão confusa.
-E-e-eu e que, eu bem é que... - Ela saberia se eu mentisse, então olhei pra frente e suspirei fechando os olhos.

- Ele me mandou uma carta fringindo* ser você, eu fui até lá e ele me disse essas coisas feias e também... - A voz dela havia mudado, eu sentia a decepção e esfreguei a mão nos olhos tentando não deixar as lágrimas caírem, fiquei sem falar por um tempo tentando recuperar a voz.
- Ele encostou aquela boca nojenta na minha e me ameaçou... Eu fiquei com tanto medo, me desculpa, joesong haeyo*! – Coloquei as mãos sobre o rosto e chorei, jurei que nunca diria isso em voz alta tamanha a minha vergonha e agora tinha medo de perder minha amiga. Alice ficou calada por um tempo e se levantou ficando de pé ao meu lado, em sua voz ela parecia bem chateada e eu sabia que se um dia ela mentisse pra mim, eu também ficaria assim, não queria mentir pra ela nunca mais e havia tantas coisas sobre mim que ela não sabia, como pude deixar isso acontecer?

- Eu fiquei com medo de que você brigasse comigo... E se ele me machucasse? E se ele te fizesse algo ainda pior? Eu fiquei sem saber o que fazer, eu sei que não devia mentir, eu sei que sou ruim por isso, mas é que eu fiquei com medo. Você estava cega, sempre que te falava algo sobre ele, você não queria acreditar por que ia o que queria ver e eu te entendo! Juro que entendo. Tive medo de você não acreditar em mim, mas por que ele antes falava as coisas e conseguia te levar na conversa, e se ele falasse coisas ruins sobre mim? – Minha voz estava rouca, aguentar o olhar triste dela, só fazia com que eu me sentisse pior.

- Eu sei, eu sei que não se mente, mas existem tantas coisas que você não sabe e eu só queria te proteger e... – Não tinha desculpas, tinha? Eu esfreguei os olhos mais uma vez e sacudi a cabeça, ela já não estava em um momento bom e eu a causará mais dor agora, quando vou parar de estragar tudo? Mais uma vez eu falei demais e ela me questionou, seria esse o melhor momento pra contar tudo? Acredito que sim, por que se eu fosse perdê-la, ao menos que ela soubesse tudo logo de uma vez.
- Eu... Eu sou... Eu sou filha do rei da Coreia e afilhada do Ministro da magia coreano. – Foi tão difícil falar, mas foi como se um grande peso tivesse saído das minhas costas.


...and forget the pain is real." ♪
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MensagemAssunto: Re: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeSeg Jul 09, 2012 4:13 pm

Era surreal que Adam tivesse agido daquela forma comigo. Eu jamais imaginava que ele poderia se tornar violento a ponto de me agredir e pior tentar me forçar a algo que eu não desejava, naquela noite eu vi uma parte daquele garoto que eu jamais pensei existir. A qual não lembrava em nada o jovem que me apoiou desde a morte de meu avô. Eu não sabia o que ele tinha se tornado ou quando tinha mudado, mas eu tinha certeza, eu não o queria perto de mim, eu tinha medo, muito medo. E isso não era algo que eu sentia com frequência a tirar por qualquer visita a qualquer parte trouxa do mundo.

Quando me sentei e consegui por pra fora tudo que ocorreu, senti minha amiga se sentar ao meu lado. Ela parecia chorar e odiei causar isso a Arya, ela era uma pessoa maravilhosa, daquelas que não importasse quanto tempo passasse ou que o corresse em minha vida, eu jamais desejava perder o contato e deixar de amar. Sim eu amava como uma irmã que nunca tive. E ao ouvir o que ela fala eu parei, erguendo minha cabeça não entendo como ela poderia saber daquilo.

-E você não me disse nada?-Perguntei baixo, entre o cansada e o decepcionada. Não deveria haver mentiras em uma amizade, eu não gostava de mentiras, ela era com certeza a pessoas que eu mais confiava depois de meus pais e irmão mais novo. E ao ouvir o que ela falou depois eu fiquei parada, congelada na mesma posição até me erguer, massageando minhas temporas e olhando pra ela. -Como você não me contou nada disso? Que tipo de amizade temos? Não se mente a uma irmã!-Falei surpresa com aquilo, não que eu achasse que ela queria ter algo com Adam e mesmo que quisesse não me importava. Mas ela havia mentido, escondido de mim.

-Não se mente a uma irmã, e pra mim é praticamente isso que somos...você devia ter me contado, eu defenderia você eu lutaria por você!-Falei triste a encarando. O que mais ela poderia não ter me contato, mentido, omitido tanto faz, aquilo não se fazia...

-Tantas coisas? O que mais eu não sei? Porque você sabe de toda minha vida, até do que aconteceu a mim e meu avô nessa inquisição... o que você me esconde?-Perguntei triste e bem quando ela falou eu fiquei parada a encarando e ri, okay Arya e suas brincadeiras, mas ao ver sua expressão meu riso morreu e eu me sentei no tronco. Não que aquilo mudasse algo mas... –Porque você escondeu isso? -Perguntei baixo. -O que mais você ta escondendo? Porque eu não sei se tudo que vivemos até agora foi verdade, ou não... Eu não sei se a garota que eu considero minha irmã é minha Irmã...-Murmurei baixo abraçando os joelhos. Ouvindo ela falar e apenas balancei a cabeça a puxando pra um abraço torto. Ate nos duas cairmos do tronco.

-Você tem uma tara por mim, não é possivel...-Falei me sentando na grama. E estiquei meu dedo mindinho a ela. Era infantil aquilo, era, mas as promessas mais puras, certas, e eternas eram feitas daquela forma, em meio a infância, e inocência, e eu queria aquilo de volta. -Promete que nunca mais vai mentir ou omitir nada? E que nunca, nunca vamos nos voltar uma contra a outra... Vamos ser pra sempre irmãs....-Falei erguendo meu dedinho mindinho e esperando que ela fizesse o mesmo. Pois eu jamais quebraria aquela promessa como jamais quebrei a outra que fiz e carregava em meu pescoço.

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MensagemAssunto: Re: PARTY - 02 de Agosto de 1805   PARTY - 02 de Agosto de 1805 Icon_minitimeQua Jul 25, 2012 11:08 pm

"Sometimes i don't wanna feel...
Meus ombros agora estavam levinhos levinhos, podia até mexe-los tranquilamente. Aquela coisa que escondia de Alice agora não era mais um segredo, eu consegui abrir a minha boca e contar a ela quem eu realmente sou, agora não precisava fazer mais mistérios e nem inventar desculpas pra ela não visitar a minha casa.
- Eu escondi, por que todas as pessoas que sabem me tratam estranho e em ao menos um lugar eu queria ser uma pessoa normal, com uma amiga normal. – Fiz uma pequena pausa e cocei o meu queixo, dando de ombros.
- Ta que a segunda parte não é totalmente dessa fróma, mas eu não ligo, viu? – Ótimo, eu estou pra perder a minha amiga e ainda a chamo de doida, parabéns cabeça recheada alga.
- Meee desculpa, eu prometo que não vai mais acontecer, eu não vou mais esconder nada. – Fiz um biquinho e ao sentir o braço dela em volta dos meus ombros, percebi que nada havia mudado e que ela continuava a ser a minha irmã cara de pastel, que por pouco pulou fora da boca do jacaré.

Mas aquele abraço torto não poderia resultar em nada certo quando se trata da minha pessoa. Eu até senti que estávamos escorregando, mas antes que eu pudesse alertar para os perigos da vida, lá estávamos nós... Estabacadas no chão.
- Você que veio me abraçando, não pense que já que você terminou com o jacaré significa que eu vou ser teu consolo. – Comentei dando umas cotoveladas de leve na costela da minha amiga, dando uma gargalhada alta logo em seguida.
- Prometo, afinal se eu me afastalhar* de você, quem vai por um tal de juízo na sua cabeça? Quem vai te livrar dos jacrodilhos*? E quem vai ser a melhor guia para aventuras? Ninguém! – Soltei uma risada sapeca e permaneci ali, deitada naquela areia suja e úmida e com as pernas apoiadas no tronco, olhando o pedacinho do céu que as árvores não tampavam.

- Então, tenho que te contar minha história... Mas resumidamente, meu pai é um rei durão, e casou pela primeira vez com uma trouxa. Teve dois filhos e ela bateu as botas. Então ele se casou com a minha mãe, uma bruxa linda, maravilhosa, fofa, esperta e gentil e me teve, todos dizem que ela foi o maior amor do papai, mas ele era doidinho demais e mamãe não aguentou e morreu de tristeza, por culpa das doidisses dele. Agora ele é casado com três mulheres... Sim ele pode, ele é o Imperador. E no total hoje tenho 9 irmãos e todos me odeiam, por que sou atrapalhada, e mancho o nome da família. Não sei se posso me dizer princesa, por que eles me proibiram até de ir às festas, acho que depois de eu ter derrubado ponche no vestido da filha do imperador da China, eles me tomaram como um perigo eminente. Você sabe que não sou boa pra seguir os chateveres* e bla bla blé. – Dei de ombros e ergui a mão direita como se fosse tocar as estrelas.

- É por isso que não gosto de ir pra casa, por que não é como se fosse meu lar. – Suspirei e coloquei os braços atrás da cabeça, soltando uma risadinha sem graça.
- Acho que agora você sabe tudo sobre mim, viu? Nada demais... Aaaaaah e eu to de castigo e fugi de casa, mas ninguém vai perceber. – Levantei e ajudei a loira cabeça de vento a fazer o mesmo, batendo a terra da roupa logo em seguida.
- Agora vamos pra casa, tem um bolooooo inteiro pra mim, quem sabe num te dou um pedaço? – Comentei de forma brincalhona, agora meu objetivo era fazer com que ela esquecesse o que de ruim havia acontecido, nada melhor do que um pedacinho de bolo pra isso não é? Espero que um pedacinho funcione, por que o resto será MEEEEEU!


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