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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada

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Mile Davies
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MensagemAssunto: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeSáb Ago 04, 2012 2:05 pm

Gossip

Can be Dangerous!




Dia: 08 de Setembro de 1805
Hora: 8 horas da manhã
Clima: Manhã fria, com nuvens

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Mile Davies
Brandon Leobald





- RP Fechada -

Mile DaviesSala de Runas AntigasHogwarts



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Mile Davies
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MensagemAssunto: Re: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeSáb Ago 04, 2012 3:03 pm

In the Runes

Oh my dear Gosh!


Subi as escadas para a torre apressado, não podia nem sonhar em chegar atrasado para a aula de Runas Antigas. Pra ser sincero eu estava bem uns dez minutos mais adiantado do que o comum. Acreditem em mim, depois da semana passada quando vi o professor Blake praticamente dar uma detenção para uma menina só porque ela se atrasou quinze segundos por ter ido na biblioteca pegar o Silabário de Spellman, vocês chegariam a mesma conclusão que eu: aquele cara não era o tipo de professor que deveríamos testar a paciência.

Mas aquela matéria era necessária para mim. Pelo menos fora o que a Sra. Hufflepuff tinha me informado durante a minha orientação vocacional. Ah, sim! Esqueci de dizer, agora eu estou cursando apenas algumas matérias específicas da carreira que eu escolhi. E por mais estranho que fosse, decidi tentar ser Caçador de Tesouros do Gringotes. Era essa a carreira de papai, e não haveria maneira melhor de eu descobrir porque... Bem... As coisas aconteceram como aconteceram, do que ficar por dentro do Gringotes e descobrir por conta própria.

O lado legal: estou tendo aulas de matérias diferentes como Runas Antigas e Aritmancia. O lado ruim é que não tenho mais aula de Poções e Herbologia, que eram as minhas melhores matérias, e tenho ainda que ir pra aula de Advinhação, que é pura charlatanice e invencionismo, e Astronomia, que perdeu toda a graça do mundo quando a professora me deu uns berros porque eu vi um OVNI.

Entrei na torre onde tínhamos aula de Runas, e o professor já estava sentado na mesa. Ele me acompanhou com o olho por cima do jornal até que eu me sentasse. Já falei como ele me dá medo? Tipo, tem uma cara de "Eu sou o seu pior pesadelo, assombro o espaço debaixo da sua cama e vou te esfaquear se você confundir hieróglifos com demótico!"... Alguns alunos já estavam por ali, e todos ao me verem começaram a sussurrar.

- Tá certo, quem foi que morreu agora? – perguntei pra mim mesmo. Da última vez que haviam me visto chegar e começaram a fofocar, minha família tinha virado churrasco de Natal. – Cada louco... Eu, hein!

Me sentei em uma das mesas do fundo da sala e me senti sendo observado pelo pessoal que cochichava. Olhei de relance para a sala, mas nenhum texugo ainda chegara, nem a minha dupla, o Brandon, com quem eu costumava dividir a carteira na aula de Runas. Abri meus pergaminhos...

- SANTO MERLIN! – aquele momento em que você entra em choque e colapso nervoso. Olhei de esguelha para o professor, que não reparara na minha expressão de terror e novamente para o meu pergaminho. - Puts!

Sabe aquele momento em que você tem um lapso de memória e se esquece que tinha coisa pra fazer antes da aula? Pois é. Havia cinco estrofes de uma poesia em runas celtas que devíamos ter trazido traduzido para entregar... E só agora descobri que a inteligência que habita neste ser se esqueceu de fazer isso. E o professor Henry não seria nenhum pouquinho convencido com a minha tradicional desculpa de “os diabretes comeram minhas folhas”.

- Me ajude senhor Merlin! – coloquei a mão na testa, abri o meu Silabário e comecei a traduzir apressadamente.

Quem se importa se “As garras do destino cravam-se sob a ampulheta do tempo”? Isso significa a mesma coisa que “As farras do intestino gravam-se nas pranchetas do vento”, é tudo uma questão de ponto de vista... Ou não. Minha testa começou a suar em cachoeiras, enquanto mais frases desconexas e sem sentido iam aparecendo. O barulho do meu lado e a mochila caindo na cadeira me disseram que o colega leão havia chegado.

- Claro que não estou criptografando Brandon! É que eu esqueci de fazer a tradução da última aula! – murmurei trêmulo, minha mão estava tremendo tanto que eu parecia ter desenvolvido o mal de Parkinson precocemente, o menino se sentou do meu lado. – Rápido, me passa o seu dever, acho que dá tempo de comparar pra ver se faz sentido! – me arremessei dentro da mochila do menino, sem avisos prévios, caçando o pergaminho de Runas dele... Porque ele andava com uma Playwitch na mochila? Céus... O.O – Como assim você também não fez? O.O – e pela expressão do grifinório acho que aterrorizei ele também. – Nós vamos morrer!!! =’(– me joguei sobre a carteira, em pânico. – Cara, ele simplesmente vai pendurar a gente pelas tripas nas ameias do torre! – chorei em pânico.

Eu não tinha traduzido nem metade do poema ainda, e o professor acabara de iniciar a aula. Pelo menos nos sentávamos no fundo... Talvez desse tempo. Continuei rabiscando furiosamente a tradução com a ajuda do Sr. Chico Xavier, enquanto Brandon copiava coisas mais sem sentido ainda da minha tradução instantânea de última hora. O professor começou a explicar a aplicação de Runas Celtas e magias rúnicas, mas nem dei atenção.

- Oi? O que você disse? – perguntei baixinho, enquanto escrevia, quando Brandon fez um comentário. – Que que tem o corvo, a serpente e o texugo? Cara, você bebeu antes da aula? – sério, acho que escamosa Ariel e seus runs, fizeram mais vítimas por aqui... – De que jornal você tá falando? Não vi nada, nem fui tomar café hoje. – meus olhos se arregalaram quando ele falou, parecendo apiedado. – Claro que eu não to sofrendo de anorexia, cada ideia... – mas a notícia seguinte que me espantou. – EU E QUEM? – me levantei da carteira com o choque derrubando sem querer a mesa, pergaminho, Silábario e Brandon, recebendo olhares de toda a sala. – Desculpa professor, meus... – olhei pra o lado e improvisei. Me abaixei rapidamente. – Lápis... Eh, os lápis caíram. – apanhei rapidamente e me sentei ainda em choque e me virei para o Brandon, deixando o dever por fazer de lado. – Ma... Mas... Mas quando foi isso, senhor Merlin? O.O

O professor continuava fuzilando a gente com o olhar, mas não importava, tinham coisas ali que precisávamos resolver urgentemente. Porque estavam difamando minha humilde e nobre pessoa texuga por esse castelo! Nego iria ser esfaqueado... Ò.Ó




... Continues!

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MensagemAssunto: Re: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeSáb Ago 04, 2012 8:17 pm


Brandon vinha do Salão Principal, normamente os alunos daquele castelo se reuniam no local do café da manhã e seguiam em bando para a aula que teriam. Isso era o normal no ano passado, mas como todos estavam tendo os seus testes vocacionais e o de Brandon ainda não tinha sido revelado o resultado ele ainda tinha que cumprir o calendário de aulas a um aluno normal. O rapaz subi lentamente, e tinha a companhia de sua amada, Helena, os dois formavam um casal bonito e exemplar, era isso que ouviu de Pandora e de Cassidy. Ele não via dessa forma, apenas se amavam, e não conseguiam viver separados, por mais que a noiva sempre o mandasse ficar com os amigos, Brandon não conseguia manter-se afastado dela.

E toda vez que estavam juntos Brandon tinha uma coceira na língua, tinha uma vontade de lhe contar que estava planejando um jantar e de que seria um jantar de gala e romântico, só para os dois. E que os amigos seriam garçom e maître, alem de estilistas, mas aquele era um jantar segredo, e como segredo tinha que manter a boca fechada.

Helena caminhava ao seu lado nas escadas e antes que ela entrasse na aula ele a puxou de lado e a colou na parede, roubando-lhe um beijo úmido e caloroso rapidamente, antes que alguém pudesse ver os dois se pegando nos corredores no meio de uma aula. E ela sorriu envergonhada e mordeu o lábio dele de leve. O rapaz retribui com um sorriso satisfeito e olhou para a escadaria ouvindo barulho de mais alunos chegando.

O casal se separou quando entraram na sala e o professor observou os dois se afastando, cada um para um lado. Eles eram prometidos, namorados, noivos e futuros casados. Mas sabiam diferenciar a vida particular das tarefas, e Brandon quanto Helena não se envolviam no trabalho do outro, e sempre faziam duplas distintas. Quando ficavam juntos era para estudar, ou para um ajudar ao outro sobre as matérias que cairiam nas provas, ou nas tarefas extraclasse.

A dupla de Brandon era seu amigo texugo, Mile Davies. E o seu companheiro já estava no seu posto, mas não parecia nada bem. Brandon jogou suas coisas na mesa e o rapaz pareceu pela primeira vez ter notado a presença do grifinorio no local. Bom dia, Brandon! Bom dia, Mile! Brincou com o pensamento. – Está criptografando o quê? – riu, ele era divertido e sempre alegrava estar com o amigo, mas naquele momento não parecia o mesmo cara divertido de outros tempos. Bem, apesar da apreensão ainda era divertido, ainda mais vendo ele atacar seu material e procurar por uma tarefa da aula passada. Que tarefa? – Calma, Mile!

- Se tinha alguma tarefa eu não fiz... – confessou, tentando resgatar de sua mente o que tinha se passado na aula anterior, e nada lhe veio. – Não fazendo... – respondeu cansado, e retirou da mochila um jornal bruxo muito estranho. Olhou para o amigo desesperado e retirou um pergaminho novo e o tinteiro com a sua pena. Esticou o pescoço para o amigo ao lado e tentou copiar algumas coisas que ele escrevia, mesmo não entendendo nada. Como alguém pode decorar Runas? Pensou escrevendo, e tentando mudar as palavras para que nada parecesse igual. Mas nem a cópia estava sendo interessante. Enquanto Mile empacou para traduzir uma figura ele desviou o olhar para a mesa, para mais precisamente o jornal anterior.

Nossa angelical GWENEVIRE foi pega aos amassos com o texugo mais olho junto Ecom tendência a grandes desastres pirotécnicos, de toda Hogwarts.
Já disse que essas garotas lufanas estão me surpreendendo? Pois estão meus queridos, elas não querem ficar mais com a toca vazia e é por isso que não param. Mas tudo bem, eu entendo que esse corvo fajuto, intitulado Tristan, se acha a ultima gota do suco de abóbora e todas sabem que ele não passa de um safado, que não pega nem resfriado. Sendo assim, acho que QUASE posso te entender querida… Quase, talvez se o senhor Davies não fosse tão anoréxico, ele daria pra um caldo. Quem diria que ele pode ter uma boa pegada?


- Ei, Mile! – o chamou, enquanto seu amigo parecia ter recebido o espírito de Thor, ou de Odin para as runas. – As noticias desse jornal é sobre Hogwarts... E tem uma sobre um corvo, uma cobra e um texugo disputando a mesma garota... – rindo acabando de ler a noticia. E se surpreendeu com o final, olhou para o amigo, e o agitou pelo braço, chamando a atenção. – UM TEXUGO! UM CORVO! UMA COBRA! – gritou, não havia percebido que o professor já tinha começado a aula. - Não bebi nada, Mile. Está tudo escrito nesse jornal! Você não viu? – apontei para ele e sussurrei, a maior preocupação não era a noticia de seu amigo, mas era saber que o professor do outro lado da sala observava a dupla e com certeza desconfiava de algo. Seu olhar foi do texugo para o mestre e retornou lentamente. Se você estiver tramando algo e não que me contar, arranco a força a verdade. – Aqui tá falando de você, que você sofre de anorexia... – parou e releu a noticia. – Na verdade, que você tem o biótipo de anoréxico... E que mesmo assim andou aos amasso com a Gween Holland – com certeza Mile Davies não era o tipo de pessoa que gostava de ouvir noticias sobre a sua pessoa, e então teve que aparecer para a classe toda, aparecer não diria, pois não é do seu feitio, mas ele podia pensar um pouco antes de fazer as coisas...

Brandon caiu da cadeira, e tudo que tinha na mesa foi ao chão principalmente o jornal com as noticias da escola e as tarefas atrasadas dos dois. O leonino ficou ao chão tentando não levantar e acertar a fuça do texugo com um soco. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... Respirou fundo e então ouviu o amigo tentar achar uma desculpa para o professor. O ajudei a arrumar as coisas, bem, o jornal já era. O garoto tinha sido tão desastrado que o tinteiro caiu sobre o jornal e umedeceu o todo de tinta, e o que era um jornal adolescente bruxo de Hogwarts agora parecia mais uma folha negra. Brandon levantou o jornal do lado de fora da mesa e deixou pingar algumas gotas ao chão. Aqui está a minha tarefa sobre... Sobre o que era mesmo? Olhou para o amigo texugo e sorriu, teria que agradecê-lo depois, depois que ele esclarecesse aquela história.

- Quando eu não sei, só sei que meu amigo, não me contou nada... – o tom de voz não era feliz, bem deveria estar feliz pelo amigo ter beijado uma menina finalmente, só Merlin e Morgana sabiam o quanto Brandon o tentou ajudar o rapaz a conseguir uma garota. – E pensei que você soubesse que a Gween é comprometida, e mais que isso ela é nossa amiga! – resmungou quase sussurrando. Estava desapontado com o amigo, mas não podia descontar nele, pois as noticias poderiam ser da semana passada, e eles nem tiveram tanto tempo juntos para trocar informações. Olhou para o rapaz que ainda parecia perplexo com a noticia de ter pegado uma garota, ou que essa garota era a Gween.

- Acho que vou ter que manter a Helena afastada de você... – comentou pensando no assunto. – Ou posso confiar que manterá esses seus lábios de mel longe da minha noiva? – brincou, sabia que podia confiar no amigo, mesmo ele com aquela cara de que o mundo parecia acabar. – Você não deveria estar assustado... Agora todos sabem que já beijou alguém! – caçoou e riu um pouco alto. A risada saiu um pouco mais alta do que deveria e aquilo atraiu a atenção de todos no local, principalmente de quem não deveria, o professor.

O homem parou a aula e olhou para a dupla e sorriu de canto, acho que aquele sorriso não era amistoso. O que ele quer? Perguntou a si mesmo e olhou para o amigo que estava rubro, como a cor da casa Grifinória. Então após o silêncio dos dois o professor retomou a aula, e algo lhe dizia que aquela seria a ultima vez que ele pararia a aula, era melhor prestar atenção, ou a próxima tarefa era uma detenção e com certeza uma detenção com aquele homem não seria nada amigável para nenhuma das partes. Mas parecia que seu amigo não queria manter o silencio.

- Como assim não é verdade? – indagou e abaixou a cabeça, para que o sussurro da conversa fosse só entre a dupla. Se não quiser me contar tudo bem, só diz que a beijou, ficaria satisfeito... – Mas tinha uma foto de vocês dois se beijando... – não adiantava falar seu amigo tinha acabado com a prova, talvez Helena ainda tivesse o jornal, pois ela comentou sobre o assunto no café da manhã. Olhou para a amada e voltou a olhar para o amigo. – Como montagem?! Você está me enrolando e não quer me contar... – disse um pouco mais alterado e voltando a se recompor na cadeira. – Sou teu amigo, não deveria manter segredo entre os amigos... – desviou a sua atenção para o professor e pegou o tinteiro do texugo para molhar a pena e escrever no pergaminho verdadeiro da tarefa o que acontecia na aula.

Olhou pelo canto dos olhos o amigo que não prestava atenção na aula e ainda parecia pensar como tudo poderia ter acontecido. Brandon não era daquele jeito e então pousou a pena no tinteiro e se virou para Mile. – Cara, você deveria estar bêbado, ou enfeitiçado... – sugeriu sussurrando e observando o professor tossir a frente de todos. – Eles não podem simplesmente sair difamando alguém? Se for mentira, como fica a Gween? – indagou.
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MensagemAssunto: Re: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeSáb Ago 04, 2012 10:23 pm

In the Runes

Oh my dear Gosh!


Meus olhos continuaram arregalados após o primeiro choque. Como assim eu tinha ficado com a Gwen? Isso era impossível! Nós nunca nos beijamos! Quer dizer, as vezes ela grudava no meu braço quando eu acompanhava ela as aulas, mas tudo era extremamente inocente. Coisa de amigos! Nós nunca nem sequer tivemos um contato assim... Desse tipo! Ela estava com o Kennel da sonserina, e embora eu sempre alertasse ela sobre o perigo dos escamosos eu jamais sairia agarrando ela, desejando vingança contra escamosos.

- Eu não te contei nada, porque nunca aconteceu nada! – ralhei baixinho, dando um cutucão nas costelas do Brandon que não parava de fazer brincadeiras. – Mas ela é minha melhor amiga, filho de Merlin! Por que eu iria simplesmente dar uns amassos nela? Até o começo do ano eu gostava e estava com a... – não importava, fiquei quieto e remoi a notícia, sob o olhar fuzilante do professor.

Mirei por um tempo parado o meu pergaminho de dever que supostamente devia ter feito antes da aula. Aquilo era assustador, tipo como eu iria explicar isso? A Gwen talvez não estivesse nem sabendo, então o choque seria grande, mas eu também não tinha culpa nisso. E além do mais, e se ela brigasse com o Kennel por causa disso? Não que sonserinos fossem os caras legais que eu gostaria de ver com as minhas amigas, mas também me sentiria culpado se ela ficasse triste por causa de uma notícia dessas me envolvendo.

- Nem começa Brandon! – resmunguei, quando ele falou em afastar a noiva prometida dele. – Claro, pode deixar, vou ficar com meus lábios de mel bem livres na Floresta Proibida, talvez uma ursa me ataque e sacie esse meu desejo incontrolável de beijar seres do sexo feminino! – eu fui irônico ok? E acho que todo mundo me olhando novamente enquanto o professor escreve na lousa não é um bom sinal. Ainda mais quando eu e o Lewis treinamos cantadas nada saudáveis em meninas no ano passado. Abaixei a cabeça e murmurei de canto. – E eu já beijei assim... A Anny! - senti que estava enrubescendo.

Mas o grifinório riu alto, e novamente chamou a atenção para nós. Corei violentamente. Definitivamente aquela aula de Runas Antigas não iria acabar bem. O desastre pedia para acontecer a qualquer momento... O professor parou a aula, e nos olhou de alto a baixo. Sabe aquela sensação de que a morte está a dois dedinhos da sua face e você deu um tapa na cara do perigo? Pois é. E o sorriso maligno do professor não parecia nada do tipo: “Continuem! Contem-me mais da vida romântica de vocês. Estou fascinado!”. Pós o constrangimento, o professor novamente retomou a aula, mas ainda haviam coisas que não estavam esclarecidas... Fingi escrever e abaixei a cabeça.

- Só pra você saber, não é verdade. Eu nunca tive contato com os lábios da Gwe... – fiquei calado por um instante e subitamente uma coisa veio a minha cabeça... Na semana passada. Eu fora até a margem do lago para treinar animagia. E sem querer uma avelã caiu da árvore justamente quando virei arminho, não consegui controlar meus impulsos e pulei no lago atrás da fruta. A última coisa que me lembro é de me transformar novamente em Mile de carne e osso, engolindo litros de água e a Gwen me salvando. Em seguida eu estava deitado na grama, cospindo água e a face dela próxima. A respiração boca-a-boca... O.O

- Céus! Alguém viu! – me dei conta então de onde surgira a fofoca. – Não... Deve ter sido montagem, não tinha ninguém por perto na hora e... Não teria como ninguém ter visto... – olhei de esguelha para Brandon, ainda assustado. Mas ele parecia ter entendido que eu fizera uma confissão e ria. – Brandon, você não tá entendendo! Não nos beijamos. Ela me salvou! Quase me afoguei no lago semana passada e ela me tirou de lá, fez os primeiros socorros. – mas tinha sido tudo tão rápido e inocente, que eu nem tive tempo de entender, só consegui agradecer a ela com um abraço trêmulo e molhado, antes de me secar. – Não, eu não estava quimicamente alterado nem azarado, só estava... – travei. Eu não podia contar que era animago para o Brandon. Tia Mila me alertara, animagos ilegais não eram bem vistos... E não podíamos contar.

O professor tossiu na frente da sala, e eu corei ainda mais em silêncio. Aquela era a primeira vez que eu ficara completamente constrangido na sala de aula. Isso explicava simplesmente tudo! As pessoas olhando pra mim, dando risinhos... Não era certo e nem era justo, a Gwen sair difamada nessa história. O professor continuou falando como se a tosse tivesse sido momentânea...

- E eu não sei? Vai ser mais difícil pra ela explicar do que pra mim... – e ainda mais se a notícia chegar a família dela. Gelei por um momento por pensar. Os Holland definitivamente não eram nenhum pouquinho compreensivos. As vezes eu ficava até com dó da Gwen quando ela chegava de casa com marcas, de certos “treinos”. Se uma coisa dessas chegasse nos ouvidos do Sr. Holland, preparem meu túmulo, teremos um futuro texugo esfolado. – E se a família dela ficar sabendo? - verbalizei meu medo.

Mas dessa vez, nem eu e nem o Brandon tivemos tempo de responder, porque o professor Blake foi mais rápido, e ninjamente apareceu as nossas costas, interrompendo a aula sem percebermos, e quando demos pelas nossas pobres vidas, estávamos pendurados pelos colarinhos na mão do professor que nos levantava para que toda a sala nos visse.

- Pode se saber o que de tão interessante vocês tanto cochicham? – a voz era gélida e o sorriso de maníaco da serra elétrica me fazia sentir que minha alma queria sair correndo do meu corpo sem dar um tchau nem uma despedida inocente. – Sei que as runas de Odin não são o assunto mais badalado do momento, não tanto o quanto a espetacular vida amorosa e sentimental de vocês. Mas o que acham de compartilhar conosco? Ficaríamos muitíssimo interessados em saber como dois jovens grifinório e lufano conciliam suas conquistas com as aulas. – a voz não era nada convidativa, e embora eu quisesse dizer “Nos chame para uma cerveja amanteigada qualquer hora ‘fessor, e podemos trocar experiências de como se afogar e ser salvo pela sua melhor amiga...”, mas o meu senso de perigo não deixou e tudo que saiu foi um muxoxo de pânico do tipo "Uah!" e minha cara ficando roxa de vergonha. Brandon não fazia um papel mais digno... Estávamos ambos congelados.

- Não? Que pena. – os olhos dele percorreram a mesa e se fixaram no jornal de fofocas manchado de tinta e os deveres escritos na correria. – E ainda trazendo revistas de fofoca para a aula! Tsc, tsc. Pensei que meninos não se interessassem por essas coisas. Vocês são mesmo meninos, certo? – eu não sabia se ficava com mais vergonha da bronca em si ou da sala inteira rindo de nós. Ele apanhou os deveres e aí sim eu soube que seríamos torturados lentamente até a morte. – Isso, fica comigo Sr. Lábios de Mel Davies. – ele tinha escutado a conversa e agora sim eu estava a um dedinho de uma parada cardíaca. – Não, Sr. Caridade Para Com os Pobres Animais Leobald, sem argumentos. – se ele estava falando aquilo, os professores haviam lido... e Merlin! O.O – Os dois para fora. Já. Me esperem ao fim da aula.

Andamos como quem caminhava sobre a prancha na direção da boca de um tubarão. E foi nesse momento que eu soube o quanto uma fofoca podia ferrar a minha vida...




... Continues!

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MensagemAssunto: Re: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeSeg Ago 06, 2012 5:54 am


Anoréxico e olhos juntos... Lembrar daquelas palavras fazia Brandon querer ri, de tudo e se o Mile não tivesse com aquela sua cara de apavorado e apreensivo, poderia pelo menos dar risada do que a jornalista havia dito sobre ele. Meu irmão sempre disse para tirar o lado bom das coisas, principalmente quando elas forem ruins.. Mesmo assim seu amigo não parecia nem feliz e nem contente.

E desde o começo da aula a dupla tinha chamado a atenção de todos, e principalmente do professor tatuado e com o tipinho de cara que você não confiaria nem quando precisasse morrer. Ele olhava para a dupla ao fundo com aqueles olhar continuem, sei que minha aula não é interessante, mas será que vão conseguir se eu lhes cortar a língua? Ter aquele pensamento vagueando sua cabeça não lhe fazia bem, e muito menos era saudável.

Brandon olhou para o amigo que ainda mantinha o rosto rubro, com vergonha de ter confessado o que lhe aconteceu. Não foi uma confissão é claro, ele finalmente explicou como tudo tinha aconteceu, mas sentia que ainda mantinha segredos no ar, entretanto o leão não iria forçar a barra. Se já foi difícil tirar isso dele, quanto mais saber o que ele fazia perto do lago. – Cara, você se beijaram! – soltou. Por mais que o fato de terem tocados os lábios um do outro foi em forma de respiração boca-boca para a salvação do amigo, ainda tinham se beijado, não como os jornais diziam, mas tinham. E provavelmente as coisas não eram sempre fáceis em Hogwarts, quando se vive no meio de muitos adolescentes que tentam ser adultos, e com atitudes daquelas não chegariam a nada. Senti como o amigo estava, se colocou no lugar dele, e tentou pensar em como poderia o ajudar.

Sentiu um frio descer pela sua espinha ao lembrar da família da Gween. Já tinha ouvido falar neles, principalmente no pai e no irmão mais velho. Buscou na memória e relembrou que foi uma conversa com o pai, uma das poucas que tiveram. - A família Holland, é uma família tradicional bruxa, e uma das mais poderosas, fico feliz de ter o contato com um homem de tal calibre. Ele é astuto e muito orgulho. E seu filho segue os seus passos... – sabia que aquilo era para ele, pois nunca seria igual ao pai. – Pensei até em casar você com a filha deles, mas acho que seu casamento com os Manderley será bem mais proveitoso... – a única coisa que soube daquela conversa foi lembrar de que seu pai o usava, sim, teve um filho para poder o usar como objeto de troca em sua fidelidade com famílias poderosas.

- Pode se saber o que de tão interessante vocês tanto cochicham? Com certeza você não vai querer saber! Pensou em responder, mas sua língua manteve na boca e isso o fazia ainda sobreviver. Mas tinha que confessar que sua pele estava mais branca ao ouvir a voz do professor para eles. - Sei que as runas de Odin não são o assunto mais badalado do momento, não tanto o quanto a espetacular vida amorosa e sentimental de vocês. Mas o que acham de compartilhar conosco? Ficaríamos muitíssimo interessados em saber como dois jovens grifinório e lufano conciliam suas conquistas com as aulas. – desviou seu olhar do professor para o amigo ao lado e tentou procurar alguma saída, mas o texugo parecia perdido com tudo, principalmente pelo professor começar a se aproximar deles.

ACORDA MILE! ESTAMOS PERDIDOS! – quis o chamar, mas a única coisa que conseguiu foi pisar no pé dele, e sabia que isso não era uma boa solução, já que todos haviam percebido seu movimento para trazer o amigo para esta orbita. - E ainda trazendo revistas de fofoca para a aula! Tsc, tsc. Pensei que meninos não se interessassem por essas coisas. Vocês são mesmo meninos, certo? – Claro que somos... Esse é minha tarefa da aula passada... – comentou, mentiu e o professor sabia que era mentira. Não iria minimizar nada, apenas arriscou, e como já suspeitava não teve sucesso. E para piorar a situação o professor não só apanhou o jornal manchado de tinta, como as tarefas, e Brandon lembrou-se que na tarefa ele havia anotado o que estava acontecendo na aula.

Mas o rapaz leonino explodiu em risada quando o professor disse o apelido que Brandon havia dado ao amigo. Junto com ele alguns outros alunos riram, uns por não gostar do texugo e outros por conhecê-lo bem, e saber que ele não conseguia beijar nenhuma garota naquele castelo. Mas logo o rapaz ficou em silencio ao ouvir o professor falar sobre ele. Sentiu seu rosto ficar vermelho e aquilo não era por ter rido tanto do amigo. – Mas... – tentou interromper o professor, mas não conseguiu êxito.

Aquela seria a sua primeira detenção no ano, tinha prometido para Lena que não faria mais, que tentaria se comportar. Mas percebem como são as detenções que chamam o Brandon, e não o Brandon que chama as detenções. O Rapaz era um cara quieto, e até tentava manter a paz no local. Antes de saírem da sala ele olhou para a prometida, e diferente dele ela não parecia tão calma e contente. Aquilo e o machucou por dentro, não queria que ela ficasse assim com ele. Entre os dois através do olhar se dizem muitas palavras.

- Ei, Mile, não fica assim... – comentou quando saíram da sala, Mile mesmo que teve que fechar a porta. – Ele me chamou assim por eu ter dado um cachorro para a Pandora... – pensou encostando as costas na parede e cruzando os braços na altura do peito observando o amigo ir da direita para esquerda e da esquerda para a direita. – Tem alguma coisa que quer me contar? – indagou tentando puxar assunto. – Que Pandora?! – rindo da irônia. O mesmo que aconteceu a ruiva estava acontecendo com o texugo. Nem o leonino sabia direito o que tinha acontecido, mas pelo menos lembrava de quem estava na estufa. – A cobra... A ruiva... – tentou ajudar ele a lembrar. – Essa mesmo... – sorriu. – Dei um cachorro em forma de desculpas, mas pelo que parece o corpo docente desta escola não ficou satisfeito com meu presente. – pensou um pouco. – Eu sabia que ela queria um cachorro, tenho alguns informantes. – disse com ar de misterioso.

Tirando a surpresa do Mile em eu ter feito as pazes com o inimigo, a surpresa do Brandon era ainda maior. Aquele jornal mal tinha começado a circular e já estava causando furor na escola, as noticias poderiam ser verdadeiras, mas eles distorciam tudo e não seria nada agradável se tivesse o nome de Helena envolvido. Precisava saber quem estava por trás de toda aquela armação. O novo diretor. – Também acho que precisamos desmascarar esse infeliz.
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Mile Davies
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MensagemAssunto: Re: 08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada   08.09.1805 - Gossip can be dangerous - RP Fechada Icon_minitimeTer Ago 07, 2012 11:13 pm

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