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Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem!
 
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 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada

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Mile Davies
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Mile Davies


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MensagemAssunto: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeSáb Jan 19, 2013 1:45 pm

The cards heart

Some nights, i wish that my lips could build a castle!




Dia: 20 de Fevereiro de 1806
Hora: 10 horas da manhã
Clima: Manhã fria e nevando

Participantes
Mile Davies
Sarah Dellatorre
Damian Pallacci





- RP Fechada -

Mile Davies & Sarah Dellatorre
Saguão de Entrada Hogwarts



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Última edição por Mile Davies em Dom Jan 27, 2013 11:31 pm, editado 1 vez(es)
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Mile Davies
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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeSáb Jan 19, 2013 3:14 pm

Future view

Let play the cards!


- Droga de escola!!! Droga de aulas de Adivinhação!!! E mil vezes droga de trabalho de necromancia!!! – resmunguei enquanto seguia pelo corredor irritado, batendo os pés. Na minha mão, um pedaço de pergaminho com um gigantesco "D" de Deplorável estava estampado em vermelho.

Antes que vocês perguntem por que eu estou amaldiçoando o mundo, deixa eu me explicar. A situação é a seguinte: tive que fazer um trabalho sobre Necromancia Romana pra aula de Adivinhação, até aí tudo beleza. Mas como eu não sou nenhum maníaco sanguinário duvidoso de toga do templo de Apolo, me recusei a sair esfaqueando galinhas e vendo vísceras de bichinhos inocentes... A solução que eu encontrei, junto com o James, foi utilizar bichinhos de pelúcia. E depois de afanar e dilacerar as pelúcias das minhas colegas de casa (e quase ser esfolado na sequência por um bando de texugas sangue nos olhos...), consegui fazer um trabalho decente.

A professora Adelaide ficou encantada com a coisa toda, me chamou de “Nostradamus Adolescente” e tudo mais, mas daí ela me pega uma gripe draconiana asiática em circunstâncias extremamente suspeitas e o novo professor, o tal Steve decide ‘recorrigir’ os trabalhos. Resultado? Acabei de receber o pergaminho corrigido com um “Seu trabalho está Deplorável e apresenta graves erros metodológicos”. Daí eu vejo que risquei com giz um círculo de necromancia no chão da toca (e tomei uns berros da tia Helga por isso), fui brutalmente espancado pelas minhas colega de casa e gastei galeões pagando o James por nada... Pois é! A TOA MANO! ¬¬

- Insatisfatório tá a fuça dele... – praguejei em voz baixa, amassando o trabalho na mão.

Continuei andando em direção ao Salão Principal. Eu precisava de alta doses de glicose urgentemente pra me acalmar, e eu só encontraria isso me afogando numa jarra de suco de abóbora. “Mas Mile, uma nota ruim não é o fim do mundo!” vocês vão me dizer, mas a questão é que o Gringotes exige notas no mínimo acima de “Excede Expectativas”. E isso significa que ou eu faço um trabalho substitutivo e tiro “Ótimo” pra compensar, ou posso dar adeus a vida de futuro caçador de tesouros. E como se não bastasse ainda tá rolando o maldito torneio pela frente... “Oh Gosh, eu vou morrer! x.x” Virei o corredor e trombei com um corpo em movimento.

- Oh, desculpa Sarah. Não vi você... – segurei a garota pelos ombros, evitando que ela caísse para trás. – Não estou distraído não, só estou com raiva. – argumentei mostrando o pergaminho. – Adivinhação, a santa arte da charlatanice! Que matéria poderia ser? – tudo bem que eu tava quase pedindo clemência em Runas Antigas, passando raspando em Astronomia, e sobrevivendo bravamente em todas as outras... Mas Adivinhação é tipo a matéria mais fácil do mundo! Se você vai pra todas as aulas, toma os chás certinhos, vê agouros de morte em toda bola de cristal e tudo mais, tira notas boas... – Deplorável! Tá vendo? Minhas tias vão me trucidar... - menos a tia Frida, essa vai dizer que sempre soube que eu não tinha massa cinzenta. - E ainda por cima tem o torneio. Eu não tô dormindo, eu não tô comendo, eu não tô respirando, tem um milhão de trabalhos pra fazer... CÊ TÁ ME ENTENDENDO? EU VOU MORRER!!!

Acho, e apenas acho, que a Sarah sentiu meu pânico. A corvina ainda tentou me tranquilizar e me sentou num dos degraus da escadaria. Talvez ela tenha percebido que eu estava a apenas um dedinho de ter uma crise de nervos, o que poderia me levar a fazer uso ilícito de entorpecentes e calmantes em doses cavalares, resultando em um futuro texugo dependente químico, se envolvendo no tráfico de pó de flu nos becos de Londres, com uma possível detenção em Azkaban, onde eu tatuaria um dragão chinês e uma caveira no peito, entraria para uma sociedade secreta do crime, e que acabaria a velhice numa casa de recuperação de bruxos narcóticos, cercado de outros elementos viciados e com tique nervoso. E se vocês pensam que o último Davies vai acabar a vida assim, estão redondamente enganados! u.u Percebam como uma nota ruim pode destruir sua vida...

- Não sei! Eu acho que pra recuperar só fazendo outro trabalho pra substituir... Mas eu não faço ideia do que pesquisar! Tá me entendendo? – dei um muxoxo de impaciência e mordi o lábio em desespero. A menina se voluntariou. – Você me ajuda? Mas você nem faz Adivinhação... – olhei de canto para ela. – Mas não vai te atrapalhar em nada? – a garota sorriu e negou. – Bom, eu aceito. Agora não faço ideia do que pesquisar... – e a menina deu a ideia. – SARAH VOCÊ É UM GÊNIO!!! Mas tem um problema... Eu não sei onde achar essas coisas de tarot. – e a garota novamente solucionou a questão. – Ok, vou começar a desconfiar que você tem todas as soluções possíveis. Onde você conseguiu um baralho desses? – comecei a rir da garota. – Então o que estamos esperando? Vamos jogar as cartas! o/

Spoiler:



... Continues!

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Sarah Dellatorre
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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeDom Jan 20, 2013 2:20 am

Hoje estava um dia lindo para ler! Ok, estava praticamente uma nevasca lá fora e mais frio que no Polo Norte, mas você me entendeu... Era por isso mesmo que estava bom para ler. Não dava pra ficar lá fora por causa do frio, e eu estou com tédio. E a melhor maneira para não ficar com tédio (pelo menos pra mim) é ler um bom livro!

Eu estava na Biblioteca sentada em uma das mesas lendo O Silabário de Spellman e havia pelo menos mais dois livros do meu lado. Tudo bem que eu não faço Runas Antigas, e o Henry me dá arrepios, mesmo sendo um pedaço de mal caminho mas é bom aprender coisas novas! Eu gosto, pelo menos. Tá, esse negócio tá começando a ficar complicado... E eu não tenho Runas pra conferir as coisas...Ok, próximo! Hum... Transfiguração... Olha, eu até gosto da matéria e eu preciso realmente praticar, mas o tio Damian deixa tudo tão insuportável! Ok, ele está too abatido por causa da filhinha (linda por sinal!), mas parece que ele não gosta da vida! Desde que o conheço ele sempre foi assim... Juro que não entendo.

Fechei o livro com tanta força que meus cabelos voaram para trás. Me levantei e guardei os livros nas prateleiras. Precisava de novos ares. Não estava conseguindo me concentrar direito para ler e quando isso acontece, é melhor parar. Saí da biblioteca com a mochila nas costas e andei sem rumo pelo castelo. Meus pensamentos estavam a mil, e precisava fazer alguma coisa para dissipar as ideias. Estava andando normalmente pelo corredor quando alguém quase passou por cima de mim me atropelando tombou em mim.

- Ai! – reclamei, sentindo um par de mãos me segurando pelos ombros. Ah, por favor, que não seja o tio Damian... Ah, tudo bem, é só o Mile. - Oi, Mile! Que aconteceu? Tá distraído é? – perguntei. Ele disse que estava com raiva e franzi a testa enquanto ele me mostrava um pergaminho com um grande D no topo.

O texugo começou a falar todas as coisas que o estavam incomodando e eu percebi que ele estava sobrecarregado com tudo aquilo.

- Calma Mile. Tudo vai acabar bem, relaxa. Vem aqui, senta um pouco... – coloquei a mão em suas costas e o fiz sentar na escadaria - Olha, eu sei que está sendo difícil conciliar com tudo... eu também estou passando por isso! – me apressei em dizer quando ele me lançou o olhar “não diga!” – Mas o negócio é fazer uma coisa de cada vez. Já deu certo antes, por que você não iria conseguir agora? - dei um sorriso encorajador para o garoto que pareceu se acalmar um pouquinho - Mas então, não tem nada que você possa fazer? Conversar com o professor, talvez...? – em todos esses anos de escola, eu aprendi que às vezes se você falar com o professor ele pode te dar uma ajuda... se você for uma pessoa interessada, claro. – Entendo... Hum...Ah, Mile, se você quiser eu posso te ajudar – ofereci e o rosto de Mile se iluminou com a ideia - Não, mas e daí? Eu gosto de novas informações! Claro que não vai me atrapalhar, Mile! – sorri.

O problema agora estava no que pesquisar para o trabalho. Bom, a única coisa que eu sabia de Adivinhação era o que minha tia fazia... Ela não era minha tia de verdade... É a mãe da minha melhor amiga, mas é como se fosse da família. Confio bem mais nela do que no tio Damian, que e meu tio de verdade, só pra você ter uma noção! E ela sempre joga tarot pra mim... Ah! É isso!

- Mile! Já sei! Você pode fazer um trabalho sobre tarot! – sorri, já imaginando uma mesa cheia de cartas, incenso, velas, cristais, um copo d’água e um pêndulo - Ah, isso não é um problema! – me virei para a minha mochila e tirei de lá uma caixinha contendo um baralho de tarot - Hahaha! Minha tia me deu de Natal... Ela me ensinou um pouquinho, mas eu preciso praticar.

Agora o texugo estava de bom humor. Sorri para ele e me levantei:

- Vem! A gente precisa arrumar um lugar pra jogar as cartas... Uma mesa pelo menos... E as pessoas precisam saber que nós estamos fazendo isso... Vamos nos preparar! – saímos correndo escada acima, à procura de mesas. Deveria ter pelo menos uma sala aberta para que pudéssemos entrar e pegar as coisas.

Dez minutos depois estávamos no meio do corredor com uma mesa à nossa frente, o baralho de tarot e um pergaminho grudado à mesa com os dizeres “Prevendo seu Futuro no Tarot”. Mile queria colocar umas coisas mirabolantes, mas eu não deixei. Achei que “Tem agouros te perseguindo? Venha ver o que você pode fazer com o Tarot!” não iria ajudar a atrair as pessoas. Coloquei um lenço na cabeça, dando um nó atrás puxando as pontas para a frente do meu corpo.

- Que é? Estou entrando na personagem, Mile! – falei quando ele me lançou um olhar estranho. Estávamos prontos! Agora só faltava alguém aparecer para a nossa tarefa.


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Mile Davies
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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeQua Jan 23, 2013 3:37 pm

Future view

Let play the cards!


Aquele estranho momento em que você descobre que a sua colega é uma mãe de santo e você não sabia. O.O Pois é, estou vivendo isso neste exato minuto. Tipo, eu sei que meninas são viciadas nessas coisas de horóscopo, adivinhar o futuro e tudo mais. Mas... A Sarah? Quer dizer, não que eu não esteja agradecido que ela vá me ajudar com o trabalho de recuperação de Advinhação; mas nunca imaginei que ela saísse carregando um baralho de tarot por aí, e muito menos que ela fosse conseguir preparar uma mesa branca em pleno Saguão de Entrada.

Corremos até o andar de cima, onde fui obrigado a virar burro de carga e carregar uma mesa de madeira de uma sala vazia nas costas (e quase conseguir um desvio de postura tenso para o resto da vida) até o corredor. A Sarah trouxe duas cadeiras e conjurou uma toalha de mesa branca rendada sobre a mesa. Arqueei a sobrancelha espantado e ri de canto.

- Agora só falta uma bacia com um frango morto com farofa dentro e duas garrafas de vinho ou cachaça. Ah sim! E umas conchas e cristais pra chamar os espíritos. – a garota riu e negou. – Não estou sugerindo, só pensei que você iria querer fazer o papel completo, não? – a menina se sentou e tirou um pergaminho da mochila, me sentei ao lado dela e franzi a testa. – Precisamos de uma frase de efeito... – ergui a cabeça, olhei para o nada e estendi os dedos como se traçasse uma placa imaginária. – “Tem agouros te perseguindo? Venha ver o que você pode fazer com o Tarot!” É uma boa não? – não era segundo Sarah. – Mas se o povo não se sentir intimidado com o risco iminente de morrer caindo da escada, eles nem vão dar atenção pra gente ué! – meninas... Sempre preocupadas com a bem estar mental dos colegas. u.u

Daí simplesmente do nada, Sarah novamente conjurou outro pedaço de pano e amarrou na cabeça. Não que tenha ficado estranho, pelo contrário, está até charlatanesco, mas é que bem... Se a Esmeralda passar por aqui, acho que teremos sérias chances de presenciar uma briga feminina. Na verdade, eu até acho que a ideia seria muito interessante. Duas garotas saindo no tapa, e se eu usar um feitiço Aquamenti acho que terei criado o primeiro concurso da garota da camisa molhada na história de Hogwarts... Hun... Planos para o futuro! o/

- Mas não tô falando nada! – ri da expressão de espanto da menina. – Só acho que você tá parecendo a mãe Exu Caveirinha da Torre... – abaixei a cabeça rindo dela. Sarah deu um tapa no meu ombro e chamou de chato. – Tá bom, tá bom. Se é pra entrar no papel, também vou fazer algo... – puxei a minha varinha de freixo do bolso e conjurei um pedaço de pano roxo. – Você que disse pra entrar no papel! – argumentei sobre o olhar descrente dela, enquanto também tentava me “paramentar”.

Bom, a ideia era fazer um turbante. Tipo daqueles carinhas indianos que viviam nas margens do Ganges que vi quando fui a Índia com minha família. Mas como não tenho prática nessa coisa, não saio mergulhando num rio cheio de defuntos todo dia e também não cheiro que nem eles, o resultado final foi um amontoado bagunçado de pano sobre a minha cabeça, que mais lembravam um ninho de trapos que meu gato costumava dormir. Me irritei no meio do caminho e só amarrei a coisa toda em torno da testa, mais parecendo um shake árabe cigano do que propriamente um médium ou brâmane indiano.

E é claro que se vocês pensam que vou sair espetando um pedaço de cristal na minha testa ou passar lápis preto no olho pra ficar “mais místico”, podem ir tirando o hipogrifo da tempestade! Já tenho traumas demais com bijuterias e maquiagem barata por toda uma vida... Não pretendo ressucitar María, a aluna de intercâmbio mexicana, em pleno corredor de Hogwarts. u.ú Isso faz parte de um passado negro, trágico, perdido e acidentado que vivi em uma semana desesperadoramente terrível da minha vida. x.x

- Acho que os óculos escuros ficam legais... – falei rápido, tirando de dentro da minha própria mochila. Pra me esconder? Imagina! Puff... Só vou dar uma de Oppa Gangan Style. Vão por mim, quando vocês são tão propensos a acidentes, micos e gafes como eu, instrumentos de camuflagem são essenciais e por isso eu os carrego pra todo lado. Ajudam nas fugas. Um óculos escuro, um bigode falso, um saco de pão com furo nos olhos... – Acho que está vindo alguém... Vamos lá, pose de adivinho.

Apoiei a cabeça na mão e coloquei a outra mão sobre o baralho enquanto escutava os passos. Olhei de canto pelo corredor e vi um casal se aproximando. Ambos de vermelho. Eram Brandon e Helena. Naturalmente aquele era o caminho para o Salão Principal, então ver colegas conhecidos seria uma consequência comum... Mas eu estava fazendo aquilo por nota, então não podia pensar na vergonha e constrangimento.

Os dois se aproximaram, passando pelo corredor lendo o pergaminho que pregáramos na parede. Notei que eles nos encaravam, enquanto Sarah sorria para eles convidando-os a se aproximar. Continuei concentrado com a mão sobre o baralho... E quando eles chegaram mais perto...

- VOCÊS!!! – gritei apontando para eles (e provavelmente quase causando um ataque cardíaco no casal de leões). – EU VEJO SEUS AUGÚRIOS NEGROS!!! – fixei o olhar no Brandon, que estava tendo um colapso de riso. – Não dê risada das parcas do destino, seus chacras estão desequilibrados! Vou tirar uma carta para você. – Sarah arregalou os olhos para mim e então cai na real.

Pausa para um momento de discussão: eu NUNCA joguei tarot antes na minha vida. O.O Quer dizer, como se joga? Lançamos cartas? Puxamos uma carta? E qual o significado delas? “Droga! A Sarah devia ter jogado primeiro pra eu ver! x.x” Mas eu não podia fingir que não sabia agora, perderia a credibilidade. Bem, nessas horas a gente apela para aquilo que a Advinhação faz de melhor: a milenar e santa arte da enganação e da charlatanice. Meneei a cabeça e puxei a carta de cima do baralho.

- Brandon Leobald, o destino designou a carta do “Mago”. – e virei na direção dele. – E ela diz que... Ah... Tem algum elemento de forte má influência na sua vida. (Eu falei que a Pan é uma deliquente juvenil...) E alguém pode tentar te engabelar com tramoias e sortilégios enganosos (Esse não somos nós, juro!), então tenha CAUTELA!!! – arregalei os olhos e tentei pensar em algum outro desfecho mais místico pra coisa toda. – Você tem grande capacidade (Mas isso não quer dizer que vai ganhar o torneio de mim, ok? Ò.Ó), mas precisa achar os meios para libertar suas aptidões verdadeiras (Ou seja, não se reprima.). – Sarah mordia o lábio pra não rir, e Helena parecia espantada, mas rindo. – A dama morena também exige um exame do mundo astral... – puxei a carta para Helena. – A carta da Lua... NÃO!!! NÃO PODE SER!!! – fiz uma pausa dramática e me afastei da mesa. Ué? O toque de pânico faz parte da coisa toda. – A lua é a carta da falsidade! Nem tudo que parece é! Você vai ser enganada por alguém que você confia profundamente e que joga nos dois times!!! – a garota olhou arregalada de canto para o Brandon e soltou a mão da dele. Olhem a Adivinhação separando casais... Muahahahaha! – Não se iluda com promessas!!! Elas podem ser vazias e ilusórias para apenas aproveitarem-se de você... (Nada de noivados ou casamentos hein...) Você tem escolhas difíceis no futuro e suas escolhas trarão grandes consequências!!! (Não sabia que você era um super herói! Me dá um autógrafo? o/)

Não sei se o casal sair brigando pelo meio do corredor é um sinal de que adivinhei bem. Mas a Sarah me olhava espantada.

- Ué, foi o que os prelúdios do futuro decidiram revelar, não tenho culpa! – a garota balançou a cabeça negativamente. – Ok, os próximos clientes são seus. Quero só ver!

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... Continues!

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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeSex Jan 25, 2013 12:32 am

Ok, agora Mile conseguiu fazer Helena e Brandon brigarem! Muito bem Mile! Olhei feio para ele e concordei que os próximos clientes eu que iria atender.

- Você exagerou só um pouco”Mas isso você sempre faz” – Mas calma! Só espero que eles não espalhem a notícia e afugentem o pessoal... – falei insegura ao mesmo tempo que mordia o lábio - Ah, olha! A Rikke está vindo! – apertei o braço do texugo e sorri animada para a loirinha que se aproximava - Hey, Rikke! A gente está tirando cartas... Quer tentar a sorte? – dei um saltinho quando ela riu e confirmou - Ok, então!

Abri o baralho à minha frente e pedi à garota que fizesse uma pergunta mentalmente e tirasse uma carta.

- Hum... A sua carta é o Mundo. Isso significa que haverá mudanças na sua vida – olhei para a leoa e dei um sorriso - Pode indicar êxito ou triunfo! Isso é ótimo Rikke! Será que tem a ver com o Torneio? – senti Mile se mexendo desconfortavelmente a meu lado. Afinal ele também estava no Torneio e bem nervoso com o evento. Eu também me encaixava nisso, mas conseguia lidar um tantinho com todas as emoções.- A carta também sugere de que conta com muito mais opções do que imagina. Uuuuu! Será que tem um gatinho no pedaço? Que lindinho, a Rikke apaixonada! – Enrolei as pontas do meu lenço nas mãos, toda animada. Só que aí eu reparei que a garota ficara sem graça e Mile me olhava como se eu fosse retardada. Ok! Eu paro! - Bom, como seu nome indica, o Mundo também está relacionado com viagens e pode descrever uma viagem significativa ou a mudança para outro país... Você vai voltar lá pras Terras Nórdicas, Rikke? E a gente nunca mais vai se ver? Ahhhh que tristeeeeee!!!! – saí de trás da mesa e fui abraçar a grifinória. Não queria que ela fosse embora. Ela me disse que ficaria tudo bem e retribuiu o abraço.

Quando nos separamos, Mile me olhava incrédulo. Pouco tempo depois a loirinha agradeceu e se afastou. Voltei a meu lugar e olhei para o garoto:

- Tá, bom... eu exagerei também... mas eu me emocionei! Ok, desculpa... eu me controlo da próxima vez.

Não demorou muito e mais gente estava descendo as escadas. Era Gwen e Catherine. Quando viram a “tenda” montada ali, pararam e se entreolharam. Eu já fui chamando as duas:

- Venham cá, meninas! Relaxa, a gente não morde! Hehe! Querem tirar cartas? Ótimo. – sorri e pedi que fizessem o mesmo procedimento. - Ok... Gwen, a sua carta é a Temperança. Basicamente ela significa que você deve ser mais moderada e equilibrada. Ou seja, nada de extremos, hein, mocinha? Acalma o ritmo aí nos estudos! Tem mais coisa importante na vida também! – falou a que não é viciada em livros... – Agora também é bom ter uma dieta saudável! Olha que eu te vi ontem comendo uma rosquinha enorme na aula de DCAT! Han! E também é bom ter equilíbrio na área material e espiritual... não dá pra ter os dois, Gwen. Sinto muito... – Dei um tapinha no braço da lufana e me virei para Catherine - Cat, a sua carta é a Força. Faça o que é aparentemente impossível que a carta da Força te assegurará o resultado! Se for uma tarefa complicada que te espera, (tipo a lição impossível de Transfiguração) ela te resultará mais fácil. Opa, você não quer me emprestar um pouquinho, não? – sorri pra ela - Brincadeira!! Você tem que enfrentar seus desafios com clareza de propósito e crer em você mesma, mas sem aspereza! Saiba quando parar e em que momentos seguir adiante para seu próprio beneficio. – falei com um dedo apontado para a garota, como sinal de adventência - A carta se refere aos muitos tipos diferentes de força, seja ela física, moral ou emocional. Em algumas ocasiões podem descrever um período de recuperação depois de uma enfermidade... Você está machucada?? Tá tudo bem, né? Ah tá! Hehe.

Assim que terminei as previsões, as meninas se despediram e se afastaram. Dei um tchauzinho para elas e me virei para Mile:

- Melhorei dessa vez? Exagerei? Não sei, mas acho que está ficando divertido isso aqui!

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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeDom Jan 27, 2013 11:47 pm

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- Hey! Até eu podia ter feito isso, Sarah! – dei um muxoxo de impaciência e cruzei os braços. – Faltou um pouco de mojo nas suas previsões. – olhei de canto pra ela.

Qual é? Adivinhação tem que ter um pouco de terrorismo psicológico e dramaticidade, um toque mais mágico que faça as pessoas saírem correndo descabeladas e em pânico por aí de encontro ao tarado da machadinha. É assim que fazem os grandes videntes que a gente encontra pelas esquinas por aí! Acabamos de presenciar um típico jogo de comadres. u.u

Não que eu não esteja agradecido a Sarah e tudo mais por estar me ajudando com o trabalho, mas ela bem podia ter dado uns toques nas meninas tipo: Gwen, não confie no menino de verde!”, Cathe, os prelúdios do destino solicitam que você no traga caramelos!” ou Rikke, na próxima tarefa, se você escutar um sussurro nas suas costas, pule dentro dos dentes do que quer que seja.”. Coisas assim, úteis para a vida, que marcam você...

- Eu acho que você podia ter criado um pouquinho mais a partir da carta Sarah. Tipo, você tirou a carta da força pra Cathe. Podia ter falado que ela vai vencer uma competição de alterofilismo contra trasgos! – balancei a cabeça e indiquei a ponta do corredor. – Os próximos clientes são meus.

E aí entramos num mormaço gigantesco. De repente parecia que não passava uma alma viva pelo corredor. Eu e Sarah começamos a jogar jogo da velha, rabiscar um caça palavra, até tentamos começar uma partida de xadrez bruxo... Tentei oferecer a leitura do futuro para o Frei Gorducho, mas o ser ectoplasmático falou que eu precisava ler alguns salmos e ser exorcizado, daí desisti. A tia Helga até que ficou feliz de ver que eu estava me esforçando pra melhorar em Adivinhação, mas passou longe quando tentei oferecer a chance de mostrar a carta que as parcas tinham reservado pra ela.

Então escutei mais passos no corredor da direita e vi uma sonserina caminhando em nossa direção. Ok, em situações normais eu poderia até evitar oferecer meus serviços pra uma sonserina. Mas esta se tratava da Alice. Ela era uma escamosa bem diferente das outras. Bom, ela não falava rotineiramente com nós das outras casas, principalmente os lufanos, mas pelo menos não saia tocando fogo nas nossas mochilas, pulando de trás de estátuas e enfiando uma faca na nossa jugular ou empurrando de escadas.

- Olá, Alice! – acenei em direção a ela. A garota olhou para os lados constrangida. – Sim, estou falando com você. Vem cá, rapidinho. – a menina se aproximou desconfiada. – Seguinte, vou abrir o jogo com você... Estou fazendo um trabalho de Adivinhação. Você pode me ajudar? Basicamente só vou tirar uma carta e adivinhar seu futuro. – a sonserina balançou a cabeça concordando. – Ok, vamos lá... – puxei a carta e... – TRÁGICO! TRÁGICO! É a carta do Enforcado... Tsc! Tsc! – balancei negativamente a cabeça. – Essa carta é ambígua e diz que futuramente você terá que passar por um grande sacrifício ou castigo, e não haverá chance de fugir disso. Olha, isso pode significar problemas no torneio... – comemorei internamente. CHUPA ESSA ESCAMOSOS! o/ - O outro augúrio diz que para encarar um novo problema, você deverá tentar as novas perspectivas, ou seja, apele para as novas tendências e mude de time que tu tem potencial e jeito. – virei a cara com os cinco dedos estralados na minha bochecha.

Certo, após esse tapa. Acho que minha visão do além está um pouco mais lúcida. Sarah tinha um colapso de risos na cadeira ao lado. Fingi que não era comigo e logo estava chamando a próxima garota, a menina que se aproximou era morena, tinha olhos amendoados, cheirava bem e tinha um sorriso meio travesso no rosto. Sarah deu um muxoxo de impaciência quando a colega de casa dela, Galadriel se aproximou. Ué, estamos falando de meninas! E todo ser do sexo masculino desse castelo conhece Gael Beauregard e sua fama... Por isso babamos em cima dela e as meninas acham que nos comportamos feito idiotas quando ela está perto (o que tem um certo dedinho de verdade...).

- Alô, jovem corva atraente! – ponto pra mim, ela deu um sorriso de canto pra mim. – Não pude deixar de notar sua aura quando você estava passando. Percebi que seus chacras estão bem luminosos... – juro que não estou olhando para os faróis dela. JURO! x.x – Você é uma garota bem espiritualizada... Vamos ver o que as almas dizem do seu futuro. – ainda meio desconcentrado puxei a carta. - A carta do Carro, ela traz boas notícias! – tipo eu te convidar pra gente ir ali no banco de trás... =P – Aqui diz que você é uma garota decidida, que pode usar sua vontade para solucionar relações, brigas e desejos futuros sem problemas. Força e violência (com chicotes, algemas, cordas... *---*) podem não dar certo, você deve ser calma, paciente e ser bem devagar... – certo, porque eu tô com esse sorriso bobo e imaginando coisas que não devia com ela? x.x – E um futuro amor (bem fofinho, amarelo, com um sorriso atraente, com leves tendências pirotécnicas e de família) pode surgir na sua vida. – pisquei para ela, a garota deu um risinho e me beijou a bochecha.

Sarah me olhava totalmente descrente. Dei de ombros, mas ainda continuei com um riso bobo estampado na cara e com as maçãs do rosto levemente mais coradas enquanto observa as costas da garota que se afastava. Ué? Qual menino em sã consciência resiste a Gael? E ela ainda me deu um beijo... Tá certo que segundo a Sarah eu posso contrair herpes. E foi por isso que eu limpei com álcool, querosene e clorofórmio depois.

- Certo, acho que faltam só mais dois pra eu fechar o trabalho... – anotei no pergaminho do lado. – Até que estamos indo bem, não é? Isso podia render bons lucros. – devaneei, quando notei uma outra garota se aproximando e praticamente me intimando. – Ah... Ariel? Eh... Você quer que leiamos seu futuro? – ok, esse é o momento perigoso que a gente não deve se arriscar. Essa sonserina é do tipo sangue nos olhos, massacradora de texugos inocentes. – Eh... Bem, nós já estávamos de saída e... SANTO MERLIN! Tira essa espada do meu pescoço! – cão é a vó! Ò.Ó Mas olha só! A gente oferece os serviços gratuitamente e ainda somos chamados de cão. Se eu chamar uma menina de cadela, depois o errado sou eu. – Ok, vou tirar uma carta pra você então... Calma! Tá vendo? Você tirou a Morte! – a garota se afastou e me observou incrédula. A carta tinha uma caveira com uma foice. Eu não sabia que piratas eram tão ligados a coisas místicas... – Sim, tem um ceifador de almas te seguindo. Alguém próximo a você pode morrer por sua culpa! – claro que isso é algo muito comum na vida de um pirata... – Ela diz que uma mudança importante e repentina vai ocorrer na sua vida (Tomara que seu barco afunde... u.u). Grandes transformações podem acontecer! E você não será a mesma que antes depois disso... (Que um tubarão arranque sua perna... ¬¬) Mas como um ciclo, também haverá um momento de renascimento e transformação! (Que Merlin nos salve de um fantasma desse ser. O.o) - abaixei a carta e a garota me olhava descrente. – Claro que eu não sei o que é precisamente! Você devia saber que adivinhação é algo muito impreciso...

A garota se afastou perturbada. Duvido que depois disso ela possa chamar qualquer um de cão sem pensar duas vezes que um vulto encapuzado com uma foice vai esfolar ela. Notei então que um adulto se aproximava. Murmurei no ouvido da Sarah para fingirmos que estávamos jogando monstros de duelo, mas ela me deu um tapa no ombro.

- Ah, bom dia professor Damian... – por que eu sempre tenho a impressão de que esse professor está prestes a cuspir fogo em nós? – Estamos fazendo um trabalho de Adivinhação. O senhor quer participar? A Sarah poderia tirar uma carta pra o senhor...

Dei um safanão no ombro da menina e olhei pra ela na minha típica expressão de ‘o-tio-com-cara-de-entidade-maligna-é-seu-então-você-se-vira’. E francamente, depois do fracasso monumental que foi o meu trabalho de metatransfiguração animalesca no ano passado, duvido que ele leve muita fé nas minhas predições acadêmicas. Meu trabalho já fechou e tudo que eu falo é: tenham fé no coração das cartas! o/

Spoiler:




... Finish!

Mile DaviesSaguão de Entrada Hogwarts



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Damian Palacci
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MensagemAssunto: Re: 20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada   20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Icon_minitimeSáb Fev 02, 2013 8:57 pm

20.02.1806 - The cards heart - RP Fechada Damian

- Malditos sejam esses alunos! – roguei em voz alta em meus aposentos. Estava corrigindo os trabalhos que pedi para a última aula de Transfiguração, e fiquei impressionado como os estudantes conseguiam escrever as coisas mais absurdas. Eles estavam quase se formando em Hogwarts e ainda tinham a pachorra de dizer que “Transfiguração é a Arte de transformar uma coisa em outra”. Qualquer pessoa com um Q.I. abaixo de 20 saberia disso. Onde estão os estudos mais aprofundados sobre o assunto? Onde estão as citações e maiores informações? Precisava de um tempo.

Levantei da cadeira, sem nem me dar ao trabalho de olhar para o restante do quarto. Sabia que ele estava uma bagunça. Havia pedido aos elfos para não me incomodarem, até segunda ordem. Saí do dormitório e desci em direção ao Salão Principal. Com sorte ainda teria alguma comida por ali.

Os últimos meses foram bastante difíceis. Primeiro Karina e agora Nina. Só consegui descobrir que ela havia forjado a própria morte (isso era óbvio), mas o motivo era desconhecido. E Lisandro raptando minha filha. Não conseguia entender... O que será que aquele canalha fez com a menina? Eu só queria saber se ela estava bem e feliz.

Pensava em tudo isso distraidamente, até virar à esquerda e me deparar com uma espécie de tenda no meio do Hall de entrada. Uma placa com os dizeres “Prevendo seu Futuro no Tarot” estava pendurada na parede, e me aproximei dos dois pestinhas Davies e Dellatorre com uma sobrancelha levantada.

- Bom dia. Bem que eu queria saber o que vocês dois estavam fazendo... – olhei em volta e cruzei os braços à frente do corpo – Mas infelizmente não tenho tempo para...

- Mas não vai demorar! – disse Sarah após Mile dar um empurrãozinho em suas costas. Ela não estava lá muito afim de me atender, e garanto que eu compartilhava de sua vontade. - Por favor, professor. É só uma carta. Prometo que não vai durar mais de cinco minutos.

Olhei para a garota e suspirei, apertando a ponte do nariz com os dedos polegar e indicador.

- Ok. Fazer o quê? – apoiei o queixo na mão e esperei a menina. ”Tomara que não demore muito... já tenho coisas demais na cabeça pra ficar acreditando em baboseiras como esta.”

- Sua carta é o Imperador... A figura severa; a autoridade férrea (Uau, que novidade!); o estar preparado para entrar em batalha quando for necessário; a necessidade de manter o controle (Não batendo em ninguém, tudo bem!). – Sarah olhou de mim para Mile e de volta para mim. Percebi que ela ficou nervosa com meu olhar severo, mas nada que a deixasse de continuar - Esta carta costuma anunciar que logo você receberá algum tipo de autoridade, talvez por meio de um novo emprego ou que, de alguma maneira, alcançará um nível social mais elevado (Isso sim seria bom!). – respirei fundo e levantei a sobrancelha para minha sobrinha. Começava a perder a paciência... Se ela continuasse com esse comportamento, soltaria os hipogrifos! - O Imperador te adverte que não deixe a guarda baixa e se defenda. Pode descrever uma pessoa de confiança que conhece e dotada de muito poder, de quem você pode ter certeza que fará o correto quando necessário... – ela olhou para mim e deu de ombros. - Viu? Não foi tão difícil, não é?

Revirei os olhos e soltei o ar. É, os cinco minutos ainda não haviam passado. Pelo menos isso...

- Vish... Espera um pouco tio Damian. – A corvina fez uma expressão irritada assim que olhei para ela. Eu não gostava quando me chamava de “tio”. E Sarah sabia muito bem disso. Davies olhou de um para o outro com uma sobrancelha levantada e expressão de surpresa mesclada à de confusão. O que o garoto estava pensando eu não fazia ideia, mas ele parecia ter notado algo que nenhum de nós havia.- Parece que vieram duas cartas ao invés de uma... Vou ter que ler essa também...

- Ande logo, sim? Não quero ficar perdendo meu tempo com vocês dois... – coloquei as mãos para trás e ouvi o que Dellatorre falava impacientemente.

- A sua segunda carta é a Lua*... Esta carta anuncia que nem tudo que parece é (Vai que a Rhiannon é na verdade um dragão transfigurado?). Uma situação pode tomar proporções que você não imagina; em especial se no meio aparecer algum tipo de engano ou jogo duplo... Hum... estranho... Isso se deve ao fato de que alguém está a ponto de enganá-lo, ou que não vê a situação desde uma perspectiva correta (vai ter que pedir ajuda pra alguém que cuide de dragões! Tem certeza que a gatinha não é um dragão disfarçado? Ela é meio estranha, tio Damian...). Talvez tema enfrentar os fatos e prefira esconder-se atrás de promessas e ilusões (ou de uma cara carrancuda e do mau humor!). A Lua também pode descrever um estado de confusão, encrencas difíceis de solucionar ou situações que devem ser resolvidas e posteriormente interpretadas de forma precisa. Vish... já pensou em uma consulta ao veterinário, professor?

Sarah começou a rir, e Mile me perguntou se meu sangue não estava trocado por alguma transfusão ou drogas injetáveis, juntando-se à colega as risadas. Minha paciência se esgotara ali.

- Ok, já chega! Essa baboseira de tirar cartas acabou agora! E se vocês não sumirem da minha frente em três segundos, vão ficar em detenção pelo resto da vida! – Eles pararam de repente, mas não se moveram - Um...

Dellatorre e Davies olharam para mim apavorados e desataram a correr. Onde eles pensavam que estavam para me faltar com o respeito? Depois daquilo até perdi o apetite. Saí do castelo e me transformei em corvo. Algumas horas longe daquele lugar me fariam desanuviar a cabeça. Era tudo o que estava precisando no momento.

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